Perto de completar 27 anos e com os títulos de melhor jogador do mundo da Fifa, campeão da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira e com as conquistas do Campeonato Italiano, Mundial de Clubes e Copa dos Campeões com o Milan, o jogador evangélico, Kaká, acredita que ainda não atingiu o seu melhor momento da carreira e prevê mais alegrias nos próximos anos.

Ao se dizer motivado para novas comemorações, o meia acredita que está próximo de superar as lesões que o incomodaram na atual temporada e retormar o bom momento nos próximos meses, tanto com as cores rubro-negra como com o uniforme verde e amarelo.

“Não cheguei ainda no meu auge. Acho que tenho muitas coisas para fazer, para conquistar. Acabei passando algumas dificuldades físicas por lesões, que não permitiram que tivesse continuidade”, lamenta Kaká, que destaca que o esforço diário é para voltar ao topo no futuro. “O dia em que ganhei o prêmio de melhor do mundo (da Fifa) eu levantei cedo no dia seguinte para treinar. Vi que foi muito bom, e por isso pensei em conquistar tudo de novo em seguida”, afirmou.

A oito dias de festejar novo aniversário e já no final da temporada européia, Kaká acredita que 2009/2010 pode ocorrer a sua reafirmação no futebol. Para isso, conta com a ajuda dos companheiros de Milan e Seleção para voltar a brilhar. “Primeiro vêm as conquistas positivas e depois as individuais. Por isso dependo dos meus conpanheiros. Tenho esse objetivo de voltar a ser o melhor do mundo e quero reconquistar tudo mais uma vez. Ganhei títulos e prêmios individuais, mas quero ganhar de novo”, disse o ex-são-paulino, em entrevista ao Terra TV.

“Isso é o que me motiva, o que me faz levantar e treinar todos os dias. Quero ganhar a Copa do Mundo pela Seleção, a Copa dos Campeões mais uma vez, além de ganhar o Campeonato Italiano mais uma vez”, afirmou o camisa 22 de San Siro, que também traça planos audaciosos para os próximos anos, quando pretende assumir a braçadeira de capitão na equipe de Dunga e no Milan, colocando definitivamente seu nome na história do clube rubro-negro.

“Gostaria de ser um dia o capitão da Seleção e do meu clube. São coisas que marcam a carreira do jogador e se puder acontecer, ficarei satisfeito”, disse o brasileiro, que no entanto, acredita que terá forte concorrência nos dois casos. “A fila aqui (no Milan) é longa, é grande e o capitão é definido pela quantidade de jogos, com mais presença no clube. Os próximos são o Gattuso e o Ambrosini. Tem também o Pirlo, o Seedorf, alguns jogadores que estão na minha frente. Mas precisa ver se o jogador tem vontade, eu quero e isso é um dos meus objetivos”, disse.

Já no grupo comandado por Dunga, Kaká acredita que é um dos principais líderes do elenco verde e amarelo e surge como um dos possíveis sucessores à faixa de capitão. “Acho que isto é uma coisa que vai acontecendo naturalmente, até pela troca de gerações. Vivemos um ciclo que terminou e outro que está começando e aos poucos vou me tornando importante, assim como o Lúcio, o Juan, o Ronaldinho e o Gilberto (Silva). Tenho uma grande responsabilidade no clube e na Seleção e não vejo problema em assumir esse papel”, afirmou.

Fonte: Terra

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