Intérprete do apóstolo Pedro na minissérie bíblica “Milagres de Jesus”, que estreia nesta quarta-feira (22), às 21h45, na Record, Caio Junqueira contou que não segue nenhuma religião nem faz parte de nenhuma igreja.
“Tenho minhas filosofias e acredito em tudo o que há de bom. Tento captar o que há de melhor em todas as religiões e seguir a minha vida. Minha religião é o meu trabalho. Hoje em dia é o que acredito”, afirmou o ator, que estrela o primeiro episódio da produção, chamado “A Pescada Maravilhosa”.
[img align=left width=300]http://imguol.com/c/entretenimento/2014/01/10/o-ator-caio-junqueira-em-cena-da-serie-milagres-de-jesus-no-episodio-a-pesca-maravilhosa-1389392195280_300x500.jpg[/img]Para viver o primeiro apóstolo de Jesus, contudo, Caio precisou mergulhar na bíblia e passou até a acreditar em milagres. Ele contou que se tivesse o privilégio de ser agraciado por um, certamente pediria paz. “Seria um milagre se acabassem as guerras”, opinou.
Escrito por Vivian de Oliveira, “A Pescada Maravilhosa” conta como o pescador Simão se tornou discípulo de Jesus e passou a se chamar Pedro. Na passagem, os pescadores passam por um grande período de dificuldade.
Pressionados a pescar uma grande quantidade de peixes para pagar pelos barcos e também os altos impostos, André (Marcello Gonçalves), irmão de Simão, chama a atenção dele para as palavras de Jesus, que já era seguido por uma multidão na Galiléia.
Mas Simão não acredita que Jesus é o Messias, nem mesmo quando ele vai até sua casa e cura sua sogra, que estava à beira da morte. No entanto, quando Simão ouve Jesus pregando para uma multidão na praia, fica maravilhado com suas palavras. Até que um milagre ainda mais poderoso que a cura da mãe de sua esposa acontece e ele não tem mais dúvidas de que Jesus é o Messias enviado por Deus.
Caio contou que as gravações aconteceram no Piauí e no Paraná. E admitiu que não foi fácil gravar as cenas de praia. “No Piauí enfrentamos um calor quase insuportável. Filmamos em lugares lindos, mas passamos por algumas dificuldades naturais. Gravávamos perto de uma duna, então engolíamos muita areia e também entrava muita areia nos nossos olhos. Mas aquela locação foi essencial para a beleza do trabalho”, afirmou.
Além de trocar ideias com historiadores, a autora Vivian de Oliveira, e o diretor João Camargo, o ator disse que aprendeu a pescar da mesma forma como os pescadores faziam milênios atrás.
“A pescaria do Pedro é uma das formas mais arcaicas do ocidente, com vela quadrada, no braço. A equipe de cenografia construiu barcos de verdade, réplicas reais dos que eram usados na época. Também tivemos uma preparação de costumes”, lembrou, acrescentando que perdeu oito quilos de “José do Egito”, no ano passado, para cá.
“Tomei muito suco de couve de manhã, além de alimentação, exercício físico e muito trabalho. O trabalho queima muita caloria”, ensinou.
Caio contou que, assim como Flávio Rocha – ator que interpreta Jesus, mas só aparece de costas na minissérie –, também estará em todos os episódios de “Milagres de Jesus”.
“Como a história começa com a agregação dos apóstolos e o encontro de Jesus com Pedro, André, João Evangelista, Tiago e consequentemente os outros apóstolos, nós [apóstolos] vamos seguindo Jesus. E como todos os episódios são sobre os milagres de Jesus, onde tem milagre tem os apóstolos”, explicou.
O ator aproveitou para elogiar o trabalho de Flávio, que, segundo ele, tem feito um trabalho belíssimo, já que tem que retratar toda a energia de Jesus sem poder mostrar sua fisionomia e suas expressões faciais.
“O Flávio é um ator espetacular. Toda emoção vem para o corpo, para as mãos, para o tom da sua voz. Realmente é um trabalho muito especial e admiro muito ele por isso”, disse.
[b]Fonte: UOL[/b]