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Cada vez menos pessoas frequentam a igreja na Alemanha

Culto na Igreja Evangélica da Alemanha (EKD). (Foto: Reprodução / Facebook)
Culto na Igreja Evangélica da Alemanha (EKD). (Foto: Reprodução / Facebook)

Cada vez menos alemães comparecem aos cultos dominicais. Milhares abandonaram as principais denominações cristãs.

A histórica instituição protestante nacional, a Igreja Evangélica na Alemanha (EKD), anunciou uma perda de 575 mil membros em 2022 (uma queda de 2,9% do total num único ano).

A grande maioria dos 19,1 milhões de membros da Igreja Protestante (que tinha quase 6 milhões a mais em 2007) não participa na vida eclesiástica, e os números mostram que apenas 3% frequentam regularmente um dos seus 13 mil locais de culto em todo o país.

A EKD procurou soluções criativas para a crise. Ela nomeou a mais jovem presidente do sínodo nacional da história, Anne-Nicole Heinrich, uma estudante de teologia de 25 anos. Experimentou novas tecnologias e lançou importantes programas culturais e sociais. A comemoração dos 500 anos da Reforma Protestante em 2017 também foi uma oportunidade de conexão com a sociedade.

Mas o fluxo de informação sobre os abusos sexuais cometidos por líderes espirituais, as posições políticas do EKD sobre questões como a crise climática, a inclusão de LGTBIQ+ ou a sua oposição frontal à extrema direita, não ajudaram a capacidade do EKD de atrair novas pessoas.

A Igreja Católica, também em crise
A Igreja Católica Romana também reconheceu sem hesitação que atravessa “uma crise profunda” no país. Em 2022, a organização perdeu meio milhão de membros, a maior queda em anos.

Os 21,6 milhões de alemães registrados como católicos viram escândalos de abusos, debates internos sobre as posições LGTBIQ+ e divisão teológica sobre a ordenação ministerial de mulheres causaram divisão. Apenas 6% dos católicos vão à missa.

Entretanto, as igrejas evangélicas independentes (com cerca de 5% da população e muito menos presença no terreno) têm experiências diversas. Enquanto os grupos carismáticos ou pentecostais crescem ligeiramente, cerca de 1% ao ano, outros movimentos eclesiais independentes mais tradicionais experimentam estagnação ou ligeiros declínios.

Apesar de mais de metade da população pertencer a uma igreja cristã, na Alemanha apenas 1,6% lê a Bíblia todos os dias.

Pesquisa da Statista Global Consumer Survey, divulgada em janeiro de 2023, mostrou que a Alemanha, país da Reforma Protestante, é um dos menos religiosos do mundo.

Que mudanças são necessárias?
Perante estas dificuldades, a Igreja Protestante da Renânia (na região ocidental que faz fronteira com França) acaba de anunciar mudanças drásticas. Os líderes da igreja local podem optar por mudar o seu culto principal de domingo de manhã para qualquer outro dia ou hora da semana.

Batizados, casamentos e crismas agora também podem ser celebrados “no local desejado” pelos associados. E para facilitar o acesso à Santa Ceia bastará ter sido batizado quando criança; Não será mais necessário ter feito um curso de confirmação (que geralmente é feito aos 14 anos).

As mudanças têm sido criticadas por quem considera que o fim da centralidade do domingo no culto tem importantes conotações teológicas (Cristo ressuscitou no domingo). Há também quem acredite que não pedir uma expressão pública de compromisso com a fé cristã antes de tomar a Ceia do Senhor enfraquece o significado da lembrança da morte e ressurreição de Jesus.

Reinhardt Schink: “A Igreja deve permanecer missionária e relevante”

“A fé cristã deve ser e permanecer relevante para as pessoas. Para conseguir isso, às vezes é necessário adaptar as formas de vida eclesiástica, mas não o conteúdo da fé”, afirma Reinhardt Schink, secretário-geral da Aliança Evangélica Alemã (DEA, na sigla em alemão).

“Tendo em vista os avanços tecnológicos, os novos desafios sociais e as mudanças nas condições de vida, a Aliança Evangélica na Alemanha acolhe todas as iniciativas que ajudam a Igreja a permanecer missionária e a fé cristã a permanecer relevante para o povo”. Segundo ele, “este é o objetivo das propostas da Igreja Evangélica na Renânia”.

“No entanto, duvidamos que estas propostas atinjam este objetivo”, disse Reinhardt Schink. “Pelo contrário, vemos o perigo de a fé se tornar ainda mais individualizada e de a comunidade dos crentes enfraquecer”.

Folha Gospel com informações de Protestante Digital

França quer liderar luta para tornar aborto direito universal

Emmanuel Macron (Foto: Twitter)
Emmanuel Macron (Foto: Twitter)

Pioneira na inscrição do direito ao aborto na Constituição, a França quer liderar a extensão dessa prática a nível universal. Foi o que disse, nesta sexta-feira (8), o presidente do país, Emmanuel Macron.

Ele assegurou que começará lutando para que ele seja inscrito na Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia.

– Só descansaremos quando [o aborto] for reconhecido em todo o mundo – anunciou o presidente.

A fala ocorreu na cerimônia solene que simboliza a inscrição da garantia do direito ao aborto na Carta Magna, adotada por deputados e senadores na última segunda-feira (4).

Em um evento aberto ao público, coincidindo com o Dia Internacional da Mulher, Macron analisou a luta na França pelo direito ao aborto, mas quis ir além.

– Este não é o fim de uma história, é o início de uma luta.

Macron ressaltou que as forças reacionárias estão atacando os direitos das mulheres em todo o mundo, o que, em sua opinião, justifica protegê-los na França para que se tornem irreversíveis.

– Inscrever a liberdade garantida na Constituição poderia ter sido menos necessário há alguns anos, mas agora os retrocessos que estamos experimentando em nosso tempo a tornaram uma necessidade – afirmou Macron.

Sem citar nenhum caso específico, ele assegurou que esse direito está em perigo nas maiores democracias e em alguns vizinhos europeus.

Macron respondeu assim à líder de direita Marine Le Pen, que, embora tenha votado a favor da inclusão do aborto na Constituição, garantiu que não era necessário, porque na França esse direito não está ameaçado.

O presidente francês lançou essa iniciativa depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos retirou sua proteção federal para o aborto, e na França os casos de Polônia, Hungria e, mais recentemente, a Argentina presidida por Javier Milei são frequentemente citados como exemplos de países onde esse direito está em perigo.

Macron prometeu liderar um movimento universal começando na Europa, onde, segundo ele, as forças reacionárias atacam os direitos das mulheres antes de atacar os das minorias.

Às vésperas das eleições europeias de junho, Macron, cujo partido não está liderando as pesquisas, disse que os direitos na Europa não são adquiridos e tudo tem que ser defendido. Mas também ressaltou que seu país quer levar essa luta a todas as mulheres cujos direitos estão ameaçados, porque, “o progresso dos direitos das mulheres é o progresso dos direitos humanos”.

– No dia em que o aborto se tornar um direito universal, lembraremos que tudo começou em 8 de março de 2024, quando a França era grande e queria que fosse assim em nome de todas as mulheres – alegou o presidente francês.

Fonte: Pleno News

Mais de meio milhão de Bíblias foram distribuídas em prisões em todo o mundo

Preso lendo a Bíblia na cadeia
Preso lendo a Bíblia na cadeia

Mais de 500 mil Bíblias foram distribuídas em prisões em todo o mundo nos últimos 10 anos, segundo relatório de duas organizações missionárias.

Graças a uma parceria entre a Prison Fellowship International (PFI), uma missão que evangeliza em penitenciárias, e a Bible League International (BLI), uma missão que distribui exemplares da Palavra de Deus, mais de 550 mil Bíblias foram doadas em 900 penitenciárias de mais de 30 países.

A distribuição contou com seis traduções da Escrituras: em português, espanhol, francês, kinyarwanda, kiswahili e chichewa.

Recentemente, as duas missões celebraram o grande número de alcançados. “Nossa parceria com a Liga Bíblica Internacional começou com alguns milhares de Bíblias e se tornou uma missão compartilhada e completa para alcançar milhões de pessoas na prisão com as boas novas de Jesus Cristo”, declarou Andy Corley, presidente da PFI.

“Estamos muito gratos pela sua amizade, parceria e compromisso. Esperamos expandir o nosso impacto juntos nos próximos anos.”

As organizações cristãs também promovem cursos de discipulados em diversas prisões para os encarcerados que aceitam Jesus.

Os programas bíblicos já impactaram muitos detentos, que tiveram sua vida transformada pelo Evangelho, com a diminuição de sentimentos negativos e comportamentos agressivos.

Agora, as duas missões pretendem continuar a parceria e têm o objetivo de alcançar 1,6 milhões de encarcerados com materiais bíblicos.

Nos próximos cinco anos, a Bible League irá distribuir exemplares em novas línguas, incluindo ucraniano, árabe, tagalo, cebuano, romeno, russo e búlgaro. A Bíblia inclui 52 estudos bíblicos personalizados para as necessidades dos presos.

“Existe um plano e um caminho reais para alcançá-lo”, relatou Jos Snoep, presidente da BLI.

“Com a presença global da PFI e o acesso único a lugares onde muitos não ousariam ir, além da extensa biblioteca de recursos bíblicos e traduções da BLI, milhões receberão a esperança que advém do envolvimento com a Palavra de Deus”, enfatizou.

Fonte: Guia-me com informações de Christian News Wire

Mais de 250 estudantes são sequestrados na Nigéria

Bandeira da Nigéria (Foto: Canva)
Bandeira da Nigéria (Foto: Canva)

O sequestro se tornou um “negócio” lucrativo na Nigéria para grupos criminosos e extremistas islâmicos . Na manhã de 7 de março, mais de 300 crianças e adolescentes de uma escola primária e secundária foram sequestrados na aldeia de Kuriga, estado de Kaduna.

No entanto, algumas vítimas foram resgatadas e 287 continuam sob o poder dos sequestradores. Nenhum grupo assumiu a autoria dos sequestros ainda. “Estes não são raptos isolados. Os ataques e sequestros – especialmente no Norte da Nigéria – pioraram gravemente na última década. Os cristãos estão entre aqueles que são especialmente visados”, explica Jo New House, porta-voz da Portas Abertas do trabalho na África Subsaariana.

Violência no cotidiano

Alguns dias antes, cerca de 200 mulheres e meninas que vivem em um campo de deslocados saíram para procurar lenha e foram raptadas por soldados do grupo Boko Haram em Gamboru Ngala, estado de Borno.

Jabez Musa*, advogado nigeriano, reconhece que os sequestros sempre foram um problema na Nigéria, mas esses casos em massa são diferentes. “Nosso governo ainda não reagiu. Estamos aguardando notícias para vermos o que eles podem fazer”, afirma.

Infelizmente, os raptos de alunos não é algo novo no país em 6º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024. Em abril de 2014, 275 meninas foram sequestradas no vilarejo de Chibok, no estado de Borno, das quais 95 ainda estão desaparecidas. “A proliferação de armas, a impunidade e a falta de ação do governo permitiram a expansão do Boko Haram e o aumento da violência no Norte da Nigéria, onde os ataques de bandidos armados a aldeias e escolas estão se tornando endêmicos”, explica New House.

De acordo com a pesquisa da Portas Abertas, estima-se que mais de 37.500 pessoas foram mortas desde o início da insurgência do Boko Haram em 2011. Os extremistas invadem e destroem vilas inteiras, matam homens, mulheres e crianças cristãs, sequestram, abusam sexualmente de mulheres e meninas e obrigam os garotos a se juntarem ao grupo.

Fonte: Portas Abertas

Proposta de novo Código Eleitoral quer proibir campanha nas igrejas

Culto em um templo da Igreja Universal
Culto em um templo da Igreja Universal

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral no Senado, pretende fazer ao menos duas importantes mudanças em relação ao texto aprovado na Câmara dos Deputados. Ele pretende vetar campanhas eleitorais em templos religiosos.

Esse dispositivo está entre os mais polêmicos do Código Eleitoral aprovado na Câmara em 2021. Desde então, o texto vem sendo amadurecido no Senado e já teve três relatores nos últimos anos – Castro é o último deles.

O relator confirmou que vai derrubar a permissão para campanhas políticas em templos religiosos. Segundo ele, um templo religioso “é o lugar de se praticar religião, não é lugar de se praticar política”. “Esse é um tema mais do que polêmico. É um tema que traz sempre muita divergência, mas nós achamos que a igreja não é lugar de campanha eleitoral”, afirmou.

“Nós respeitamos todas as religiões, seja de que credo for, está na Constituição. Nós somos um Estado laico. Mas não é um ambiente próprio para se fazer campanha eleitoral.”

O texto aprovado na Câmara permite que seja realizada campanha política em templos religiosos e universidades. A inclusão desse dispositivo foi uma demanda da bancada evangélica da Casa.

A legislação eleitoral atual permite a campanha política em universidades. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 2020, afastar qualquer punição nesse sentido. No caso dos cultos, porém, há um entendimento de que a campanha a favor de um candidato dentro de um templo pode configurar abuso de poder religioso.

Castro reforçou que vai manter em seu texto a permissão para as campanhas políticas nas universidades. Segundo ele, o ambiente universitário “é de uma multiplicidade de pensamentos e de ideias”.

“Universidade é aberta, as pessoas podem debater as suas ideias em qualquer ambiente, não há uma doutrinação, não há uma formação, não uma ideologia definida. A universidade comporta todo mundo, todas as crenças e todas as ideologias. Até quem não tem crença nenhuma e quem não tem ideologia participa da universidade também”, completou.

Fonte: O Sul

Igreja de Valdemiro Santiago é condenada a indenizar funcionária chamada de ‘endemoniada’

Valdemiro Santiago, líder e fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus
Valdemiro Santiago, líder e fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), responsável pela jurisdição na Grande São Paulo e no litoral paulista, negou o recurso interposto pela Igreja Mundial do Poder de Deus, ratificando a decisão que a obrigou a pagar R$ 15 mil por danos morais a uma colaboradora.

A contenda teve origem em declarações insultuosas do líder religioso, o apóstolo Valdemiro Santiago, dirigidas aos funcionários em greve, os quais foram chamados de “endemoniados, incrédulos e avarentos” durante uma transmissão televisiva.

A queixa foi instaurada por uma funcionária que, além de reivindicar direitos trabalhistas, pleiteou compensação pelos insultos recebidos.

O desembargador Homero Batista Mateus da Silva, encarregado do processo, assinalou que as provas evidenciam de forma inequívoca os ultrajes proferidos pelo representante eclesiástico contra os grevistas, incluindo a demandante, justificando assim a condenação por dano moral.

A instituição religiosa também alegou a invalidade da sentença devido à suposta restrição ao direito de defesa, citando problemas técnicos durante a audiência virtual. Entretanto, o relator rejeitou tais argumentações, apontando a ausência de respaldo factual ou legal e a inadequação temporal da alegação, visto que a falha técnica não foi devidamente comprovada.

O acórdão ressaltou a importância de não se utilizar a crença religiosa como justificativa para ofensas, especialmente quando proferidas em público e com potencial de atingir um vasto público através de transmissões televisivas. A decisão enfatiza a necessidade de coibir abusos que possam incitar violência ou discriminação.

As desembargadoras Maria Cristina Christianini Trentini e Anneth Konesuke acompanharam o voto do relator, confirmando integralmente a decisão de primeira instância da juíza Fernanda Zanon Marchetti, da 3ª Vara do Trabalho de São Paulo. Este julgamento reitera a responsabilidade das instituições e de seus representantes em manter uma conduta respeitosa, mesmo em contextos de discordância como greves.

Fonte: Portal de Prefeitura com informações de Fuxico Gospel

Cristãs espancadas após serem flagradas orando em prisão na Nicarágua

Preso lendo a Bíblia na cadeia (Foto: canva)
Preso lendo a Bíblia na cadeia (Foto: canva)

Um grupo de mulheres cristãs foi espancado por orar em voz alta em suas celas na prisão, na Nicarágua.

Conforme um relatório da Christian Solidarity Worldwide (CSW), uma organização que apoia cristãos perseguidos, divulgado na quarta-feira (6), as prisioneiras foram flagradas rezando com rosários e foram punidas por exercerem sua fé católica.

Elas não tiveram tempo ao ar livre e foram agredidas durante interrogatórios na penitenciária.

As mulheres estão entre os cristãos detidos pelo governo ditatorial de Daniel Ortega, que tem perseguido fieis e reprimido o cristianismo no país latino.

“Para começar, muitas dessas mulheres não deveriam estar na prisão”, denunciou a chefe de defesa da CSW, Anna Lee Stangl.

“Que prisioneiros de qualquer espécie estejam sendo submetidos a tratamento desumano como punição pelo simples exercício de suas crenças religiosas é injusto”.

O relatório ainda revelou que os presos políticos não têm direito de possuir uma Bíblia na prisão, o que é considerado uma violação no tratamento dos prisioneiros, segundo a ONU.

No dia 29 de fevereiro, o Grupo de Peritos em Direitos Humanos das Nações Unidas na Nicarágua (GHREN) também divulgou um relatório, mostrando o aumento da perseguição contra cristãos no país.

As violações citadas foram: cárcere privado de pastores, padres e membros, confisco de igrejas e suas propriedades, cancelamento de organizações ligadas a igrejas, e discurso de ódio em canais do governo, incitando a violência contra os cristãos.

O documento ainda denunciou a prisão de 14 pastores – 11 deles nicaraguenses e três norte-americanos – acusados falsamente de lavagem de dinheiro, em dezembro de 2023.

A Comissão dos EUA para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) também se juntou na defesa dos cristãos perseguidos que foram presos.

“Apelamos (ao Departamento de Estado dos EUA e ao Tesouro dos EUA) para que imponham sanções financeiras e de vistos aos funcionários do governo da Nicarágua identificados no relatório e que são responsáveis ​​pelas contínuas e flagrantes violações que ocorrem no país”, pediu o comissário da USCIRF, Frank Wolf.

De 1º de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023, a Nicarágua registrou o fechamento, confisco ou destruição de 347 edifícios cristãos, classificando-se como o quarto país com maior incidência global nesse aspecto, ficando atrás apenas da China, Índia e Nigéria, de acordo com a Lista Mundial da Perseguição de 2024 da Portas Abertas, que avalia os países onde é mais difícil ser cristão.

Durante esse período, as autoridades nicaraguenses detiveram 38 cristãos, conforme relatado pela WWL.

A hostilidade manifesta do governo em relação aos cristãos durante o período resultou em um salto da Nicarágua da 50ª posição no ano anterior para o 30º lugar entre os 50 países onde a perseguição aos cristãos é mais intensa.

O relatório da Lista Mundial da Perseguição também destacou as restrições legislativas à liberdade religiosa na Nicarágua, bem como a prisão ou exílio de líderes religiosos.

Com informações de Guia-me e Baptist Press

Moeda rara com o nome do sacerdote Eleazar é encontrada em Israel

Moeda rara com inscrição 'Eleazar, o Sacerdote' encontrada no deserto da Judeia. (Foto: Emil Aladjem/Autoridade de Antiguidades de Israel)
Moeda rara com inscrição 'Eleazar, o Sacerdote' encontrada no deserto da Judeia. (Foto: Emil Aladjem/Autoridade de Antiguidades de Israel)

A Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI) anunciou a descoberta de uma moeda rara com o nome “Eleazar, o Sacerdote” e a inscrição “Ano Um da Redenção de Israel”.

A descoberta ocorreu há cerca de duas semanas em uma caverna no deserto da Judeia, dentro da Reserva Natural Matzok Hahetekim.

A moeda, encontrada juntamente com outras três da mesma época com o nome “Shimon”, foi datada de 132 d.C., durante a revolta de Bar Kochba.

Esse período foi marcado pelos rebeldes judeus contra o domínio romano, que utilizaram as cavernas do deserto de difícil acesso como esconderijos.

Revolta de Bar Kochba

A AAI declarou em um comunicado de imprensa que a inscrição “Eleazar, o Sacerdote” poderia se referir ao Rabino Eleazar Hamoda’i, que foi aluno do Rabino Yohanan ben Zakkai na época do Rabino Akiva.

“Parece que o rabino Eleazar Hamoda’i desempenhou um papel religioso significativo na época da revolta de Bar Kochba e vivia na cidade de Beitar – local do quartel-general da revolta”.

“O Talmud relata que ele morreu em Beitar, provavelmente durante a revolta”, disse a AAI.

A moeda, que também apresenta gravuras de tamareiras e uvas, foi descoberta durante o projeto “Judean Desert Cave Survey”. Este projeto é um esforço conjunto da AAI e de vários órgãos governamentais, cujo objetivo é recuperar e documentar antiguidades das numerosas cavernas do deserto da Judeia antes que sejam levadas por saqueadores.

Escavações públicas

A AAI anunciou que a próxima temporada de escavações nas cavernas do deserto começaria na próxima semana e estaria aberta a voluntários dispostos a permanecer no deserto por mais de uma semana.

“Convidamos o público a juntar-se a nós na sétima temporada de escavações no deserto, para ajudar a salvar os achados arqueológicos do deserto da Judeia, ameaçados pelo roubo de antiguidades”, disse Eli Escusido, diretor do AAI.

“As escavações no deserto da Judeia não param de nos surpreender e esperamos que também nesta temporada possamos relatar descobertas importantes.”

A escavação está agendada para início na segunda-feira, 11 de março, e deve durar 10 dias.

Fonte: Guia-me com informações de Time of Israel

Projeto Marias: ícones do gospel cantam os desafios das mulheres na atualidade

Projeto Marias reúne cantoras gospel (Foto: Reprodução/YouTube)
Projeto Marias reúne cantoras gospel (Foto: Reprodução/YouTube)

Ana Paula Valadão e Nai Lopes lançam “Cabelo”, primeira música do “Marias“, projeto lançado nesta quinta-feira (07) que reúne onze estrelas do gospel: Ana Paula Valadão, Soraya Moraes, Fernanda Brum, Nic Medeiros, Bea Rodrigues, Bruna Karla, Daniela Araújo, Mariana Valadão, Damares, Juju Andrade e Nai Lopes,. As artistas cantam letras que abordam desafios vividos pelas mulheres na atualidade, como abuso, assédio e depressão.

Criado e dirigido por Alex Passos, “Marias” foi gravado em dezembro de 2023 em São Paulo e na Flórida (EUA). Ao todo, o projeto terá dez lançamentos, um a cada semana, programados especialmente para começarem na semana do “Dia da Mulher”, neste 08 de março, e terminarem na semana do “Dia das Mães”, que será celebrado em 12 de maio.

“‘Marias’ nasceu de uma direção clara de Deus para eu produzir um projeto para tratar as dores femininas e trazer conforto para mulheres que passaram e passam por várias situações constrangedoras e injustas no dia a dia. Maria é um abraço em todas as mulheres”, explica Alex.

Para desenvolver o projeto, Alex fez um estudo com uma psicóloga que trata de mulheres com vários tipos de sofrimento; a partir disso, contratou quatro compositoras, que escreveram sobre violência doméstica, assédio, relacionamento abusivo, abuso infantil, traição, autoestima e depressão.

Nai Lopes foi convidada para ser protagonista do projeto que reúne “forró, samba, pop; tem de tudo musicalmente falando”, segundo Alex. Raphael Dantop é responsável pela direção musical. O roteiro e a direção de vídeo também são assinados por Alex Passos, e a distribuição pela Todah Music, em todas as plataformas.   

Assista “Cabelo”

Fonte: Comunhão

Relator da ONU pede ao Irã que pare com a “perseguição sistemática aos cristãos”

Relator especial da ONU, Javaid Rehman (Captura de tela: YouTube/Justice for Victims of 1988 Massacre in Iran)
Relator especial da ONU, Javaid Rehman (Captura de tela: YouTube/Justice for Victims of 1988 Massacre in Iran)

O relator especial da ONU, Javaid Rehman, disse à República Islâmica do Irã que “acabem com a criminalização da expressão pacífica da fé” e “abstenham-se de perseguir reuniões religiosas pacíficas em casas privadas e outras instalações”.

“Em muitos casos, membros de minorias étnicas e religiosas foram arbitrariamente presos e detidos em conexão com uma série de atividades pacíficas, incluindo a simples participação em atividades religiosas ou culturais”, afirma Rehman em seu relatório final à ONU para os Direitos Humanos.

Conforme o Article 18 — organização com sede em Londres, que protege e promove a liberdade de religião no Irã — Rehman também pede o fim do monitoramento aos cristãos e o assédio às minorias religiosas, sendo elas reconhecidas ou não.

Perseguição sistemática aos cristãos

Os comentários do relator da ONU dão atenção aos maus-tratos dispensados ​​pelo Irã às minorias étnicas e religiosas. Rehman observa como os cristãos convertidos são “alvos de legislação discriminatória e de perseguição persistente”.

A falta de reconhecimento constitucional e legal no Irã em relação ao cristianismo nega aos seus seguidores “seus direitos humanos fundamentais e das minorias”.

“A perseguição sistemática aos cristãos inclui a negação forçada do seu direito à liberdade de religião ou crença e constitui violações substanciais dos seus direitos”, ele resumiu.

Apostasia, blasfêmia e pena de morte

“Os cristãos são presos e acusados ​​de propaganda contra o sistema, propagação do cristianismo evangélico sionista ou administração e gestão de igrejas domésticas”, revelou.

Como as conversões do Islã não são permitidas, os convertidos ao cristianismo enfrentam o risco de acusações de apostasia e blasfêmia, que acarretam em pena de morte.

“Todo iraniano deve ter garantido o direito à liberdade de religião ou crença, conforme previsto no artigo 18 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, e tratado igualmente perante a lei, sem distinção de qualquer tipo, como raça, sexo , idioma, religião, orientação sexual e opinião política ou outra”, concluiu.

Sobre o relatório

O relatório termina com uma lista de todas as recomendações que Rehman fez durante o seu mandato de seis anos como Relator Especial da ONU e o próprio relatório final inclui os temas principais:

  • Apelar à abolição da pena de morte, especialmente para aqueles cujo crime foi cometido quando eram menores de 18 anos;
  • Garantir que todos tenham direito a um julgamento justo e a um processo justo, abolindo os tribunais revolucionários, instituindo um poder judicial independente e permitindo aos arguidos o acesso a um advogado da sua escolha;
  • Acabar com a prisão arbitrária e a tortura física e psicológica, incluindo o confinamento solitário prolongado e as confissões forçadas;
  • Libertar as pessoas detidas apenas pelo exercício pacífico dos seus direitos à liberdade de opinião, expressão, reunião, associação ou liberdade de religião ou crença, e cessar o uso de força letal contra os manifestantes;
  • Cessar a prisão arbitrária de cidadãos estrangeiros e com dupla nacionalidade;
  • Acabar com a repressão e o ataque aos defensores dos direitos humanos;
  • Acabar com a discriminação e outras violações contra mulheres e adolescentes, incluindo casamentos infantis, crimes de honra e uso obrigatório do hijab;
  • Melhorar as condições prisionais, nomeadamente reduzindo a superlotação e garantindo que os detidos tenham acesso a cuidados médicos.

Fonte: Guia-me com informações de Artigo 18

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