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Mais jovens afirmam que a Bíblia transformou suas vidas, mostra pesquisa

Jovens estudando a Bíblia (Foto: canva)
Jovens estudando a Bíblia (Foto: canva)

Uma nova pesquisa revela que a parcela de jovens adultos que pensam que a Bíblia teve um efeito transformador em suas vidas aumentou, mesmo que a maioria deles permaneça “desengajada das Escrituras”.

A Sociedade Bíblica Americana divulgou a primeira parte de seu relatório State of the Bible USA 2024 na quinta-feira. O primeiro capítulo, intitulado “The Bible in America Today” (A Bíblia nos Estados Unidos hoje), examina a incidência do uso e da leitura da Bíblia nos Estados Unidos, além de analisar as opiniões dos entrevistados sobre os efeitos da Bíblia em suas vidas. As informações do relatório baseiam-se em respostas coletadas de 2.506 adultos americanos entre 4 e 23 de janeiro de 2024, com uma margem de erro de +/-2,73 pontos percentuais.

Uma pergunta incluída na pesquisa perguntou aos entrevistados se eles concordavam que “a mensagem da Bíblia transformou minha vida”. Uma parcela um pouco maior dos entrevistados em 2024 (58%) concordou “um pouco” ou “fortemente” que a Bíblia teve um efeito transformador em suas vidas em comparação com 2023 (57%).

As porcentagens de adultos pertencentes à Geração X, nascidos entre 1965 e 1980, que concordaram “um pouco” ou “fortemente” com o efeito transformador da Bíblia em suas vidas, tanto em 2023 quanto em 2024, corresponderam aos números da população como um todo.

A parcela de entrevistados da Geração Z, o grupo mais jovem de adultos americanos definido como aqueles nascidos em 1997 ou depois, que citou a Bíblia como fonte de transformação em suas vidas aumentou de 50% em 2023 para 54% em 2024. O diretor de programas da Sociedade Bíblica Americana e editor-chefe da série State of the Bible, John Farquhar Plake, reagiu a essa estatística em um comunicado publicado na quinta-feira.

“Nossos adultos mais jovens mostram sinais de interesse na Bíblia, curiosidade sobre ela e interação transformadora com ela”, disse ele. “Se essa tendência continuar, temos bons motivos para ter esperança.”

Os Baby Boomers, adultos nascidos entre 1946 e 1964, foram a única geração que viu um aumento maior na porcentagem de entrevistados que creditam a Bíblia como uma influência transformadora em suas vidas. Sessenta e nove por cento dos Baby Boomers concordaram “um pouco” ou “fortemente” que a Bíblia teve esse efeito em suas vidas em 2024, um salto de 5% em relação aos 64% que disseram o mesmo no ano passado.

Por outro lado, a porcentagem de millennials, referentes aos adultos nascidos entre 1981 e 1996, que concordaram “um pouco” ou “fortemente” que a Bíblia transformou suas vidas caiu de 50% em 2023 para 48% este ano. A geração do milênio ou Geração Y, também foi a única a ter mais pessoas dizendo que leem a Bíblia com menos frequência em 2024 em comparação com 2023, com 12% dos entrevistados nessa faixa etária relatando que sua leitura da Bíblia diminuiu, enquanto 11% disseram aos pesquisadores que sua leitura da Bíblia aumentou.

No geral, 15% dos entrevistados disseram que sua leitura da Bíblia aumentou no ano passado, enquanto 10% disseram o contrário. Mais do que o dobro dos usuários da Geração Z pesquisados (21%) disseram que sua leitura da Bíblia aumentou no último ano do que aqueles que disseram que diminuiu (9%). Dezesseis por cento dos Boomers e daqueles nascidos antes de 1946 testemunharam um aumento na leitura da Bíblia, juntamente com 15% dos adultos da Geração X. Em contrapartida, 10% dos adultos mais velhos e 9% dos adultos da Geração X relataram uma queda na leitura da Bíblia.

A pesquisa também registrou uma diminuição tanto na porcentagem quanto no número bruto de usuários da Bíblia em 2024, ambos atingindo o nível mais baixo já registrado na história do relatório State of the Bible. O relatório define um usuário da Bíblia como alguém que interage com as Escrituras pelo menos três ou quatro vezes por ano fora dos cultos da igreja. O número de usuários da Bíblia caiu para um recorde de 99 milhões em 2024, enquanto a porcentagem de usuários da Bíblia caiu para um recorde de 38%.

O número de americanos que atendem aos critérios para se qualificarem como “Engajados nas Escrituras” com base em suas respostas a perguntas que examinam a frequência com que leem a Bíblia, o impacto que ela tem em seus relacionamentos com Deus e com os outros, bem como a importância de seus ensinamentos quando se trata de sua tomada de decisões, quase não se alterou no ano passado. No entanto, os 47 milhões de “Engajados com as Escrituras” registrados em 2023 e 2024 representam uma queda substancial em relação aos 71 milhões medidos em 2020.

“Cada vez mais, a Bíblia deve competir por nossa atenção em um mundo cada vez mais ocupado”, declarou Plake em resposta às descobertas sobre o envolvimento com as escrituras. “A pesquisa State of the Bible confirma isso, pois vemos o engajamento com as Escrituras diminuindo nos últimos anos, especialmente nas gerações mais jovens.”

Como sugeriram as observações de Plake, o envolvimento com as Escrituras é significativamente menor entre os adultos da Geração Z (11%) e a geração do milênio (12%) do que entre a Geração X (21%) e os adultos americanos mais velhos (24%). Uma sólida maioria da Geração Z (61%) e dos adultos da geração do milênio (65%) se enquadra na categoria “Descompromissado com a Bíblia”, que é atribuída aos entrevistados que recebem as pontuações mais baixas na Escala de Compromisso com as Escrituras.

Uma maioria menor de adultos da Geração X (58%) é “desvinculada da Bíblia”, em relação a menos da metade (49%) dos adultos americanos mais velhos.

Folha Gospel com informações de The Christian Post

Morre a cantora gospel Mandisa, ganhadora do Grammy

Cantora Mandisa. Foto: John Shearer/ Wireimag.
Cantora Mandisa. Foto: John Shearer/ Wireimag.

Mandisa, cantora gospel revelada pelo programa ‘American Idol’ e vencedora de um prêmio Grammy, morreu nessa quinta-feira (18), aos 47 anos. A causa da morte não foi divulgada pelos familiares da artista.

“Podemos confirmar que ontem Mandisa foi encontrada falecida em sua casa. Pedimos orações por sua família e pelo círculo próximo de amigos durante este momento incrivelmente difícil”, disse em nota um representante da cantora.

O comunicado destaca que “Mandisa foi uma voz de encorajamento e verdade para as pessoas que enfrentam os desafios da vida em todo o mundo”.

A cantora nasceu e foi criada em Citrus Heights, Califórnia, e estudou música na faculdade, antes de fazer um teste para o reality show “American Idol”, em 2005. Ela ganhou projeção nacional na 5ª temporada do programa, exibida em 2006.

Quatro dos seus álbuns, True Beauty (2007), Freedom (2009), What If We Were Real (2011) e Overcomer (2013), renderam-lhe indicações ao Grammy. Ela venceu a categoria de melhor álbum de música cristã com “Overcomer”, em 2014.

Fonte: Comunhão

Casa Internacional de Oração nega a informação de que planeja fechar

Pastor Mike Bickle em um vídeo fazendo sua declaração após ser acusado de má conduta sexual. (Foto: Reprodução)
Pastor Mike Bickle em um vídeo fazendo sua declaração após ser acusado de má conduta sexual. (Foto: Reprodução)

A Casa Internacional de Oração em Kansas City (IHOPKC), nos EUA, negou uma informação de que o ministério está em processo de fechamento, mas diz que está em uma fase de reestruturação que encerrará alguns aspectos de suas operações este ano, incluindo sua escola de ministério.

“Em uma palavra, o IHOPKC NÃO está fechando”, disse o ministério ao site cristão The Christian Post em uma declaração na segunda-feira.

“Para dizer o óbvio, os últimos seis meses foram um teste para os pontos fortes e a força de nossa organização baseada em missões. Ao longo desses últimos meses, nossa equipe de liderança se esforçou incansavelmente para revisar e analisar toda a estrutura organizacional do IHOPKC e as muitas missões que realizamos ao longo de nossos 24 anos de existência”, continuou a declaração. “Essa revisão e reflexão levou a decisões internas para iniciar um processo de transição e reorganização, o que nos permitirá focar em nossa missão principal, mas lidar com as realidades das finanças.”

O Roys Report, citando uma gravação vazada de líderes em uma reunião interna da equipe da IHOP University, bem como um e-mail do presidente da IHOP University, Matt Candler, informou esta semana que a IHOPKC estava em processo de fechamento definitivo devido ao impacto financeiro do escândalo de abuso sexual do fundador Mike Bickle. A IHOPKC cortou permanentemente os laços com Bickle em dezembro passado.

Na declaração, a IHOPKC insistiu que o ministério pretende continuar, apesar de estar desativando a IHOPU, sua escola ministerial.

“NÃO estamos fechando a sala de oração 24 horas por dia, 7 dias por semana; ela continua sendo um dos principais pilares de nossa existência. Pretendemos analisar a funcionalidade de vários locais operacionais e provavelmente consolidaremos vários deles. Também decidimos concluir a operação da IHOPU, nossa escola ministerial, após a formatura deste ano”, disse o ministério.

As autoridades do ministério também pareceram negar as alegações de que estão tentando escapar da responsabilidade ligada às alegações de abuso sexual contra Bickle.

“Apoiamos e continuaremos a apoiar toda e qualquer vítima de abuso, sexual ou não, seja aqui na IHOPKC ou em qualquer lugar da comunidade. Para ser claro, não houve nenhuma ação judicial contra o IHOPKC; as alegações de má conduta anterior pertenciam a um indivíduo, não à nossa organização”, disse o ministério.

“Ao procurarmos criar uma versão ‘melhorada’ do IHOPKC, podemos fechar algumas janelas de nossa missão enquanto abrimos outras, mas, mais uma vez, o IHOPKC NÃO está fechando”, acrescentaram as autoridades.

Líderes do IHOPKC, incluindo o presidente da Universidade IHOP, Matt Candler, revelaram que o ministério estava perdendo cerca de US$ 500.000 por mês devido ao fato de os doadores estarem muito ligados a Bickle, observou o The Roys Report.

“A IHOPKC como organização está começando a diminuir”, disse Candler na gravação que vazou da reunião. “Vamos manter nossa sala de oração e, eventualmente, começar uma nova organização.”

Isaac Bennett, que lidera a Igreja Forerunner da IHOPKC, também observou que os processos judiciais das vítimas do escândalo de abuso sexual de Bickle apresentaram ao ministério “responsabilidades significativas”.

“No final das contas, somos nós que processamos”, disse ele. “Isso produz responsabilidades significativas”.

Boz Tchividjian, neto de Billy Graham, advogado e defensor de longa data de sobreviventes de abuso sexual, que está representando uma das supostas vítimas de Bickle, disse que se os líderes da IHOPKC acreditam que o ministério pode simplesmente fechar e depois ressurgir como uma organização rebatizada para escapar da responsabilidade, eles estão vivendo na “terra da fantasia”.

“A noção de que eles podem simplesmente fechar e começar uma nova organização e que toda a responsabilidade potencial anterior será eliminada é uma fantasia”, disse ele à agência de notícias. “De repente, pegar toda a propriedade e colocá-la em nome de [uma] nova organização para limitar a responsabilidade seria o que eu acredito ser chamado de transferência fraudulenta. Um tribunal não permitiria isso”.

Bennett supostamente explicou na gravação que vazou que, embora a IHOPKC tenha procurado diferentes maneiras de lidar com o escândalo Bickle, eles não encontraram nenhuma maneira de contornar a responsabilidade a que a organização foi exposta como resultado das alegações de que o ministério lidou mal com as alegações de abuso.

“Nos casos em que há abuso de clérigos, em que há alegações pendentes – quando agora há interesse em realizar uma investigação que percorra todos os nossos 24 anos de história para encontrar casos em que houve mau tratamento de abusos, ou em que houve encobrimento, ou qualquer outra coisa que as pessoas acreditem que tenha acontecido – essas coisas produzirão inevitavelmente um contingente de indivíduos que desejam obter restituição”, disse Bennett. “E eles não vão bater na porta de Mike porque, bem, ele provavelmente não atenderá. Mas eles não vão bater na porta de Mike porque ele não tem dinheiro. Mas o IHOPKC tem instalações.”

Folha Gospel com informações de The Christian Post

Igrejas podem perder status de isenção fiscal na Nova Zelândia

Bandeira da Nova Zelândia. (Foto: Canva)
Bandeira da Nova Zelândia. (Foto: Canva)

Atualmente, as igrejas na Nova Zelândia são abrangidas pela lei de caridade do país que garante a elas o estatuto de isenção fiscal, caso cumpram um dos quatro objetivos de caridade, definidos como: ajudar a aliviar a pobreza, promover a religião, promover a educação ou “outros fins benéficos para a comunidade”.

Porém, no último dia 13 de abril, o recentemente eleito primeiro-ministro Christopher Luxon, que é membro ativo da Igreja Baptista da Nova Zelândia, declarou que o seu governo irá explorar a remoção do estatuto de isenção fiscal das igrejas.

A decisão acompanha uma narrativa crescente nos meios de comunicação local, que questiona as igrejas, especialmente as megaigrejas, desfrutarem do que chamam de “passeio gratuito” por não pagarem impostos sobre os rendimentos que geram. Uma petição pública, pedindo que todas as igrejas comecem a contribuir com os imposto começou a circular em 2021, e, reuniu mais de 50 mil assinaturas.

O questionamento é rejeitado por diversos grupos cristãos e igrejas, que argumentam o papel positivo das igrejas na sociedade com bancos alimentares, tratamento de dependência, programas parentais, serviços de reintegração de prisioneiros, escolas, lares de idosos, apoio espiritual e outros serviços espirituais e sociais.

O pastor de uma igreja que administra um grande programa de intervenção contra gangues e apoio social, criticou a decisão do primeiro-ministro Luxon e disse que, caso o status de isenção de imposto de renda seja mesmo removido, ele enviará de volta “uma grande conta no final de cada ano”, cobrando todos os custos que estamos fazendo de graça”, disse.

Apesar de todo benefício que a igreja gera para a região, ela não recebe financiamento governamental.

Fonte: CPAD News com informações International Christian Concern (ICC)

“Nenhuma guerra é santa”, diz Conselho Mundial de Igrejas

Explosão de bomba na Ucrânia lançada pelo exército da Rússia
Explosão de bomba na Ucrânia lançada pelo exército da Rússia

O decreto aprovado em 27 de março pelo XXV Conselho Popular Mundial Russo, que descreve o conflito na Ucrânia como uma “guerra santa”, causou sérias preocupações entre as Igrejas membros do Conselho Mundial de Igrejas (CMI).

Numa nota assinada pelo secretário-geral do CMI, reverendo Jerry Pillay, divulgada em 12 de abril, afirma-se que o CMI não pode “reconciliar-se” com o decreto intitulado “O presente e o futuro do mundo russo”, dirigido às autoridades legislativas e executivas da Rússia pelo Conselho Popular Mundial Russo, maior fórum público do país.

De acordo com os seus estatutos, o chefe do organismo é o patriarca de Moscou e de toda a Rússia Kirill, sob cuja presidência se realizam as reuniões anuais do Conselho Popular Mundial Russo.

“O CMI não consegue conciliar a afirmação de que ‘a operação militar especial na Ucrânia é uma guerra santa’, conforme declarado pelo patriarca Kirill, com as declarações do corpo diretivo do CMI e o apelo bíblico aos cristãos “para serem agentes de paz em meio ao conflito”, lê-se no documento que recorda que em maio de 2023, numa reunião com o secretário-geral do CMI, Kirill afirmou que toda referência que ele tivesse feito à “guerra santa” no contexto atual estava ligada ao reino metafísico, e não ao conflito armado físico na Ucrânia. Ele concordou com o secretário-geral do CMI, que nenhuma guerra de violência armada pode ser “santa”.

De acordo com Pillay, o decreto “contradiz essa posição”: “Desde o início da invasão russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, os mais altos órgãos de governo do CMI, lembra o secretário-geral, “afirmaram fortemente que ‘a guerra é incompatível com a própria natureza e vontade de Deus para a humanidade’, sendo contrária aos nossos princípios cristãos e ecumênicos fundamentais. Eles também definiram explicitamente a invasão da Ucrânia como “ilegal e injustificável”. Além disso, rejeitaram “todo uso indevido de linguagem e autoridade religiosa para justificar a agressão armada e o ódio”.

O Conselho Mundial de Igrejas, portanto – prossegue a nota – “não pode aceitar que o decreto apresente a invasão ilegal russa de sua vizinha soberana Ucrânia, como uma nova fase da luta de libertação nacional da Rússia”, bem como a ideia de que “todo o território da moderna Ucrânia deveria entrar numa zona de influência exclusiva da Rússia”.

O documento relata que Pillay escreveu ao patriarca Kirill para pedir esclarecimentos: “Foi solicitada uma reunião urgente para discutir este assunto e encontrar maneiras de abordar as preocupações levantadas dentro do organismo ecumênico.”

Fonte: Vatican News

Morre o cientista cristão Adauto Lourenço

Cientista cristão Adauto Lourenço que defendia que a ciência constata a verdade bíblica, morreu nesta quinta-feira, 18 de abril de 2024.
Cientista cristão Adauto Lourenço que defendia que a ciência constata a verdade bíblica, morreu nesta quinta-feira, 18 de abril de 2024.

Um dos mais renomados cientistas cristãos do Brasil, Adauto J. B. Lourenço morreu nesta quinta-feira (18), aos 65 anos. Ele sofreu um infarto na semana passada, não conseguiu se recuperar e descansou, após uma vida dedicada a ensinar o Criacionismo Científico e mostrar que somente as leis da natureza não seriam capazes de fazer existir o universo e toda a complexidade que ele possui.

Casado com Sueli Lourenço e pai de três filhas, Adauto Lourenço era mestre em Física, matemático e teólogo e defendia que a ciência não prova que as revelações bíblicas são verdadeiras, porque, se fosse assim, ela seria maior que a Bíblia. “Na verdade, a ciência apenas constata a verdade bíblica”, dizia.

Em entrevista concedida à Comunhão em 2018, Adauto Lourenço declarou, explicando o porquê de ter escolhido cursar Teologia e Física, que isso foi um plano de Deus. “Deus sabia que um dia elas me seriam necessárias. Como sempre fui muito curioso, conhecer o universo também foi um plano de Deus na minha vida”.

Defensor racional da fé no Brasil: legado para gerações
Com uma abordagem da Criação à luz da ciência, Adauto transmitiu a Palavra de Deus de maneira única, fazendo palestras e participando de congressos em todo o mundo. Para o amigo do cientista e também professor Lourenço Stelio Rega, o diferencial de Adauto estava na forma simples, e não simplista, como ele falarva, conseguindo ser entendido por todos.

“Ele não ficava entrando muito em detalhes técnicos, científicos, com linguajar inacessível. O linguajar dele era simples, acessível e sério. O Adauto sempre soube associar de forma sadia, criativa e equilibrada a ciência com a Palavra. Tinha uma segurança muito grande no que ele falava sobre isso. Mostrava que as duas coisas não precisavam ser antagônicas. Tinha uma didática incrível. Que falta fará aqui o meu amigo Adauto, é uma perda para os cristãos e para a ciência!”, exclamou.

Doutor em química e defensor do design inteligente, Marcos Eberlin também se pronunciou sobre a importância de Adauto Lourenço. “Ele foi o grande pioneiro da defesa racional da nossa fé aqui no Brasil. Um homem valente, temente a Deus. Ele sempre defendeu a autoridade plena da Palavra de Deus. E, ao fazer essa defesa, ele foi perseguido não só fora da Igreja, obviamente, mas até dentro dela. Ele teve grandes aflições, mas teve um ânimo imenso, imenso. Defendendo sempre a Palavra de Deus, disse que o universo é jovem, a Terra é jovem, que Gênesis é literal. Eu dizia e volto a dizer: o que aconteceu? Adauto venceu! Adauto venceu!”, falou.

Eberlin lembrou que a teoria de Adauto Lourenço se confirmou com as últimas fotos do Telescópio James Webb. “Ele mostrou que o universo foi feito há pouco. Há 6 mil anos, no máximo. E Adauto venceu, desfrutou dessa vitória! Adauto Lourenço é o maior do Brasil, o maior apologeta cristão que o mundo já conheceu e esteve entre nós. Adauto Lourenço, um físico absolutamente sensacional, o maior do Brasil e Deus o chamou porque foi a vontade dEle, mas o legado que Adauto deixou vai permanecer por séculos”, finalizou.

Fonte: Comunhão

Rejeição dos evangélicos ao governo Lula é por causa das fake news, diz ministro

Ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

No final de 2023, o ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, recebeu uma missão além da de chefiar a pasta responsável pelo Bolsa Família: ajudar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a se aproximar do público evangélico. Nos primeiros meses deste ano, no entanto, a missão ganhou contornos ainda mais urgentes.

Pesquisas de opinião pública mostraram que a rejeição deste público em relação ao governo aumentou, afetando sua popularidade.

Em março, uma pesquisa da Quaest apontou que a aprovação geral do governo caiu de 54% para 51%, enquanto a reprovação havia subido de 43% para 46%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Desde agosto de 2023, a reprovação deste segmento ao governo não para de crescer, saindo de 46% naquele mês para 62% em março deste ano.

Em entrevista a BBC News Brasil, Wellington Dias, afirmou que existe uma “fábrica de mentiras” espalhando informações falsas sobre a atuação do governo.

“Se alguém diz que não apoia porque o governo está fechando igrejas, isso é uma mentira e vamos ter que esclarecer. Se a pessoa diz que não apoia porque o governo está tratando de banheiro unissex nas escolas, isso é mentira”, falou.

“[O desafio] é como trabalhar respeitando a democracia em meio a essa onda de mentiras, fake news, que se espalham em redes sociais. Esse é o ponto. É como direcionar uma comunicação adequada, segmentada, para que as pessoas possam compreender a verdade sobre o que chega hoje para cada segmento como, por exemplo, o evangélico, a juventude, o agronegócio, empreendedores, a classe média, etc.”

Nos últimos meses, o governo passou a revisar suas estratégias de comunicação e está prestes a lançar uma campanha com o slogan “Fé no Brasil” que teria, entre outros objetivos, dialogar com o público evangélico, que segundo pesquisa do Datafolha de 2020 representa 31% da população brasileira.

Em fevereiro deste ano, Lula comparou as ações militares de Israel na Faixa de Gaza em resposta ao ataque do Hamas, de outubro de 2023, ao regime nazista de Adolf Hitler, responsável pelo extermínio de seis milhões de judeus.

A declaração foi rechaçada pelo governo israelense que declarou Lula persona non grata no país e foi amplamente divulgada por lideranças evangélicas como uma demonstração de um suposto desapreço do presidente pelo segmento, onde há correntes fortemente identificado com o Estado de Israel.

“Nós tivemos essa situação da guerra na Faixa de Gaza em que fizeram várias interpretações sobre a posição do presidente Lula, que é uma posição do Brasil”, disse Dias.

Para o ministro, as falas de Lula sobre o episódio foram deturpadas.

Dias também disse que uma das saídas para o governo se aproximar desse segmento é trabalhar junto a entidades evangélicas em pautas que afetam este público como a fome.

“Há evangélicos passando fome e precisamos trabalhar com eles”, disse o ministro.

Folha Gospel com informações de BBC News Brasil

Bíblia está sendo traduzida em abrigos antiaéreos, diz cristão na Ucrânia

Tradutores da Bíblia trabalham em abrigo antiaéreo. (Foto: unfoldingWord)
Tradutores da Bíblia trabalham em abrigo antiaéreo. (Foto: unfoldingWord)

O tradutor de Bíblia Steven K*, que trabalha na Ucrânia devastada pela guerra, compara a situação do país à dor de um câncer incurável, indicando a dificuldade inimaginável enfrentada por milhões de pessoas naquele país.

Ele destaca a importância de levar a palavra de Deus às pessoas em sua língua materna, apesar dos perigos envolvidos.

Segundo relata, a situação piora a cada dia na Ucrânia, com ataques diários de foguetes que duram de 3 a 5 horas, além da falta de água quente há meses.

Os suprimentos de ajuda humanitária estão diminuindo devido à escassez de voluntários e doadores. Com o aumento dos preços dos alimentos e da energia, as famílias lutam para se manterem aquecidas e alimentadas.

“Apesar disso, continuamos traduzindo a Bíblia para mais de 540 línguas faladas nos países da antiga União Soviética. Isto afeta mais de 161 milhões de pessoas na Ucrânia e noutros países controlados pela antiga União Soviética, que precisam de ouvir a palavra de Deus na língua materna e não em russo”, diz Steven.

Ele relata que em meio ao conflito, a Igreja na Ucrânia se tornou um refúgio para muitas pessoas, independentemente de sua nacionalidade ou status social.

“Agora, mais do que nunca, tanto os líderes leigos como os ministros da igreja precisam de apoio moral e espiritual”, afirma.

E continua: “Em tudo isso, minha família e eu enfrentamos dificuldades extremas. Dois meses depois de um grave ataque onde vivíamos em Kharkiv, tomamos a decisão fatídica de encerrar todas as redes sociais, nos separar e viajar em direções diferentes”.

Steven diz que foi preciso evacuar seus pais, sobrinho e tia deficiente para um local seguro, e ele mesmo foi separado da esposa, que estava presa em uma zona ocupada pela Rússia.

Compartilhando a Palavra

“Durante a evacuação, fui ajudado por um diácono da igreja que não considerou arriscar sua própria vida ou família ao me ajudar”, diz.

“Guardamos exemplares raros da Bíblia, levando conosco as pesadas gavetas de livros do quinto andar do meu prédio. A igreja local veio ajudar a encher dois terços da nossa van com diferentes traduções da Bíblia”.

El conta que “tudo o que trouxe comigo foi para dar aos outros. Impressora, scanner, papel, toalhas, lençóis – tudo. Orei durante todo o caminho para que nossa van não quebrasse, para que não ficássemos presos em um lugar deserto, ao ar livre.”

Felizmente, deu tudo certo e após chegar a um local mais seguro, Steven reencontrou sua esposa, deixando ambos aliviados.

“Este diácono salvou a mim e às Escrituras, para que o maior número possível de pessoas possa conhecer a palavra de Deus no futuro”, testemunha.

Abrigos antiaéreos e estações de metrô

A guerra na Ucrânia está se desenrolado há mais de dois anos, gerando inúmeros desafios para o trabalho missionário e de tradutores da Bíblia.

Devido ao risco constante de ataques de foguetes, os tradutores priorizam a segurança das pessoas que os acompanham. “A falta de um local fixo para traduzir a Bíblia nos deixa sem estabilidade, nos obrigando a mudar de ambiente frequentemente, de uma câmara fria em um abrigo antiaéreo para uma estação de metrô movimentada”.

Nos últimos meses, os tradutores da Bíblia de um dos grupos de pessoas com quem trabalhamos ficaram sem trabalho ou renda. A qualquer momento, a eletricidade pode acabar, o que significa que a nossa água, comunicações e calor desaparecem. Quando isso acontecer, não sabemos quando voltarão.

‘Não sei se voltarei’

Steven diz que a sensação de insegurança nesses dois anos de guerra permanece, que dentro ou fora de casa não tem certeza se conseguirá se proteger.

“Vou à loja sem saber se voltarei vivo. Enquanto uso o banheiro, temo que uma bomba entre no meu apartamento. Todo dia é difícil. Mesmo cansados do inesperado, continuamos nosso trabalho porque a necessidade é grande.”

“No final de 2023, havíamos concluído a tradução de 1 e 2 Timóteo, 2 João e dos livros de Obadias, Ester e Esdras. Se a situação não piorar, começaremos agora a traduzir o livro de Neemias”, relata.

Steven diz que o trabalho que realizam é por aqueles de outros países que foram forçados a falar russo durante mais de 70 anos sob o domínio da antiga União Soviética.

“Muitos nunca se tornaram fluentes em russo e hoje a maioria continua a usar a sua língua materna em casa”, diz.

“Eles precisam que esse trabalho continue. Eles precisam de acesso à palavra de Deus na linguagem do coração”.

*Nome alterado por segurança

Fonte: Guia-me com informações de Premier

Muçulmano é suspeito de matar a mãe por não abandonar a fé cristã, em Uganda

Cristã morta pelo filho muçulmano (Foto: Morning Star News)
Cristã morta pelo filho muçulmano (Foto: Morning Star News)

Um muçulmano no leste de Uganda é suspeito de ter matado sua mãe na semana passada, colocando pesticida na comida dela por se recusar a abandonar sua fé cristã, disse um parente.

Sulaina Nabirye, 50 anos, de Kamuli, distrito de Kamuli, converteu-se a Cristo em 10 de fevereiro e, desde então, seu filho de 31 anos tentou persuadi-la a retornar ao islamismo, disse o parente, cujo nome não foi divulgado por motivos de segurança.

“Durante o mês do Ramadã, ela reclamou que o filho a pressionava para que parasse de frequentar a igreja e voltasse ao islamismo, já que ele estava estudando para se tornar um imã na Mesquita Bugembe”, disse o parente. “Quando ela se recusou a se converter ao islamismo, ele parou de visitá-la em sua casa e ameaçou persegui-la ou até mesmo matá-la.”

Os temores de Nabirye levaram a fonte a fazer visitas frequentes, orando com ela e encorajando-a a resistir às ameaças.

“Ela tinha paz e alegria e era encorajada pelos sermões do pastor”, disse a fonte.

As ameaças do filho de Nabirye, Arajabu Mukiibi, se intensificaram durante o Ramadã, e a fonte estava presente quando Mukiibi a visitou em 9 de abril para dizer a Nabirye que sua esposa prepararia o jantar para eles.

“Às 19 horas, ele chegou com comida, que nos deu, e foi embora”, disse o parente. “Eu estava orando e jejuando, por isso não comi a comida. Pouco depois de comer a comida, Sulaina começou a vomitar e, em seguida, teve diarreia. Tentei fazer o que pude, mas as coisas estavam piorando. Liguei para um funcionário de uma clínica próxima que veio com medicamentos. Ele tentou colocá-la em um soro, mas tudo foi em vão.”

Nabirye morreu naquela noite, às 2h da manhã de 10 de abril. O choro amargo e o lamento do parente pela morte de Nabirye alertaram os vizinhos, que chegaram para saber da tragédia.

A fonte mandou testar o alimento em uma clínica médica e descobriu que ele continha metanol, um álcool tóxico usado como solvente industrial e pesticida.

“O filho dela não veio ajudar a mãe”, disse o parente. “Ele e sua esposa, que moravam perto, não apareceram. Isso me fez concluir que foi ele quem planejou o envenenamento.”

As pessoas da região condenaram Mukiibi por supostamente ter tirado a vida de sua mãe por ter se tornado cristã e prometeram se vingar, disse a fonte. Os parentes planejavam registrar um boletim de ocorrência na polícia.

Nabirye, cujo marido morreu em um acidente de carro em 2019, também tem um segundo filho adulto.

Nabirye frequentava os cultos da igreja todos os domingos depois de colocar sua fé em Cristo, disse a fonte.

“Em 9 de fevereiro, compartilhei com ela a fé cristã e, no dia seguinte, assistimos a uma pregação ao ar livre”, disse o parente. “Após a pregação, ela pediu ao pastor que orasse por sua salvação. Ela orou por ela e recebeu Jesus como Senhor e Salvador.”

O assassinato é mais um dos muitos casos de perseguição aos cristãos em Uganda.

A constituição e outras leis de Uganda preveem a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e de se converter de uma fé para outra. Os muçulmanos representam não mais do que 12% da população de Uganda, com grandes concentrações nas áreas do leste do país.

Folha Gospel com informações de Morning Star News

Pastor Felippe Valadão é indiciado por intolerância religiosa

Pastor Felippe Valadão
Pastor Felippe Valadão

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) indiciou, nesta terça-feira (16), o pastor Felippe Valadão, da Igreja Lagoinha, pelo crime de intolerância religiosa após um ataque a religiões afro em evento oficial de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.

O caso aconteceu em maio de 2022. O município comemorava 189 anos com uma série de shows e apresentações de artistas gospel. Num intervalo, Valadão subiu ao palco e discursou.

“De ontem para hoje tinha quatro despachos aqui na frente do palco. Avisa aí para esses endemoniados de Itaboraí: o tempo da bagunça espiritual acabou, meu filho. A igreja está na rua!!! A igreja está de pé!!!”, gritou.

“E ainda digo mais: prepara para ver muito centro de umbanda sendo fechado na cidade!”, emendou.

A polícia ouviu várias testemunhas, e a perícia analisou o vídeo que foi anexado ao inquérito e concluiu que não houve alteração em seu conteúdo.

Para a delegada Rita de Cássia Salim Tavares, em seu relatório encaminhado ao Ministério Público do Estado (MPRJ), ficou clara a prática de intolerância religiosa, “no sentido de que se pretendeu impor um único padrão religioso sem o respeito à diversidade e liberdade religiosa.”

“A crença ou fé professada por um segmento religioso ou pessoa não pode ser realizada de forma que incite o ódio, o preconceito, a discriminação nem a intolerância”, disse Salim. “Quando houver qualquer forma de tratamento visando discriminar, perseguir ou agredir pessoas por questão religiosa, presente estará a intolerância religiosa, justificando a atuação do Estado.”

Constrangido com ‘trabalhos’

Durante as investigações, Valadão chegou a prestar depoimento na Decradi e afirmou que no dia do evento, ele tinha falado por meia horas, mas que “apenas menos de um minuto foi cortado”.

Ainda segundo o pastor, no dia de sua pregação, soube que os “organizadores da produção encontraram diversos ‘trabalho’ de religiões de matriz africana e que se sentiu constrangido, pois era o único dia de evento evangélico e teve esse tipo de situação”.

Ainda segundo o líder religioso, ele “proferiu palavras em defesa da própria fé, acreditando que pessoas de outras religiões poderiam se converter à fé cristã” e que nessas palavras tinha o objetivo de “evangelizar” os presentes.

Ao se defender, Valadão afirmou que “ao usar os termos ‘muitos centros de Umbanda seriam fechados naquela cidade’ e ainda “Deus salvaria os pais de santo’ seguiu sua fala, porém foi devidamente editada onde prosseguia falando claramente que esses eventos se dariam pois essas pessoas seriam convertidas e dessa forma seus templos seriam fechados pois não terem mais razão de existir”.

Por fim, o pastor garantiu que “jamais incitou a violência contra centros ou pessoas de religiões de matriz africana!.

Na época, a Comissão de Povos Tradicionais de Terreiros de Itaboraí divulgou uma nota de repúdio: “Em sua fala, o pastor agride de maneira vil, desrespeitosa e ameaçadora à comunidade religiosa do candomblé e da umbanda nesta cidade”, disse.

Já a Prefeitura de Itaboraí informou que declarações dos convidados e artistas para as apresentações “são de inteira responsabilidade deles”.

Fonte: G1

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