O autor de um relatório mensal sobre a perseguição aos cristãos em vários países classificou a Nigéria como um dos países menos favoráveis para os cristãos viverem.

Raymond Ibrahim escreve o relatório mensal Perseguição muçulmana aos cristãos, que narra os casos de perseguição contra os cristãos em vários países desde julho de 2011.

Ibrahim disse ao Washington Times que mais de mil igrejas foram dizimadas em um período de quatro anos pelo grupo extremista Boko Haram. Nesse contexto, ele revelou ainda que o grupo destruiu 200 igrejas somente entre agosto e outubro passados, quando o grupo empreendeu uma campanha de terror na região nordeste da Nigéria.

Dada a magnitude da perseguição contra os cristãos na Nigéria, Ibrahim chamou o país de um dos “piores lugares” do mundo para os cristãos.

A violência contra os cristãos seguiu a eleição anterior para a presidência, em 2011, de Goodluck Jonathan, um cristão, que acabou vencendo Mohammadu Buhari, um muçulmano. À época, centenas de igrejas foram destruídas e muitos cristãos foram alvejados e mortos.

A hostilidade e brutalidade contra os cristãos também foi reflexo da “campanha de terror” promovida pelo Boko Haram, relatou o advogado de direitos humanos Emmanuel Ogebe ao subcomitê da Câmara dos Negócios Estrangeiros sobre a África, a saúde global, os direitos humanos globais e organizações internacionais.

Ogebe descreveu a proximidade das eleições na Nigéria, em 14 de fevereiro, como um possível “massacre para os pobres cristãos no norte da Nigéria.”

Os candidatos para a eleição incluem o atual presidente Jonathan e Mohammadu Buhari, novamente.

[b]Fonte: Christian Today[/b]

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