Segundo o relato de um morador local, uma aeronave lançou duas bombas sobre uma aldeia sudanesa, matando uma pessoa e deixando outra ferida. “Três semanas atrás, o avião veio e atacou minha aldeia. Alguns alunos chegavam da escola, e estavam reunidos num poço, bebendo água, quando foram atacados”, disse Filip.

Ele explicou que vários animais foram mortos e que próximo ao poço havia uma rakuba (depósito) de sorgo, conhecido no Brasil como milho zaburro, que foi incendiada rapidamente. O fogo se espalhou e a aldeia foi destruída. Os ataques do governo contra civis estão crescendo em ritmo acelerado. A violação como arma de guerra tornou-se uma ocorrência diária.

Como consequência, os bombardeamentos aéreos têm deslocado centenas de milhares de civis, de acordo com o Grupo de Defesa do Sudão, conhecido como “Operação Silêncio Quebrado”, com sede nos Estados Unidos. Organizações internacionais, incluindo a Nações Unidas, as agências de ajuda e também os jornalistas estrangeiros têm enfrentado dificuldades consideráveis ??no acompanhamento da situação dos direitos humanos, por conta das restrições por parte do governo do Sudão.

Enquanto a crise humanitária está se aprofundando, o governo se esquiva de qualquer responsabilidade. As pessoas estão com medo de novos bombardeios e os cristãos evitam as reuniões com grande número de pessoas, para não se tornarem alvo fácil dos mísseis de longo alcance. Apesar disso, eles continuam orando em pequenos grupos e os ataques não foram suficientes para enfraquecer sua fé em Jesus.

[b]Fonte: Portas Abertas Internacional[/b]

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