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STF anula lei municipal que proibia uso de linguagem neutra em escolas

Sala de aula com frase de linguagem neutra escrita no quadro (Foto: Montagem/FolhaGospel)
Sala de aula com frase de linguagem neutra escrita no quadro (Foto: Montagem/FolhaGospel)

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nula uma lei municipal de Votorantim (SP), que proibia o uso de linguagem neutra nas escolas. O julgamento, que foi finalizado nesta segunda-feira (11), durou dez dias.

A ação de inconstitucionalidade foi ajuizada pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh).

A Corte analisou a lei municipal 2.972, de 15 de maio de 2023, que proibia o uso de linguagem neutra nas instituições de ensino da cidade, considerando que ela divergiria das normas estabelecidas pelas diretrizes e bases da educação nacional.

De acordo com o texto da lei, agora invalidada, o uso da linguagem neutra estava proibido em currículos escolares e em editais, incluindo as novas formas de flexão de gênero e número das palavras na língua portuguesa.

A medida se aplicaria a todas as instituições de ensino da cidade, independentemente do nível de atuação e da natureza, seja pública ou privada, além de abranger também as bancas examinadoras de seleções e concursos públicos.

Voto do relator

Relator do caso, o ministro Gilmar Mendes ressaltou em seu voto que somente a União tem competência para legislar sobre as diretrizes da educação, e enfatizou que, embora o município tenha poder de legislar, essa atuação deve ser de forma complementar.

“É bom notar, entretanto, que, em matéria de educação, cabe exclusivamente à União determinar normas gerais que regulamentam esse sistema, atribuindo-lhe uniformidade mínima em âmbito nacional. Assim o é, essencialmente, para assegurar o desenvolvimento de um sistema coeso e eficaz, que atendendo às necessidades do país de maneira harmônica, respeite as diferenças regionais, e evite eventuais disparidades que comprometam o acesso e a qualidade da educação.”

Ele reforçou que a lei de Votorantim excede os limites da competência do município. Dessa forma, declarou a inconstitucionalidade da legislação.

“As normas constantes da lei questionada ultrapassam a estrita imposição de deveres à Administração do Município de Votorantim, atingindo terceiros públicos e privados.”

Como votaram os ministros

Os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Dias Toffoli, Edson Fachin, Luiz Fux e Roberto Barroso acompanharam o voto do relator, Gilmar Mendes, para invalidar a lei de Votorantim.

O ministro Cristiano Zanin apresentou voto em separado, divergindo do relator Gilmar Mendes. Em sua manifestação, Zanin argumentou que a inconstitucionalidade não se estende a todos os artigos da lei de Votorantim.

O ministro Cristiano Zanin afirmou que um trecho da lei de Votorantim se limita a garantir aos estudantes do município o direito ao aprendizado da língua portuguesa, conforme a norma culta, as orientações nacionais de educação, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) e a gramática estabelecida pela reforma ortográfica da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Entendo que não há que se falar em inconstitucionalidade dos arts. 1º, 4º e 5º da Lei n. 2.972, de 15 de maio de 2023, do Município de Votorantim, que apenas reproduzem ditames estabelecidos pelas normas gerais fixadas pela União.”

Aderiram ao voto de Zanin os ministros Nunes Marques e André Mendonça.

Posicionamento da Câmara e da Prefeitura

Em nota, a Câmara de Votorantim afirmou que seu posicionamento é de respeito à decisão do STF.

A Prefeitura de Votorantim, por meio da Secretaria de Educação, à qual o texto da lei faz determinações, afirmou que segue a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

“Consequentemente, o município não tem competência de promover qualquer alteração no ensino que não seja definida pelo governo federal e pelos órgãos competentes.”

O autor da lei, vereador Cirineu Barbosa (PL), atual presidente da Câmara de Votorantim, defendeu a proibição da linguagem neutra, conforme estabelecido em sua legislação.

Para ele, a “inserção de forma impositiva nas esferas educacionais de linguagem oriunda de uma vertente puramente ideológica pode representar gravíssimo prejuízo para a formação educacional dos estudantes enquanto cidadãos.”

Gênero neutro

A Aliança Nacional LGBTI+, que ajuizou a ação, afirmou em nota que a lei em questão apresenta um claro vício de iniciativa, o que a torna inconstitucional, além de outras inconstitucionalidades no aspecto material.

“Essa é a sexta ação da instituição julgada esse ano e ainda aguardamos julgamento de outras 14 ações. A defesa da cidadania da população LGBTI+ é nossa finalidade estatutária, buscamos sempre medidas civilizatórias por meio do diálogo, mas continuaremos a judicializar todas as leis que forem aprovadas com o intuito de discriminar nossa população.”

Usar o gênero neutro é substituir os artigos feminino e masculino por um “x”, “e” ou até pela “@” em alguns casos. Assim, “amigo” ou “amiga” virariam “amigue” ou “amigx”. As palavras “todos” ou “todas” seriam trocadas, da mesma forma, por “todes”, “todxs” ou “tod@s”. A mudança, como é popular principalmente na internet, ainda não tem um modelo definido.

Fonte: Guia-me

Thalles Roberto ganha seu primeiro Grammy Latino de Melhor Álbum Cristão

Cantor Thalles Roberto celebra a vitória do Grammy Latino. Foto: Instagram @thallesroberto.
Cantor Thalles Roberto celebra a vitória do Grammy Latino. Foto: Instagram @thallesroberto.

O cantor Thalles Roberto conquistou hoje seu primeiro Grammy Latino com o segundo volume do álbum “Deixa Vir”, eleito o Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa na 25ª edição da premiação, realizada no Kaseya Center, em Miami nesta quinta (14). Thalles Roberto, Bruna Karla, Rosa de Saron, Vocal Livre e Eli Soares, concorriam na categoria.

O artista foi indicado pela primeira vez em 2004 com seu álbum, “Acústico”. O atual premiado “Deixa Vir – Volume 2”, traz oito das onze músicas voltadas para o público infantil, contando com participações de nomes como Patati Patatá e Isadora Pompeo.

Essa é a maior premiação internacional dedicada à excelência da música latina e a única concedida por profissionais da indústria musical. Cinco artistas gospel concorriam na categoria de Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa.

  • Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa
    “Deixa Vir – Vol II (Ao Vivo)” – Thalles Roberto – Vencedor
    “Ele É Jesus – Ao Vivo” – Bruna Karla
    “In Concert (Ao Vivo)” – Rosa de Saron
    “Vida (Ao Vivo)” – Eli Soares
    “Temporal” – Vocal Livre

Assista vídeo de premiação de Thalles Roberto:

Fonte: Comunhão

Alto clero da Igreja da Inglaterra enfrenta pedidos por mais renúncias

Justin Welby, arcebispo de Canterbury renuncia após escândalo de encobrimento de abuso infantil (Foto: Igreja da Inglaterra)
Justin Welby, arcebispo de Canterbury renuncia após escândalo de encobrimento de abuso infantil (Foto: Igreja da Inglaterra)

Clérigos mais graduados da Igreja da Inglaterra podem precisar renunciar após a decisão do Arcebispo de Canterbury Justin Welby, de renunciar devido a falhas pessoais na forma como décadas de abuso infantil “abominável” pelo falecido John Smyth foram respondidas.

Julie Conalty, bispa de Birkenhead e vice-bispa principal para proteção na Igreja da Inglaterra, disse que o arcebispo Justin Welby “fez a coisa certa” ao renunciar, mas que sua saída por si só pode não ser suficiente, pois são necessárias mudanças de longo alcance na Igreja da Inglaterra.

Falando ao programa “Today” da BBC Radio 4, Conalty disse: “Apenas a renúncia do Arcebispo de Canterbury não vai resolver o problema. Isso é sobre mudanças institucionais, nossa cultura e uma falha sistêmica, então deve haver mais que precisamos fazer. Muito possivelmente algumas pessoas devem ir embora.”

Ela se recusou a revelar quem mais ela acha que deveria renunciar.

A segunda figura mais importante na Igreja da Inglaterra, o Arcebispo de York, Stephen Cottrell, disse que não acha que mais bispos precisem renunciar.

Ele disse ao programa “Today”: “Aqueles que ativamente encobriram isso [deveriam renunciar], que não eram bispos.

“Quando as pessoas falam sobre a Igreja da Inglaterra, precisamos lembrar que estamos falando literalmente de milhares de filiais, paróquias e capelanias.”

Questionado se mais bispos deveriam renunciar, Cottrell respondeu: “O arcebispo de Canterbury renunciou”.

Questionado se achava que isso era suficiente, ele disse: “Sim, porque ele renunciou devido às falhas institucionais”.

O secretário da Saúde, Wes Streeting, interveio, dizendo que, embora tenha sido “absolutamente a decisão certa” que Welby renunciasse, a Igreja da Inglaterra não deveria pensar que “um rolar de cabeças resolveria o problema”.

Dizendo que estava falando “como anglicano, não como ministro do governo”, ele disse ao programa “Today” que há “questões profundas e fundamentais não apenas de prática, mas de cultura sobre salvaguarda que precisam ser levadas a sério”.

Welby renunciou na terça-feira após sofrer intensa pressão nos dias seguintes à publicação do relatório final da Makin Review sobre como a Igreja da Inglaterra lidou com os abusos cometidos pelo falecido QC e organizador do acampamento cristão, John Smyth.

O relatório condenatório disse que Smyth havia cometido abuso “abominável” de mais de 100 crianças e jovens ao longo de um período de décadas. Apesar de saber sobre o abuso desde os anos 80, encaminhamentos à polícia não foram feitos até décadas depois, quando Smyth havia se mudado para a África, onde o abuso continuou.

O relatório concluiu que “apesar dos esforços de alguns indivíduos para levar o abuso à atenção das autoridades, as respostas da Igreja da Inglaterra e de outros foram totalmente ineficazes e equivaleram a um acobertamento”.

O relatório também apontou o dedo para Welby por não denunciar o abuso às autoridades depois de tomar conhecimento dele em 2013.

Dizia: “Desde julho de 2013, a Igreja da Inglaterra sabia, no mais alto nível, sobre o abuso que ocorreu no final dos anos 1970 e início dos anos 1980. John Smyth deveria ter sido denunciado de forma adequada e eficaz à polícia no Reino Unido e às autoridades relevantes na África do Sul. Isso representou mais uma oportunidade perdida de levá-lo à justiça.”

Houve pedidos de sobreviventes por mais renúncias, com um sobrevivente de Smyth dizendo ao Channel 4 News: “O que eu acho que o grupo de sobreviventes gostaria é de mais renúncias porque isso significa mais responsabilização.”

O bispo de Lincoln, Stephen Conway, resistiu aos apelos para renunciar devido à sua resposta à divulgação dos abusos sofridos por Smyth enquanto bispo de Ely.

Em uma declaração, ele disse que “fez uma divulgação detalhada ao Palácio de Lambeth e contatou a diocese relevante na África do Sul para alertá-los sobre o problema” e que “fez tudo dentro da minha autoridade como bispo da Igreja da Inglaterra”. Ele também disse que, segundo seu entendimento, o assunto havia sido relatado à polícia do Reino Unido.

Ele disse: “Reconheço plenamente que minha falha foi não ter investigado Lambeth rigorosamente sobre essa comunicação de província para província, e por isso lamento profundamente.”

Folha Gospel com texto original de The Christian Post

PT quer lançar pastores como candidatos para se aproximar dos evangélicos

Presidente Lula recebe oração de grupo de evangélicos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Presidente Lula recebe oração de grupo de evangélicos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Após o pleito municipal deste ano, o Núcleo Nacional de Evangélicos pelo PT (NEPT) se reuniu para fazer um balanço das eleições e alinhar as estratégias com o objetivo de se aproximar do segmento evangélico. Segundo o Coordenador Nacional do Setorial Inter-religioso do PT, Gutierres Barbosa, uma das intenções do partido é filiar quaisquer lideranças evangélicas, entre elas, pastores, para lançar suas candidaturas nos próximos pleitos. 

Para Barbosa, o eleitor evangélico tende a se identificar com o candidato que possui a mesma fé, sobretudo no caso dos vereadores, que participam do cotidiano do município junto à comunidade. “Queremos dialogar não só com pastores, mas com o segmento evangélico como um todo. Como nosso partido aposta no trabalho de base, é necessário fazer esse diálogo com os vereadores. Então, fomentar que haja vereadores ligados às igrejas evangélicas, para nós, é muito importante, pois isso vai dando significado cada vez maior à nossa pauta e à nossa luta”, frisou o coordenador.

O Doutor em Ciências da Religião Gedeon Alencar avalia que a simples titulação ministerial não qualifica a pessoa como candidato. Na sua visão, tal estratégia do PT seria uma forma de instrumentalizar a religião para fins políticos.

“A tendência dessa instrumentalização é, cada vez mais, a descredibilização, tanto do partido quanto das titulações ministeriais. Acredito que as pessoas têm que se candidatar por ter um projeto de cidadania, por ter projeto de justiça social e por ter atuação na sociedade civil e não por ter um título ministerial”, ressaltou Alencar.

Já o veredor Carlos Bezerra Jr. (PSD-SP) analisa que tal mobilização do partido petista em direção aos evangélicos é “uma tentativa frustrada e desesperada do PT”, tendo em vista o panorama das eleições municipais deste ano, em que o partido saiu enfraquecido. De acordo com dados do Nexo Jornal, o PT ampliou o número de prefeituras, saindo de 182, em 2020, para 248, neste ano. No entanto, no ranking geral dos partidos que elegeram mais prefeitos, o Partido dos Trabalhadores ocupa a 9ª posição.

Bezerra Jr. afirma que, historicamente, o PT enfrenta dificuldades para atrair os evangélicos. O político, que é médico e pastor, defende que ter um reverendo na chapa não basta para atrair o segmento. “É essencial que haja convergência entre os valores defendidos pelos cristãos e o histórico de posicionamentos do partido. Acredito que o lançamento da candidatura de pastores pode até furar a bolha inicialmente, mas isso não seria suficiente para conquistar a confiança dos evangélicos que estão muito mais alinhados com a direita pelas pautas que têm defendido”, disse o vereador paulista.

Postura do PT é semelhante à dos demais partidos

Já o pastor da Igreja Batista Betânia no Rio de Janeiro, Kenner Terra, pontua que o comportamento do Partido dos Trabalhadores se assemelha ao já realizado por outros partidos, já que a lógica da atuação partidária está baseada em interesses políticos, que incluem ações para angariar votos. Nesse sentido, Terra salienta que os políticos em geral perceberam que o segmento evangélico abarca um capital de votos significativo.

“O PT, durante muitos anos, tentou dialogar com o povo, com um discurso ligado às políticas trabalhistas, mas não construiu uma boa relação com os evangélicos. Nos últimos anos, ele tem tentado fazer esse diálogo e, infelizmente, a partir de trocas de interesses. A minha perspectiva é a seguinte: o PT, como qualquer outro partido, está fazendo o que um partido político faz, que é dar benefícios para quem deseja angariar”, declarou o pastor.

O reverendo destacou que essa mobilização do PT em direção aos evangélicos não é uma novidade na política brasileira. “Esse movimento do PT é característico de partidos políticos. Bolsonaro fez isso, Lula está tentando fazer, Ciro também tentou, o PSDB também tem tentado fazer. Alguns movimentos foram feitos dentro do PT, evangélicos se aproximaram do PT, mas a parcela que o partido petista deseja alcançar e beneficiar é a daqueles evangélicos que não são, necessariamente, apoiadores da esquerda e do PT”, analisou.

Terra lamenta o fato de algumas igrejas e membros se posicionarem a favor de determinado candidato porque este representa os evangélicos na esfera pública e tem a possibilidade de, portanto, criar leis e políticas públicas que beneficiem as igrejas. Na ótica do reverendo, o único benefício que a igreja deveria desejar seria o partido respeitar a população e defender seus direitos.

“O PT é partido político, não tem compromisso com nada a não ser com os votos e seus próprios projetos. Agora, por que eles interpretam a igreja assim? Por que entendem que, dando benefícios para a igreja, ela será sua parceira? Porque a igreja, na história, demonstrou que é assim que a coisa acontece. E o pior é a igreja tratar isso com celebração. Então, dia especial para pastor, benefício tributário para a igreja, cargo político no governo, ministério que tenha um evangélico”, reiterou Terra.

Embora o reverendo reconheça que, em certa medida, o título de pastor atrai o eleitorado cristão, ele faz a ressalva de que a orientação do líder eclesiástico não determina voto. “Ainda se tem aquela ideia de que votar em um evangélico, de alguma forma, representa a igreja no poder. Mas, não precisamos mais cair na falácia de que orientação de liderança pastoral determina o voto dos crentes, porque nós temos muitos exemplos de que isso não acontece”, frisou.

O Coordenador Nacional do Setorial Inter-religioso do PT disse que compreende a preocupação de líderes religiosos e pesquisadores quanto à instrumentalização da fé em contextos políticos, sobretudo quando esta pode ser usada para fins eleitorais ou para manipular as crenças das pessoas. Mas ponderou que esse não é o objetivo do partido petista.

“Não podemos esquecer que o segmento evangélico é um dos que mais cresce no Brasil e, ao longo dos anos, a relação entre a política e a religião se tornou cada vez mais evidente. O PT, ao dialogar com esses grupos, está alinhando sua proposta de combate à desigualdade social com os princípios cristãos que defendem a solidariedade, a justiça e a equidade”, destacou Gutierres Barbosa.

Partido lançou mais de 2 mil candidaturas evangélicas

Gutierres Barbosa informou que o Partido dos Trabalhadores lançou 2.100 candidatos evangélicos nas eleições municipais deste ano, entre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Em 2015, o partido criou o NEPT e, mais recentemente, vem se mobilizando em direção a este segmento cristão, como a realização do primeiro seminário virtual com os candidatos evangélicos pelo partido, em agosto deste ano. Segundo Barbosa, o partido elegeu quase 300 candidatos evangélicos, entre aqueles que concorreram aos três cargos nestas eleições.

“O segmento evangélico está se transformando, cada vez mais, em uma cultura evangélica no país. Então, o PT está empreendendo um conjunto de esforços no sentido de entender essa mudança na dinâmica religiosa brasileira. Na década de 70, 80, quando o partido foi criado, a preponderância era católica, hoje, as estatísticas mostram que, em 2040, o segmento evangélico será tão expressivo quanto o católico. Então, não só o partido dos trabalhadores, mas a esquerda como um todo, precisa se incorporar nesse debate religioso, porque é na igreja evangélica que há o círculo de convivência entre as pessoas, é onde existe aquele primeiro acolhimento dos necessitados, e isso tem a ver com a carta de princípios do PT”, disse o Coordenador Nacional do Setorial Inter-religioso do partido petista.

Fonte: Comunhão

Senado deve analisar proposta que inclui igrejas na Lei Rouanet

Senado Federal (foto: Reprodução)
Senado Federal (foto: Reprodução)

A Comissão de Educação e Cultura do Senado deve analisar, na terça-feira, 26, um projeto que reconhece a cultura gospel como parte da cultura nacional.

A proposta inclui templos religiosos como “pontos de cultura” e estabelece o incentivo público ao segmento.

O projeto diz que o poder público “incentivará, promoverá e protegerá a cultura gospel, reconhecendo sua importância no desenvolvimento cultural e no fortalecimento dos valores cristãos”.

Deverão ser criados “mecanismos de apoio e incentivo à cultura gospel, incluindo programas de fomento, concessão de recursos financeiros e facilidades para a realização de eventos e atividades culturais”.

Música gospel

Desde 2012, a música gospel é reconhecida como manifestação cultural para fins de recebimento de benefícios pela Lei Rouanet, mas o incentivo não se aplica a eventos promovidos por igrejas, apenas a pessoas e entidades. O projeto elimina essa restrição, permitindo que as igrejas também possam ser beneficiadas.

Pela proposta, o reconhecimento abrangerá a cultura gospel e eventos relacionados que envolvam “música, artes cênicas, vestuário, literatura, arte visual, dança, audiovisual, gastronomia, artesanato e toda manifestação cultural com a vida cristã como base”.

O projeto de lei, de autoria do senador Lucas Barreto (PSD-AP), recebeu parecer favorável do relator, senador Laércio Oliveira (PP-SE), sem sugestões de alterações.

A matéria consta como um dos 11 itens da pauta da Comissão de Educação e Cultura do Senado. Caso o relatório seja lido, ainda é possível que seja solicitado um pedido de vista, o que poderia adiar a votação.

Pontos de cultura

Segundo o relator, ao reconhecer os templos religiosos como “pontos de cultura”, o projeto permitirá que esses espaços sejam “beneficiados por programas de fomento”, com maior acesso a recursos e parcerias.

A matéria também inclui a cultura gospel nos Conselhos de Política Cultural e nas Conferências de Cultura, o que, segundo o relator, garante a “devida participação dos representantes desse segmento cultural nos processos decisórios de políticas públicas”.

A Comissão de Educação e Cultura é a única responsável pela análise do texto. O projeto tramita em regime terminativo, ou seja, se aprovado, poderá seguir diretamente para a análise da Câmara, caso não haja recurso para votação no plenário do Senado.

Em outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma nova lei que institui o Dia Nacional da Música Gospel, a ser comemorado em 9 de junho. A medida foi vista como um gesto de aproximação do governo federal com o segmento evangélico e a bancada temática no Congresso.

Fonte: Guia-me com informações de CNN Brasil

Evangelista é assassinado após levar 18 muçulmanos a Jesus em Uganda

Culto em um campo de refugiados do Sudão do Sul, na Uganda
Culto em um campo de refugiados do Sudão do Sul, na Uganda

Um evangelista foi morto brutalmente por extremistas islâmicos após levar 18 muçulmanos a Jesus, em Uganda, no final de outubro.

De acordo com o Morning Star News, Emmanuel Dikusooka, de 29 anos, realizou uma campanha evangelística ao ar livre em Nawaikoke, uma região de maioria muçulmana.

O evento iniciou no dia 28 de outubro, com o apoio de outros evangelistas de igrejas pentecostais locais.

Após três dias de pregação do Evangelho no centro comercial de Nawaikoke, no distrito de Kaliro, 18 muçulmanos já haviam entregado suas vidas a Jesus.

Emboscada

A campanha estava programada para continuar por mais três dias. Porém, em 30 de outubro, Emmanuel e outro evangelista, Jack Mbulante, foram parados por extremistas, enquanto retornavam de moto para o hotel na cidade de Kaliro.

Seis jovens – vestindo túnicas islâmicas e armados com com longas espadas somalis, paus e barras de ferro – forçaram os evangelistas a entregarem suas bolsas com Bíblias e outros livros cristãos.

“Eles jogaram todos [os livros] no rio Lumbuye, depois ordenaram que segurássemos o Alcorão que eles tinham e nos disseram para recitar e jurar em nome de Alá”, relatou Jack, ao Morning Star News.

“Eles tentaram nos forçar a renunciar a Jesus Cristo e à nossa fé e depois abraçar a fé islâmica. Nós nos recusamos abertamente, o que os irritou, e eles bateram em Emmanuel com uma barra de ferro na cabeça, e ele caiu”, acrescentou.

Jack disse que conseguiu escapar e pulou no rio, enquanto Emmanuel chorava e gritava por socorro.

Jack atravessou o rio a nado até a margem do outro lado e chamou outros cristãos para resgatar o evangelista atacado.

“Mas, infelizmente, quando chegamos ao local do incidente, Dikusooka estava morto em uma poça de sangue. Ele teve ferimentos profundos na cabeça, cortes no pescoço e nas costas e uma boca ferida”, lamentou Jack.

Emmanuel Dikusooka deixou a esposa e três filhos pequenos. A polícia local está procurando os assassinos.

Alguns dos ex-muçulmanos que Emmanuel levou a Cristo conhecem os assassinos e temem que os islâmicos também os matem. Por isso, eles se esconderam em um local não revelado.

Perseguição em Uganda

O ataque foi o mais recente de casos de perseguição aos cristãos em Uganda documentados pelo Morning Star News.

A constituição de Uganda e outras leis preveem liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a fé e se converter de uma religião para outra.

No entanto, os extremistas condenam os novos convertidos do cristianismo através de torturas, ameaças e muitos são mortos por não negarem Jesus.

Fonte: Guia-me com informações de Morning Star News

Pastora destaca a importância de investir no ministério de adolescentes nas igrejas

Jovens adorando a Deus (Foto: Reprodução)
Jovens adorando a Deus (Foto: Reprodução)

A adolescência é uma fase de transição crucial entre a infância e a vida adulta, marcada por mudanças físicas, intelectuais e emocionais significativas. Durante esse período de descobertas e construção de identidade, fortalecer a fé em Cristo é vital para que esses jovens não se desviem diante das inúmeras atrações mundanas.

A partir desse cenário, a pastora Vanessa Tanaka sublinha a importância de as igrejas investirem no ministério de adolescentes para encorajá-los na fé. Para isso, o treinamento dos líderes é crucial.

“Não adianta usar a mesma abordagem e linguagem das gerações anteriores com a atual geração, que é muito conectada às redes sociais. É necessário entender as características deles para alcançá-los”, observa. Ela acrescenta que, embora a mensagem bíblica permaneça imutável, a forma de apresentá-la precisa ser atualizada.

Por isso, Vanessa enfatiza ser fundamental a criação de ferramentas que sejam eficazes para tocar o coração dos adolescentes. Em vez de apenas organizar eventos, ela sugere que se priorize o desenvolvimento de conexões reais, pois esses jovens valorizam os relacionamentos. “Eventos por si só não criam laços. É fundamental praticar o ‘tempo de mesa’, ou seja, estar junto com o adolescente para criar confiança e intimidade”, afirma.

Além disso, ela menciona o aconselhamento preventivo, onde o líder, mesmo com os adolescentes mais envolvidos na igreja, deve intencionalmente buscar conversas para ouvir suas dúvidas, medos e preocupações. “Manter a porta aberta para o diálogo, orientar e orar junto são formas de mostrar que o líder está disponível para ajudar”, pondera Vanessa.

Prática devocional

A pastora lembra ainda ser essencial que os adolescentes sejam impulsionados a desenvolver a prática diária de devocional. Por isso, os pais devem dar o exemplo nesse aspecto. “Não adianta instruir os filhos a fazerem o devocional se os pais não o fazem. Sem esse exemplo, a prática não será efetiva”, observa. Ela ressalta que o hábito do devocional é fundamental para iniciar a conexão do adolescente com Deus.

No entanto, Vanessa aponta que a leitura devocional deve ser um apoio ao fortalecimento da fé, complementada pela leitura da Palavra de Deus. “O livro devocional é um recurso útil, mas a leitura bíblica é essencial para o crescimento espiritual dos adolescentes”, enfatiza a pastora, autora do livro “Minu Teens – Um Devocional Para Adolescentes”, que foi reeditado pela Central Gospel e apresentado durante a Expo Cristã Rio.

O livro traz 50 devocionais estruturados em três fases, semelhantes a um jogo de videogame atual. A primeira incentiva o adolescente a decorar um versículo bíblico. Na segunda, há a aplicação prática da passagem, e a terceira é voltada para a implementação do que foi aprendido. “São mensagens bíblicas concisas, projetadas para gerar transformação e estimular um maior aprofundamento na Palavra de Deus”, conclui Vanessa.

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Editora Central Gospel; 1ª edição (1º julho 2017)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 160 páginas
  • Onde comprar : Amazon

Fonte: Comunhão

Lei que permite uso da bíblia nas escolas é sancionada em Rio Branco, no Acre

Bíblia Sagrada na biblioteca
Bíblia Sagrada na biblioteca

Alunos da rede pública e privada do município de Rio Branco, no Acre, agora poderão consultar a bíblia na biblioteca de sua unidade de ensino como recurso educacional de aprendizado sobre história, filosofia, sociologia, literatura, arqueologia e cultura. Isso porque o prefeito da capital acreana, Tião Bocalom, sancionou, nesta segunda-feira (11), a Lei Municipal nº 2.530, que dispõe sobre o uso facultativo da Palavra de Deus nas escolas públicas e particulares.

O Projeto de Lei, aprovado pela Câmara de Vereadores, é de autoria do vereador Arnaldo Barros. Segundo o texto da proposição, a bíblia será disponibilizada nas bibliotecas das escolas da cidade e poderá ser utilizada para consultas individuais dos alunos, respeitando a liberdade religiosa.

Segundo a fala do chefe do executivo municipal em matéria no site da prefeitura, o objetivo da lei não é impor o Cristianismo aos alunos, mas sim dar a possibilidade de exercício da liberdade religiosa aos que têm fé.

“A minha sanção é porque não se trata de nada obrigatório, é facultativo. Agora nós vamos proibir as pessoas de poderem tratar das coisas? Se ele quer, tem a fé, ele acredita. Nós vamos proibi-los? Jamais. Então é por isso que eu fiz a sanção e é uma coisa de princípios cristãos. Eu sou um homem regido pelos princípios cristãos e isso para mim faz parte dos meus princípios e estarei sempre à disposição de defesa dos princípios cristãos”, disse Bocalom.

A assinatura da lei ocorreu no auditório da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), e contou com a participação de alguns representantes e líderes religiosos cristãos da capital acreana, como o reitor da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, padre Manoel Gomes, o vice-presidente da Assembleia de Deus no Acre, pastor Davi Santiago e o presidente da Associação dos Ministros Evangélicos do Acre (Ameacre), pastor Eldo Gama. A Lei Municipal nº 2.530 passará a valer após publicação no Diário Oficial do Estado do Acre (DOE).

Lei respeita os parâmetros da laicidade brasileira

Segundo a advogada Danielle Gonçalves Maria Leão Gomes, que integra o Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), a lei municipal n° 2.530 respeita os parâmetros da laicidade brasileira e das demais normas jurídicas. Ela explicou que a laicidade no país é colaborativa, significando que não existe nenhum privilégio ou distinção para qualquer crença, ou seja, cada cidadão tem o direito de exercer e manifestar a sua fé, o que vale para todas as religiões.

“A referida lei municipal constitui um relevante progresso no âmbito da proteção da laicidade estatal, ao contrapor-se ao laicismo que, em diversas ocasiões, tem distorcido o conceito de laicidade no cenário brasileiro, comprometendo a pluralidade e a liberdade religiosa garantidas pela Constituição. Tal dispositivo legal reforça a proteção ao direito fundamental de manifestação religiosa em harmonia com o espaço público, livre de interferências que visem tolher a diversidade de expressões religiosas, princípio essencial em um Estado verdadeiramente laico”, declarou a jurista.

Entenda o que é a laicidade colaborativa

A chamada “laicidade colaborativa” é caracterizada por cinco princípios fundamentais:

  1. Separação entre poderes religiosos e políticos, garantindo a independência entre Igreja
    e Estado;
  2. Liberdade de atuação de cada esfera em sua respectiva competência;
  3. Benevolência estatal em relação ao fenômeno religioso, reconhecendo sua importância
    social;
  4. Colaboração entre Igreja e Estado em áreas de interesse comum;
  5. Igual consideração a todas as crenças, sem favorecimento de um credo em detrimento de outro.

Fonte: Comunhão

É mais fácil para estudantes se assumirem gays do que cristãos, diz grupo evangélico

Estudantes em sala de aula
Estudantes em sala de aula

Em escolas por toda a Irlanda do Norte, os alunos estão achando mais difícil revelar sua fé cristã do que sua orientação sexual, de acordo com depoimentos fornecidos durante uma investigação em andamento sobre Educação em Relacionamento e Sexualidade (RSE) em Stormont.

David Smyth, representante da Aliança Evangélica da Irlanda do Norte, disse ao Comitê de Educação que alguns jovens acham “muito mais difícil agora se assumir como cristãos evangélicos na escola do que se assumir como LGBT”, de acordo com a BBC.

Os comentários de Smyth foram feitos como parte de uma discussão sobre o conteúdo e a entrega do RSE nas escolas da Irlanda do Norte, observou o Premier Christian News.

Smyth disse que a Aliança Evangélica estava preocupada com o conteúdo fornecido, mas esclareceu que isso não era um confronto entre religião e RSE.

“Não estamos querendo lutar uma guerra cultural onde as crianças são as vítimas”, disse Smyth à BBC. Ele acrescentou que há uma necessidade de encontrar um ponto em comum entre cristãos e não cristãos em relação ao ensino de relacionamentos saudáveis, consentimento e prevenção da violência contra mulheres e meninas.

A Aliança Evangélica da Irlanda do Norte, que representa uma série de igrejas e indivíduos, abordou questões específicas dentro da RSE que levantaram preocupação entre pais e membros da comunidade religiosa.

Smyth se referiu a um relatório da deputada conservadora Miriam Cates sobre a RSE na Inglaterra e no País de Gales, citando exemplos de “material inapropriado para a idade sendo ensinado na RSE sobre questões como práticas sexuais que podem ser perigosas ou mesmo ilegais, como sexo com sufocamento ou drogas químicas”. Ele destacou que alguns materiais da RSE também continham “conteúdo cientificamente impreciso que confunde e confunde sexo biológico com identidade de gênero”.

Smyth expressou preocupações adicionais de que a perspectiva cristã está se tornando cada vez mais marginalizada em ambientes escolares. Ele disse que “há algumas áreas específicas onde as visões dos cristãos evangélicos, e de muitos católicos e muçulmanos, são muito distintas, por exemplo, o aborto.”

O ensino sobre acesso ao aborto e prevenção da gravidez precoce deverá se tornar obrigatório para todas as escolas pós-primárias na Irlanda do Norte, seguindo as regulamentações estabelecidas no Parlamento pelo ex-secretário da Irlanda do Norte, Chris Heaton-Harris, em 2023.

Durante o interrogatório, Nick Mathison, o presidente do comitê, perguntou a Smyth se ele acreditava que os professores poderiam estar tentando “mudar efetivamente a mente das crianças para promover uma agenda de algum tipo”. Smyth respondeu que sua preocupação era garantir que o ensino de questões delicadas, como aborto e identidades sexuais diferentes, permitisse um espaço onde os alunos não fossem submetidos a pressões ideológicas.

“É blasfêmia secular acreditar que um homem não pode se tornar uma mulher biologicamente?” Smyth perguntou aos membros do comitê.

Folha Gospel com texto original de The Christian Post

Renúncia de Welby ‘não absolve’ a Igreja da Inglaterra, diz bispa

Justin Welby, arcebispo de Canterbury renuncia após escândalo de encobrimento de abuso infantil (Foto: Igreja da Inglaterra)
Justin Welby, arcebispo de Canterbury renuncia após escândalo de encobrimento de abuso infantil (Foto: Igreja da Inglaterra)

A principal bispa da Igreja da Inglaterra para proteção, Joanne Grenfell, disse que a Igreja da Inglaterra deve fazer “mudanças radicais” após a renúncia do Arcebispo de Canterbury.

O arcebispo Justin Welby finalmente anunciou sua renúncia após dias de crescente pressão após a publicação do Relatório Makin, que disse que ele não havia denunciado o abuso sádico do falecido advogado John Smyth à polícia, apesar de saber sobre isso desde 2013. A Igreja da Inglaterra, de forma mais ampla, foi acusada de “acobertamento”.

Ao anunciar sua renúncia, Welby disse que “deve assumir a responsabilidade pessoal e institucional” pelas falhas e que “afastar-se é do melhor interesse da Igreja da Inglaterra”.

Comentando sobre sua renúncia, a Bispa Grenfell disse que, à luz das falhas, era “necessário que outros assumissem o bastão” da proteção na Igreja da Inglaterra.

Ela acrescentou que a proteção era responsabilidade de todos na Igreja da Inglaterra e que a renúncia de Welby “não absolve” a Igreja de fazer as mudanças necessárias.

“Com tristeza, respeito e entendo totalmente a decisão do Arcebispo Justin de renunciar hoje. Embora o Arcebispo Justin tenha ajudado a Igreja da Inglaterra a alcançar muito em relação à salvaguarda durante seu mandato, por causa das falhas identificadas no Relatório Makin, agora é necessário que outros assumam o bastão”, disse ela.

“É claro que a responsabilidade pela boa salvaguarda na Igreja da Inglaterra cabe a cada um de nós. A renúncia do Arcebispo Justin não muda isso, e sua decisão de hoje não absolve nenhum de nós de promover mudanças radicais na cultura e na liderança que são essenciais em todas as partes da Igreja.”

Folha Gospel com texto original de The Christian Today

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