Início Site Página 3

Cristão é preso por vender Bíblias na China

China: pessoas com Bíblias
China: pessoas com Bíblias

Ruojie* está perto de completar 30 anos e atua como professor de Escola Bíblica Dominical (EBD) na China há oito anos. Além de servir na igreja, ele vendia Bíblias e outras literaturas cristãs desde o início de 2023, mas foi preso por isso e acusado de “operações comerciais ilegais”.

O cristão tem esperança de que será liberto até o fim deste ano. Recentemente, Li, um parceiro local, visitou Chen, a mãe de Ruojie, e descobriu que ele havia sido preso. Ruojie nasceu em um lar cristão e é o mais velho de dois irmãos. O caçula da família ainda está no Ensino Médio.

“Meu filho vende livros por todo o país de maneira discreta, em diversas províncias”, conta a mãe do professor de EBD. Mas ele foi descoberto pelas autoridades quando estava a caminho de uma das entregas. “Mais de dez mil livros foram encontrados na casa de Ruojie e outros dez mil exemplares em um depósito”, conta o parceiro Li.

Na China, possuir uma Bíblia ou outras literaturas cristãs não é ilegal. Mas comprar esse tipo de material se torna cada vez mais complicado, e as regras estão ainda mais estritas do que em anos anteriores. Em 2018, quando novas regulamentações religiosas foram implementadas, vender e comprar Bíblias online se tornou proibido.

Apenas as igrejas com o registro do governo – Concílio Cristão da China (CCC, da sigla em inglês) e Igreja Movimento das Três Autonomias (TSPM, sigla em inglês) – e livrarias afiliadas ao sistema de controle do governo podem vender literatura cristã. As transações fora desse contexto são consideradas ilegais.

Casamento cancelado

A aplicação da lei varia de província para província, mas ainda assim impacta e torna ainda mais difícil para os cristãos chineses adquirirem Bíblias e livros cristãos. Por isso, Roujie foi considerado um criminoso. “Durante algum tempo, as autoridades locais não nos deixaram visitá-lo na prisão. Elas também inspecionaram a casa do meu filho diversas vezes e entraram em contato com pessoas próximas a ele em busca de mais evidências”, conta Chen, a mãe do professor cristão.

Mas há pouco tempo, Chen e o irmão de Ruojie conseguiram autorização para visitar o cristão. Chen pede orações pelo filho, não apenas para que saia da prisão, mas por outros desafios que ele tem enfrentado. “Ruojie estava noivo e planejava se casar este ano. Mas, quando foi preso, a noiva decidiu romper o compromisso. Ela foi visitá-lo na prisão apenas para terminar com ele. Ruojie ficou surpreso e não estava preparado para essa notícia, não sabia o que fazer”, conta Chen.

A noiva de Chen servia com ele na EBD. “Chen está preocupada com o filho porque é difícil para ele encontrar a esposa certa, especialmente por ser de uma família de origem humilde”, acrescenta o parceiro Li. Na cultura chinesa, o casamento não é apenas a união de duas pessoas, mas das duas famílias. Como a família de Chen não tem carros nem casas, o que muitos consideram o básico para um casamento na região, ela sofre pelo filho.

Apesar dos momentos difíceis, Li conta que quando conhece pessoas com desafios como os de Chen e Ruojie, ele se lembra que há cristãos do mundo todo orando por eles e isso o anima a prosseguir no trabalho. “Muitas vezes me sinto desamparado, sem saber o que fazer, como ajudar de maneira prática. Mas o que podemos fazer é levar conforto para eles, visitá-los e orar com eles no momento que outras pessoas viraram as costas para eles ao invés de ajudá-los”, conclui Li.

*Nomes alterados por segurança.

Fonte: Portas Abertas

Eleições 2024: Urnas terão menos títulos religiosos como ‘pastor’ e ‘irmão’

Urna eletrônica
Urna eletrônica

Um levantamento feito pelo Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) identificou 7.940 candidaturas municipais em todo o Brasil que incorporaram em seus nomes como candidatos posições como pastor/pastora, irmão/irmã e padre nas eleições de 2024..

O número representa queda de 21,5% em relação ao pleito municipal de 2020, quando 10.117 aspirantes a prefeito, vice-prefeito ou vereador tiveram títulos religiosos em seus nomes de urna.

Até então, o fenômeno crescia a cada pleito. Em 2000, atingiu 0,61% do total de candidatos. Duas décadas depois, era 1,81%. Caiu para 1,73% nas eleições 2024.

O Cebrap, por meio do seu Observatório da Religião e Interseccionalidades, considerou 74 termos associados a líderes de crenças diversas para mapear o ecossistema religioso nesta eleição. Aí entram babalorixás, gurus, rabinos e afins.

Entre os títulos inseridos nas urnas desde 2000, o de pastor é o mais popular, com 41,3% desse universo. Na sequência, estão os irmãos (28,8%) e irmãs (11,8%) que disputaram os últimos sete ciclos municipais.

A pesquisa não abrange todos os candidatos que se valem da fé na corrida eleitoral, já que nem todos declaram o sacerdócio ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Outros que dispensam o recurso: Marcello Crivella (Republicanos), ex-senador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e hoje deputado federal, que é sobrinho do bispo Edir Macedo e ele próprio bispo licenciado da Igreja Universal, além do deputado federal Paulo Freire Costa (PL-SP), da estadual Marta Costa (PSD-SP) e a vereadora Rute Costa (PL-SP), todos filhos do pastor José Wellington Bezerra da Costa, à frente do poderoso Ministério Belém da Assembleia de Deus.

O cientista político Vinicius do Valle, do Observatório Evangélico, lembra que a adoção dos cargos eclesiásticos no nome de guerra eleitoral “fica um pouco desnecessária se é um candidato que já é promovido dentro das igrejas”. Quem reforça a pertença religiosa nas urnas, em geral, “é para suprir a falta de engajamento da sua instituição”, diz. Isso explicaria em parte a retração neste ano.

Diretor-executivo adjunto do Instituto de Estudos da Religião, o sociólogo e pastor Clemir Fernandes atenta que, com a dilatação de grupos cristãos na política, sobretudo de 2018 para cá, expor o título religioso não é tão relevante mais. Até porque, diz, “toda a gramática e estética das candidaturas já seria fortemente evangélica ou católica”.

Fonte: Folha de S. Paulo

Papa Francisco pede perdão e manifesta vergonha pelos “pecados” da Igreja Católica

Papa Francisco cabisbaixo
Papa Francisco cabisbaixo

O papa Francisco pediu perdão sentindo vergonha pelos pecados cometidos pela Igreja Católica. O pedido ocorreu numa ‘vigília penitencial’ antes do Sínodo, a assembleia dos bispos que começa nesta quarta-feira para abordar as questões mais importantes para a Igreja Católica.

“Pedimos perdão por todos os nossos pecados (…) Pedimos perdão, sentindo vergonha, àqueles que foram feridos pelos nossos pecados”, frisou o sumo pontífice.

Francisco quis escrever pessoalmente “os pedidos de perdão lidos por alguns cardeais porque era necessário chamar pelo nome os principais pecados”, como “a falta de coragem para lutar contra a paz”, a conversão do mundo “de oásis a um deserto” e pecados contra os povos indígenas, os migrantes e as mulheres, entre outros.

“Como poderíamos ser credíveis (…) se não reconhecemos os nossos erros e estamos inclinados a curar as feridas que causamos com os nossos pecados? A cura começa pela confissão do pecado que cometemos”, salientou.

A cerimônia contou ainda com o testemunho de três vítimas destes pecados: um barítono sul-africano que sofreu abusos sexuais por parte de um membro do clero católico, uma freira originária da Síria que sofreu os horrores da guerra e um migrante da Costa do Marfim que sobreviveu à violência das rotas migratórias.

Entre os cardeais que leram os pedidos de perdão, destacou-se Seán Patrick O’Malley, chefe da comissão do Vaticano que combate os abusos sexuais de menores na Igreja Católica.

“Peço perdão, sentindo-me envergonhado, por todas as vezes que nós, fiéis, fomos cúmplices e cometemos diretamente abusos de consciência, abusos de poder e abusos sexuais”, apontou, antes de mostrar “vergonha e dor ao pensar especialmente nos abusos sexuais contra menores e pessoas vulneráveis”, que são “fracos e indefesos”, e cuja “inocência foi roubada”.

O’Malley manifestou desculpas aos religiosos que se aproveitaram da sua posição: “Usamos a condição do ministério ordenado e da vida consagrada para cometer este terrível pecado, sentindo-nos seguros e protegidos e aproveitando-nos diabolicamente dos pequenos e pobre”.

Outros cardeais, entre os quais o prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, o argentino Víctor Manuel Fernández, intervieram para pedir perdão por outros pecados, entre eles “contra a paz, contra as populações indígenas, contra os imigrantes, contra as mulheres, a família e os jovens”.

“Peço perdão, sentindo-me envergonhado por todas as vezes em que demos justificações doutrinárias para tratamentos desumanos”, destacou Fernández, enquanto Francisco observava.

Por sua vez, o cardeal Michael Czerny pediu desculpa por nem sempre reconhecer “o direito e a dignidade de cada pessoa humana, discriminando-a e explorando-a”, e “particularmente dos povos indígenas”, bem como por “quando fomos cúmplices de sistemas que favoreceu a escravatura e o colonialismo”.

Para Francisco, “a confissão é uma oportunidade para restaurar a confiança na Igreja Católica, a confiança quebrada pelos erros e pecados”, exclamou, exortando “a começar a curar as feridas que não param de sangrar”.

Fonte: Notícias ao Minuto

Gabriela Rocha comemora nascimento do primeiro filho com o álbum “Pequenos Levitas”

Gabriela Rocha (Foto: Reprodução/Youtube)
Gabriela Rocha (Foto: Reprodução/Youtube)

Mãe de primeira viagem, a cantora Gabriela Rocha deu à luz a Levi, fruto de seu casamento de seis anos com o empresário Leandro Moreira. Como forma de celebrar essa nova fase da vida pessoal, a artista apresenta o projeto “Pequenos Levitas”, que praticamente foi gerado juntamente com o filho.

“Muitos médicos relatam a importância de você colocar música para o seu bebê ouvir dentro da barriga. Então, comecei a ter esse tempo de oração e de cantar com o Levi, mas eu sentia falta de um álbum de ninar com uma voz mais tranquila. O nome do álbum foi baseado na tribo de Levi, que fazia parte da adoração e esse é um projeto de adoração a Deus”, explica a cantora.

A produção musical é de Matheus Charles, que é tecladista de Gabriela e que foi responsável pelo projeto “Ecoar” e pela releitura do sucesso “Creio Que Tu És a Cura”, ambos lançados em 2021.

“Pequenos Levitas” tem sete faixas que serão lançadas gradativamente nas plataformas digitais. A primeira é “A Bênção”, versão do sucesso “The Blessing”, do Elevation Worship, e chega ao streaming nesta terça-feira (1º). Na sequência virão as canções “Bondade de Deus” (03), “Não Vou Calar Meus Lábios” (07), “Gratidão” (10), “Meu Respirar” (14), “Vim Para Adorar-Te” (17) e “Bom Bom Pai” (21).

Por ser um estilo pouquíssimo explorado na música cristã, Gabriela ressalta que o projeto vem no oposto das tradicionais canções de ninar que muitas vezes são “maldições” com letras que assustam as crianças, como a popular “Nana Neném”, em que um dos versos fala que “a cuca vem pegar”.

“Selecionei músicas que fazem parte do meu dia a dia com Deus e que, de alguma maneira, tem uma letra para orar, adorar e profetizar sobre os filhos. Escolhi “A Bênção” para iniciar o projeto porque você consegue exatamente adorar a Deus e profetizar baseado no que a Palavra diz”, afirma.

Como é um projeto de ninar, todas as faixas terão seus respectivos visuais que foram desenvolvidos pelos estudantes da Escola ZION, com direção, roteiro e storyboard desenvolvidos por Douglas Madureira, Diretor Acadêmico da ZION, com ilustrações de Isabella Valentine e edição e finalização de Jean Carlo. Tudo com base nas ideias de Gabriela e do marido Leandro, que vai mostrar como se fosse uma criança desenhando. Já a capa do álbum foi desenvolvida pelo diretor de arte da Onimusic, Kleber Junio.

“O maior objetivo com o ‘Pequenos Levitas’ é que as mães e também as futuras mães e os papais tenham esse momento de adoração com seus filhos. Que isso realmente possa ser algo gerado desde da barriga e continue nos primeiros dias de vida do bebê para que a adoração e a presença de Deus sejam naturais e essenciais na vida dessa criança. Assim, ela vai ter memórias e raízes muito profundas”, declara Gabriela Rocha.

A mãe de Levi ainda ressalta que “Pequenos Levitas” não é só um álbum infantil, mas é um projeto para toda a família.

“Nossa oração é para que esse álbum atinja as famílias em geral. Quando o pai for ajudar a mamãe com recém-nascido, a mãe vai descansar um pouco e ele pode colocar um louvor. São momentos que você pode aproveitar daquele tempo de uma maneira mais assertiva e também fazer o seu devocional com o Senhor. Desejo que o Levi e esses pequenos levitas possam ser apaixonados pela presença de Deus e entender o valor que ela tem. Que sejam verdadeiros e não falsos adoradores e que isso seja uma verdade em Deus construída a partir de um relacionamento real com Ele. Que a próxima geração de adoradores seja ainda mais apaixonada, mais conectada e enraizada com Deus em conhecer Sua Palavra e fazer Sua vontade até que Cristo venha e assim voltaremos com Ele”, finalizou a cantora

Assista ao clipe de “A Benção”:

Fonte: Guia-me

Pastor condenado a 10 anos de prisão é libertado após 1 ano, no Irã

Pastor iraniano Anooshavan Avedian (foto: Article 18)
Pastor iraniano Anooshavan Avedian (foto: Article 18)

O pastor iraniano-armênio Anooshavan Avedian, que cumpria uma pena de 10 anos de prisão por liderar uma igreja doméstica, foi absolvido e libertado após pouco mais de um ano na prisão de Evin, em Teerã.

Avedian, de 62 anos, foi libertado após seu recurso ser aceito em uma audiência no Tribunal de Apelações de Teerã.

O pastor passou pouco mais de um ano na prisão, tendo sido convocado a cumprir sua pena no mesmo dia em que outro pastor iraniano-armênio, Joseph Shahbazian, foi liberado de sua sentença de 10 anos.

O primeiro dia do pastor na prisão coincidiu com a visita do ex-presidente iraniano, Ebrahim Raisi, a Nova York, enquanto seu último dia na prisão ocorreu durante a visita de seu sucessor, Masoud Pezeshkian.

No entanto, o diretor do Article18, Mansour Borji, alertou contra a suposição de que a libertação tinha tal vínculo, e acrescentou:

“Para Anooshavan, passar até mesmo um dia na prisão foi injusto, especialmente agora que foi constatado que ele não cometeu nenhum crime. Esperamos que ele seja totalmente compensado por tudo o que suportou.”

Liberdade de religião

No ano passado, o Comitê de Direitos Humanos da ONU apelou ao Irã para “libertar imediatamente aqueles presos por exercerem seu direito à liberdade de religião ou crença” e garantir que eles recebam “compensação adequada”.

Enquanto isso, o Article18 fez um apelo às autoridades iranianas para a liberação imediata de Anooshavan e de outros prisioneiros de consciência cristãos, como parte de nossa última submissão conjunta à ONU em julho.

Pelo menos outros 21 cristãos estão atualmente cumprindo penas devido à sua fé, incluindo pelo menos 10 na prisão de Evin.

Entre eles está Hakop Gochumyan, um cidadão armênio que cumpre sua própria sentença de 10 anos por supostamente se envolver em “proselitismo desviante” e que acompanhou Anooshavan até o portão da prisão de Evin.

O comparecimento de Anooshavan ao tribunal de apelações de Teerã ocorreu após a Suprema Corte ter aceito sua última petição de novo julgamento, apresentada em abril de 2024, depois de ter negado anteriormente todas as outras petições.

Fonte: Guia-me com informações de Article 18

Irã lança centenas de mísseis contra Israel que avisa que ataque “terá consequências”

O Irã lançou centenas de mísseis contra Israel. (Foto: Reprodução/Instagram/Hoje no Mundo Militar).
O Irã lançou centenas de mísseis contra Israel. (Foto: Reprodução/Instagram/Hoje no Mundo Militar).

O Irã lançou cerca de 180 foguetes contra Israel nesta terça-feira (1), segundo o The Jerusalem Post. Sirenes de alerta soaram em todo o país.

Vários foguetes foram interceptados, mas ainda não está claro quantos. Até o momento, quatro pessoas morreram no ataque aéreo. Houve dois ataques diretos, um deles em Tel Aviv.

O Irã lançou a ofensiva depois que as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram, na noite de segunda-feira (30), que haviam iniciado operações terrestres no Líbano.

Israel iniciou a operação no Líbano após ataques contínuos do grupo terrorista Hezbollah, que tem sede na nação libanesa e é apoiado pelo Irã.

O grupo tem feito frequentes ataques contra Israel desde o ano passado, um dia depois do 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque massivo no sul do país.

Depois que o grupo terrorista Hamas matou cerca de 1200 pessoas em 7 de outubro de 2023, Israel tem enfrentado ataques do Irã, Hezbollah, Hamas, Houthis e grupos de milícias no Iraque.

Após o ataque feito pelo Irã, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) se manifestaram sobre a ofensiva e afirmaram que “terá consequências”. O órgão afirmou que foi alvo de 180 mísseis iranianos, mas que a maioria foi neutralizada.

O almirante Daniel Hagari, porta-voz da IDF, classificou o episódio como um “ataque de larga escala” que promoveu uma “severa e perigosa escalada” do conflito na região.

“Nossas capacidades defensivas e ofensivas estão nos mais altos níveis de prontidão. Nossos planos operacionais estão prontos. Responderemos onde, quando e como escolhermos, de acordo com a diretriz do governo de Israel”, apontou.

Israel também disse que as forças de segurança seguirão protegendo a população do país.

“As Forças de Defesa de Israel continuarão fazendo tudo o que for necessário para defender o Estado de Israel e proteger o povo de Israel”, destacou.

Ataque terrorista em Tel Aviv

Também nesta terça-feira (1), um ataque terrorista a tiros em Jaffa, no sul de Tel Aviv, deixou seis mortos e pelo menos nove feridos, incluindo um cachorro, de acordo com o Magen David Adom, o serviço nacional de emergência médica e desastres de Israel.

O tiroteio aconteceu perto da estação Erlich do metrô, em Tel Aviv. Dois terroristas, que foram vistos saindo do metrô, foram mortos pelas forças de segurança. A polícia acredita que mais um terrorista ainda esteja na região.

“Eles identificaram o atirador, se protegeram sem hesitar e atiraram nele. Parece que a arma do terrorista não funcionou durante o tiroteio”, declarou Hanan Peretz, chefe da Unidade Sela, ao elogiar a resposta rápida de sua equipe.

Pessoas que testemunharam o atentado, descreveram o momento de terror e caos.

“Estávamos no metrô quando de repente ouvimos tiros do lado de fora. No começo, pensamos que eram fogos de artifício, mas depois percebemos que era algo muito pior. Houve muitos tiros. Caímos no chão e as pessoas choravam. Eu vi alguém sangrando no chão”, disse uma testemunha, ao The Jerusalem Post.

O dono de uma loja próxima acrescentou: “Eu vi multidões de pessoas correndo e gritando ataque terrorista. Eu rapidamente fechei minhas persianas e tranquei”.

A polícia e as forças de segurança estão investigando o atentado terrorista.

Fonte: Guia-me e Pleno News

Maior parte dos evangélicos afirma não ter posicionamento político, mostra pesquisa

Urna eletrônica
Urna eletrônica

A pesquisa Panorama Político 2024 – Posicionamento Político do Brasileiro mapeou o perfil ideológico dos cidadãos no país, trazendo também o comportamento conforme a identidade religiosa. Nesse recorte, 35% dos evangélicos disseram se identificar com a corrente ideológica de direita; 8%, de esquerda; 9%, de centro e, a maior parcela, 42%, afirmou não ter qualquer posicionamento político.

O estudo foi realizado pelo Instituto de Pesquisa DataSenado em parceria com a Nexus, área de Pesquisa e Inteligência da FSB Holding. A pesquisa foi feita por telefone com 21.808 pessoas, entre os dias 5 e 28 de junho deste ano.

Para o professor da Faculdade Teológica Sul Americana (FTSA) Marcos Simas, é preciso analisar a pesquisa considerando alguns fatores que dizem respeito ao contexto social e político que perpassa o Brasil e à multiplicidade do universo evangélico. Segundo Simas, que também é Doutor em Ciências da Religião, é preciso levar em conta que o conceito do que é “ser de direita ou de esquerda”, assim como o de “ser evangélico”, pode não ser o mesmo para todas as pessoas, pois pode variar conforme o grau de conhecimento e de educação formal de cada um.

“Nessas pesquisas, há uma tentativa de unificar pessoas que supostamente pensam os mesmos conceitos da mesma maneira. Quando uma pesquisa tenta levantar aquilo que um grupo A, B ou C é, está fazendo uma amostragem, ou seja, naquela pesquisa deu aquele resultado. Mas não quer dizer que no dia a dia a base seja exatamente essa”, ressaltou Simas.

O professor pontuou que o fato de 42% dos evangélicos entrevistados não se identificar com nenhum posicionamento ideológico pode estar relacionado à decepção deste segmento com a política no país, desapontamento que, segundo ele, inclusive, não diz respeito apenas aos evangélicos, mas à população como um todo. Tanto que, segundo o estudo, 40% de todos os respondentes não se consideram nem de direita, nem de esquerda, nem de centro.

“Por que, muitas vezes, o brasileiro – e o evangélico brasileiro, que representa aproximadamente um terço da população – não se posiciona? Porque a questão pragmática, para ele, é o que de fato importa. Se ele tem um governo que dá segurança, um governo que cuida e mantém bem a cidade, um governo que dá educação, que dá saúde, esse é um bom governo. Se é de esquerda ou de direita, para ele não interessa de fato”, exemplificou Simas.

Fluidez das ideologias e partidos

O cientista da religião também destacou que a fluidez que caracteriza as ideologias e os partidos políticos na atualidade, tendo como norte uma política baseada em interesses econômicos, acaba por desacreditar a população.

“A sensação dos eleitores é a de que a ideologia está fundamentalmente ligada a poder e dinheiro, e não a sistemas teóricos históricos. O cidadão hoje está num partido, amanhã está em outro. O partido que é, supostamente, de direita, flerta com um Estado grande. O partido que é de esquerda, algumas vezes, faz privatizações de algumas empresas, de outras não, tem ações que têm mais a ver com a direita e nem tanto a ver com a esquerda”, salientou Simas.

Nesse contexto, o professor acredita que a população em geral, na qual estão incluídos os evangélicos, acompanha o cenário de interesses que atravessa a cena política, marcada por um grupo que visa a ser eleito para cargos públicos em busca, sobretudo, de poder. “A política partidária, que deveria ser um serviço à população, torna-se, na verdade, uma excepcional ferramenta para a perpetuação de poder e enriquecimento ilícito, muitas vezes”, completou.

No caso dos evangélicos, a valorização do Evangelho, que tem como preceitos valores de paz, amor e honestidade, contribui para que sua análise do cenário social esteja mais voltada para aquilo que se direciona à mensagem bíblica. “Quando o brasileiro, e o evangélico brasileiro, não faz muita distinção entre direita e esquerda, é porque ele é prático. Para ele, o que importa é que haja honestidade, boa gestão do dinheiro público e ações em prol daqueles que realmente são carentes”, realçou Simas.

Direita e esquerda

Marcos Simas pontuou que o baixo percentual de evangélicos que se identificou com o posicionamento de esquerda pode estar relacionado ao fato de que muitas pautas associadas a esse espectro ideológico vão de encontro a valores cristãos que são inegociáveis, como a família tradicional e algumas questões morais. No entanto, não está claro para a sociedade como um todo o que significa esquerda e direita, politicamente.

“Eu avalio que é meio genérica uma pesquisa que diz ‘tantos são de esquerda, tantos são de direita’. Porque não se sabe a delimitação do problema, o que é ser de direita e o que é ser de esquerda. Assim como é difícil determinar o que é ser evangélico, porque em uma sociedade líquida como a nossa, definições são um dos maiores problemas”, concluiu o cientista da religião.

Fonte: Comunhão

Estudo mostra ligação entre corrupção e perseguição aos cristãos

Crucifixo sobre sangue (Foto: Reprodução/Flickr)
Crucifixo sobre sangue (Foto: Reprodução/Flickr)

Um novo estudo mostrou uma correlação entre altos níveis de corrupção governamental e aumento da perseguição de comunidades cristãs em várias nações. Enfatizando a necessidade de uma resposta internacional concertada, o relatório aponta para uma associação direta entre práticas corruptas dentro de órgãos governamentais e políticas discriminatórias contra cristãos.

O relatório , intitulado “Corrupção e Perseguição Cristã” e divulgado este mês pelo órgão de vigilância da perseguição sediado nos EUA, International Christian Concern (ICC), mostra que governos corruptos muitas vezes falham em proteger os direitos das minorias, levando a ambientes onde a perseguição cristã é ignorada ou tacitamente apoiada.

O relatório corrobora vários estudos, incluindo relatórios da Transparency International, que busca combater a corrupção global e a define como o uso indevido do poder público para ganho privado. A ICC sugere que o fato de países com altos níveis de corrupção também experimentarem perseguição cristã significativa não é mera coincidência.

No relatório, o grupo cita exemplos de países reconhecidos como os piores perseguidores de cristãos.

No Afeganistão, a corrupção permeia vários setores, incluindo o governo e a aplicação da lei, minando severamente as proteções legais e sociais para minorias, diz o relatório, observando que a corrupção generalizada permitiu que interpretações extremistas da lei islâmica florescessem, colocando os convertidos cristãos em grave risco. Eles enfrentam consequências terríveis, incluindo ameaças de morte e exclusão social, com autoridades corruptas frequentemente fazendo vista grossa ou até mesmo tolerando tais atos.

Na Nigéria, a corrupção não só dificulta o desenvolvimento econômico, mas também impacta diretamente a segurança das populações cristãs. A corrupção facilitou a falta de responsabilização por atos de violência contra cristãos, que constituem quase 70% dos assassinatos religiosos no país, de acordo com o relatório, o que sugere que essa negligência é frequentemente devido a relacionamentos corruptos entre autoridades locais e grupos extremistas.

A situação no Azerbaijão, um país predominantemente muçulmano, onde os militares tomaram o controle de Nagorno-Karabakh — uma região habitada predominantemente por 120.000 cristãos étnicos armênios — no ano passado, reflete um padrão semelhante.

No Azerbaijão, uma alta tolerância à corrupção entre a população afeta todas as camadas da sociedade, incluindo o tratamento de minorias religiosas. “A economia do país, particularmente sua indústria de petróleo e gás, é suscetível a práticas corruptas, com relatos de clientelismo generalizado entre funcionários do governo e elites empresariais”, diz o relatório.

Ele acrescenta que a “tolerância à corrupção” também é alta entre a população do Azerbaijão, com cidadãos comuns usando subornos para dobrar as leis a seu favor. Como muitos países, a constituição do Azerbaijão garante a liberdade de religião, mas os cristãos enfrentam restrições, violência e intimidação.

No Paquistão, evidências empíricas sugerem que a corrupção e a perseguição religiosa têm efeitos prejudiciais no crescimento econômico do país, diz o estudo. As ramificações econômicas são profundas, pois a corrupção e a perseguição cristã degradam conjuntamente a estabilidade econômica, desencorajando o investimento estrangeiro e atrofiando o crescimento nacional por meio de um ciclo de instabilidade e desconfiança.

Na Índia, o entrelaçamento da ideologia nacionalista hindu e da corrupção governamental sinergiza a opressão de minorias religiosas, incluindo cristãos. Esse conluio leva a políticas e práticas de aplicação da lei que visam desproporcionalmente os cristãos, da inação policial à discriminação legal, sob o pretexto de manter a supremacia cultural hindu, diz o estudo.

Em Mianmar, a combinação de corrupção e perseguição religiosa se manifesta por meio de discriminação sistêmica imposta tanto pelo governo quanto pelas forças militares. A corrupção histórica e contínua dentro das estruturas da era colonial de Mianmar permite a exploração contínua e o direcionamento de comunidades cristãs, particularmente em regiões envolvidas em conflitos étnicos, diz o ICC.

Da mesma forma, na Eritreia, a corrupção generalizada entre funcionários do governo facilitou uma dura repressão às liberdades religiosas, de acordo com o relatório, que cita o Departamento de Estado dos EUA (2020) para salientar que a falta de transparência e responsabilização do regime eritreio permitiu a perpetuação de graves abusos dos direitos humanos contra cristãos, que muitas vezes são detidos em condições desumanas sem julgamento.

Na China, o controle rigoroso do governo sobre atividades religiosas é agravado por práticas corruptas que afetam todos os níveis da burocracia, permitindo violações generalizadas dos direitos humanos. À medida que os funcionários sobem na escada burocrática, seu envolvimento em atividades corruptas aumenta, particularmente aquelas que suprimem práticas religiosas não autorizadas, diz o relatório. A corrupção leva a repercussões severas para os cristãos, incluindo vigilância, detenção arbitrária e punições severas sem o devido processo, pois o estado busca eliminar quaisquer ameaças potenciais à sua autoridade.

O estudo também se refere ao papel das narrativas controladas pelo Estado e das práticas corruptas da mídia na intolerância pública e na discriminação contra cristãos, particularmente em países do Oriente Médio.

O TPI sugere que uma resposta internacional coordenada é fundamental para enfrentar os desafios duplos da corrupção e da perseguição aos cristãos.

Ele insta grupos de advocacia e órgãos internacionais a colaborar mais estreitamente na imposição de sanções contra autoridades e regimes corruptos que perpetuam a perseguição religiosa. O grupo também pede parcerias internacionais para fornecer asilo e apoio a indivíduos perseguidos para mitigar os perigos imediatos que eles enfrentam, ao mesmo tempo em que pressionam seus países de origem a se reformarem.

Folha Gospel com informações de The Christian Post

Mais três mil cristãos são deslocados pelo crime organizado no México

Cristãos em culto no México
Cristãos em culto no México

Além da violência e das ameaças de grupos criminosos, cristãos no México enfrentam os deslocamentos em massa como resultado da pressão das gangues. Famílias são obrigadas a abandonar suas casas, e muitas vezes o ministério, em busca de segurança.

Juan* e Rebeca*, que se dedicam ao ministério de evangelismo no México há mais de 15 anos, vivem em uma área controlada por traficantes de drogas. Eles se dedicam a alcançar pessoas diretamente envolvidas com as gangues, como usuários de drogas, traficantes e agiotas.

Em fevereiro deste ano, um dos jovens que o casal discipulava foi torturado e forçado a contar quem era o pastor que havia apresentado Jesus a ele. Por isso, Juan começou a ser perseguido e ameaçado de morte por isso. Juan, Rebeca e mais de 150 pessoas deixaram suas casas por causa das ameaças crescentes.

Metade dos cristãos deslocados internos são novos convertidos. Algumas das áreas de onde os seguidores de Jesus foram forçados a sair hoje se chamam “cidades fantasmas”. Elas têm se tornado cada vez mais comuns conforme o crime organizado avança no México.

No estado de Chiapas, Sul do México, mais de três mil pessoas precisaram deixar suas casas por causa das constantes brigas por território entre as gangues. A mesma situação fez com que 100 igrejas fossem fechadas na região. O estado é conhecido pela perseguição recorrente aos cristãos indígenas.

Para Jorge Jiménez*, pesquisador da Portas Abertas no México, as medidas atuais de intervenção federal quanto aos grupos criminosos contribuíram para o fortalecimento de cartéis e gangues. A certeza de impunidade torna os criminosos mais ousados, e ele acredita que a situação pode piorar nos próximos meses, durante as eleições presidenciais no México.

*Nomes alterados por segurança.

Fonte: Portas Abertas

Livro “Journal da Garota Corajosa” reúne princípios cristãos voltados para garotas

Autoras de "Jornal da Garota Corajosa". Foto: Divulgação.
Autoras de "Jornal da Garota Corajosa". Foto: Divulgação.

As autoras das ficções cristãs “Corajosas” e “Corajosas 2” oferecem conselhos para fortalecimento espiritual e lançam “Journal da Garota Corajosa”, pela Editora Mundo Cristão. A obra, escrita pelas autoras Arlene Diniz, Queren Ane, Thaís Oliveira e Maria S. Araújo, traz lições preciosas.

Muitas meninas se perguntam: como podem ser corajosas e protegerem seus corações? Seja por inseguranças pessoais ou questionamentos espirituais, existem jovens que se sentem sozinhas ou sem um espaço seguro para desabafar. É natural que, nesse período, as meninas busquem apoio e orientação. Por isso, anote quatro lições e recomendações dadas pelas autoras.

“A desconexão entre o que se vê na tela do celular e no reflexo do espelho pode ser uma passagem só de ida para a terra da amargura. Vista-se bem e fique bonita conforme suas possibilidades. O problema surge quando a preocupação excessiva com a aparência supera o valor real das coisas, podendo levar ao egocentrismo e vaidade. Reconheça que você é maravilhosa como Deus te criou”, destaca a autora Arlene Diniz.

“Pelo caminho você encontrará pessoas de todos os tipos, algumas mais fáceis de lidar e outras, nem tanto. Existe uma tendência pecaminosa de usar a boca para dizer coisas maldosas: amaldiçoar, ofender, invejar, fofocar, mentir. É natural querer amar e ser amada, mas não é necessário se desesperar para agradar alguém. Proteja o seu coração”, afirma Queren Ane.

“Todas enfrentam dilemas que podem levar a questionar a Deus. A resposta nem sempre é aquela que desejam ouvir. Isso não significa que foram abandonadas ou que Deus não se importa. Pelo contrário. Treine seus olhos para enxergarem a bondade de Deus. Ele quer cuidar do seu coração, arrancar os espinhos e curar suas feridas”, ressalta Thaís Oliveira.

“A verdade é que há dias alegres e outros em que o sentimento é de frustração. Todos possuem sentimentos e emoções, e eles são parte de cada um. O que embeleza as pessoas é que demonstram ser reais, humanas. No entanto, precisa-se de algo sólido para apoiar os pés. Expresse a verdade quando necessário, sendo fiel àquilo em que acredita. Convide o Senhor: você verá sua fé cada vez mais inabalável”, afirma Maria Araújo.

As escritoras criaram uma comunidade online onde as meninas compartilham pensamentos e se conectam com outras jovens. Juntas, aprendem a ser corajosas e a proteger seus corações, seguindo a vontade de Deus.

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Mundo Cristão; 1ª edição (16 setembro 2024)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Onde comprar ‏ : ‎ Amazon (clique aqui)

Fonte: Comunhão

Ads
- Publicidade -
-Publicidade-