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Programa do Raul Gil estreia quadro dedicado à música evangélica

Bruna Karla, Leandro Borges e Eli Soares serão jurados no Shadow Gospel Brasil. Foto: (Divulgação / shadowgospeloficial).
Bruna Karla, Leandro Borges e Eli Soares serão jurados no Shadow Gospel Brasil. Foto: (Divulgação / shadowgospeloficial).

A partir deste sábado, 16 de março, o ‘Programa Raul Gil’, que vai ao ar aos sábados na tela do SBT, passará a ser exibido das 12h às 14h, e a novidade não é só a mudança de horário. A atração também vai estrear um quadro dedicado ao público cristão. Chamado de ‘Shadow Brasil Gospel’, o espaço colocará em destaque talentos da música evangélica.

Já no primeiro dia de exibição, o quadro terá no júri grandes nomes do gospel, como os cantores Leandro Borges, Bruna Karla e Eli Soares. Os participantes vão cantar o primeiro minuto de música na sombra e, se convencerem pelo menos dois jurados, serão revelados no palco.

Raul Gil Júnior, diretor-geral do programa, contou que a ideia de criar o ‘Shadow Brasil Gospel’ surgiu do apelo dos espectadores. “Queríamos atender a uma demanda do público que sente falta de conteúdo focado nesse estilo musical tão significativo. Isso reflete nosso compromisso de promover a diversidade musical e atender às diferentes preferências do nosso público”, disse.

Raulzinho foi jurado da final do Dom Reality 2, ao lado de Fernanda Brum e Gaby Sampaio, nomes de relevância no universo gospel. “Planejamos introduzir novos jurados que tenham experiência e conhecimento específico neste contexto. Isso é crucial para garantir uma avaliação justa e profissional dos talentos que estarão se apresentando”, pontua.

Teaser – Shadow Gospel Brasil!

Fonte: Comunhão

Nicarágua mantém 100 pastores presos, denuncia missionário

Daniel Ortega na frente da bandeira da Nicarágua (Foto/Montagem: Canva Pro e Folha Gospel)
Daniel Ortega na frente da bandeira da Nicarágua (Foto/Montagem: Canva Pro e Folha Gospel)

Desde abril de 2018, a Nicarágua enfrenta uma crise política, social e de liberdades que se agravou após as polêmicas eleições gerais realizadas em 7 de novembro de 2021, quando Daniel Ortega foi reeleito para um quinto mandato.

Durante os últimos quatro mandatos, a esposa de Ortega, Rosario Murillo, ocupou o cargo de vice-presidente da Nicarágua. No entanto, durante esse período, os principais opositores políticos do casal encontram-se presos ou exilados.

Seguindo a sua política de supressão não apenas de dissidências, mas também de organizações que promovem a união da sociedade nicaraguense, o governo adotou medidas enérgicas.

Além de entrar em conflito com a Igreja Católica, o governo fechou inúmeras entidades, apropriando-se de seus bens.

Perseguição aos evangélicos

Os cristãos evangélicos também enfrentaram perseguição, tornando-se alvos de repressão e restrições em sua liberdade religiosa.

Em 26 de fevereiro, o regime nicaraguense tomou medidas drásticas ao fechar outra instituição de ensino superior, a Unacad, além de desmantelar 13 associações, muitas delas de cunho evangélico.

Com esses encerramentos, o número de organizações dissolvidas desde o início dos protestos populares em abril de 2018 ultrapassou 3.550, sendo que várias delas eram de orientação evangélica.

Cem pastores na prisão

O diretor do ministério Mountain Gateway, John Britton Hancock, é um missionário norte-americano que está sendo procurado pelo regime da Nicarágua.

Em entrevista ao site de notícias latino-americano Evangelico Digital, denunciou que “neste momento, há cem pastores presos”.

Juan Sebastián Chamorro, ex-preso político e exilado, alertou que “a ditadura dirige sua perseguição religiosa contra os evangélicos. Dias difíceis estão chegando para pastores e missionários evangélicos”.

“A perseguição religiosa centrou-se na Igreja Católica, mas é verdade que os nossos irmãos e irmãs evangélicos sofreram assédio e perseguição religiosa, como estamos vendo”, acrescentou Chamorro.

A organização Portas Abertas, que incluiu a Nicarágua no 30º lugar em sua Lista Mundial da Perseguição de 2024, destaca que “a hostilidade para com os cristãos na Nicarágua continua a se intensificar, sendo aqueles que se manifestam contra o presidente Ortega e o seu governo vistos como agentes desestabilizadores”.

“A situação se deteriorou significativamente desde 2018, quando eclodiram protestos generalizados contra o regime ditatorial do país. Os cristãos têm estado entre aqueles que levantam a voz, mas isso tem um custo alarmante”, acrescenta.

Ministério Mountain Gateway

Um caso amplamente divulgado foi o do ministério Mountain Gateway, acusado pelo regime de Ortega de suposta lavagem de dinheiro, uma acusação vista por adversários políticos como uma mera perseguição religiosa.

A advogada e investigadora Martha Patricia Molina questionou a validade da alegação de lavagem de dinheiro, destacando que a igreja em questão opera na Nicarágua desde 2013. E questiona: “Por que esperar 10 anos para iniciar uma investigação sobre lavagem de dinheiro?”

O surpreendente é que a mídia favorável ao governo deu grande destaque às atividades do Mountain Gateway, divulgando várias campanhas evangelísticas intituladas “Boas Novas”.

Por que atacar o Mountain Gateway?

O regime não exerceu controle sobre o que ocorreu nos eventos e concertos organizados pelo ministério Mountain Gateway ao longo de vários anos.

Mas a preocupação das autoridades aumentou quando, nos dias 10 e 11 de novembro, ocorreu um grande evento denominado Campanha Evangelística Grandes Boas Novas Nicarágua 2023.

Esta foi uma noite de avivamento, adoração e evangelismo, apoiada por 1.300 igrejas de quase todas as denominações evangélicas. Estima-se que cerca de 200 mil pessoas tenham participado do evento.

Outra preocupação do governo poderia ser o fato de o ministério Mountain Gateway estar levando a mensagem do Evangelho e prestando ajuda social às comunidades rurais, ganhando influência nas congregações religiosas em diferentes municípios.

Acusação infundada

O ministério Mountain Gateway chegou à Nicarágua em 2013 e, em 20 de dezembro de 2019, visitou a sede da polícia, onde ofereceu orações pelos policiais.

Passados dez anos, as autoridades iniciaram uma investigação sobre o suposto crime de lavagem de dinheiro envolvendo doze nicaraguenses e três missionários norte-americanos, incluindo John Britton Hancock.

A Mountain Gateway é financiada por doações de Bruce Wagner, proprietário de uma empresa de aviação e do ministério evangelístico “Shake the Nations” nos EUA. Esses financiamentos são realizados de maneira completamente legal.

Fonte: Guia-me com informações de Evangelical Focus

Geraldo Alckmin se reúne com representantes de rádios evangélicas

Vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin. (Foto: Agência Brasil)
Vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin. (Foto: Agência Brasil)

Nesta quinta-feira (14), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, usou as redes sociais para revelar que teve uma “conversa inspiradora” com comunicadores evangélicos. Ele recebeu em seu gabinete representantes de rádios evangélicas de São Paulo.

De acordo com Alckmin, as comunidades evangélicas “confortam e informam sobre amor e acolhimento”.

– Conversa inspiradora com o pastor José Osório Filho e lideranças evangélicas da área de comunicação. As comunidades evangélicas confortam e informam sobre amor e acolhimento. Como nos ensina a Sagrada Escritura: “A verdade deve ser expressa em amor” (Efésios 4:15) – escreveu.

Fonte: Pleno News

Cristãos enfrentam assédio em mais de 160 países à medida que as restrições atingem níveis recordes, mostra estudo

Cristãos na Nigéria (Foto: Portas Abertas)
Cristãos na Nigéria (Foto: Portas Abertas)

Numa tendência alarmante, os cristãos sofreram assédio em 160 países em 2021, de acordo com um estudo abrangente de 190 países publicado pelo Pew Research Center, que revelou que as restrições governamentais à religião também atingiram um máximo histórico.

O estudo, que faz parte do projeto Pew-Templeton Global Religious Futures, mostrou que tanto as ações governamentais como as hostilidades sociais contribuíram para o assédio a grupos religiosos. As restrições governamentais à religião atingiram um máximo histórico, com 183 países impondo várias formas de limitações, o número mais elevado desde o início do estudo em 2007.

Os cristãos, sendo o maior grupo religioso a nível mundial, enfrentaram assédio de diversas formas, desde declarações depreciativas até violência física.

O estudo descobriu que os cristãos foram assediados por governos em 160 países, um aumento em relação aos 155 do ano anterior. Este assédio variou desde formas sutis de discriminação até atos evidentes de violência e opressão.

Os muçulmanos enfrentaram assédio em 141 países, abaixo dos 145 em 2020.

Os judeus foram assediados por governos e grupos sociais ou indivíduos em 91 países em 2021, abaixo dos 94 países em 2020, o terceiro maior total de qualquer grupo religioso, disse o estudo, observando que os judeus representam apenas 0,2% da população mundial.

Em termos de assédio físico, que incluiu danos materiais, agressões a pessoas, detenções, deslocações e assassinatos, o estudo relatou incidentes em 137 países, sendo os governos os principais infratores em 100 deles.

Os danos materiais foram o tipo mais comum de assédio físico, ocorrendo em 105 países. A Europa teve a maior percentagem de países que relataram danos materiais relacionados com a religião, com incidentes como o encerramento de 21 mesquitas em França e ataques a locais católicos e judaicos na Polônia.

Agressões físicas a indivíduos devido às suas crenças religiosas foram relatadas em 91 países. No Médio Oriente e no Norte de África, os ataques foram particularmente prevalentes, com 75% dos países da região a reportarem tais incidentes, incluindo um ataque com mísseis a uma mesquita de maioria sunita no Iêmen.

Foram comunicadas detenções relacionadas com crenças religiosas em 77 países, sendo a região do Médio Oriente-Norte da África a que regista a maior percentagem de países que notificaram tais incidentes. No Sri Lanka, 311 pessoas permaneceram presas sem acusações formais por supostas ligações aos atentados do Domingo de Páscoa de 2019.

As restrições governamentais à religião – leis, políticas e ações de funcionários do Estado que limitam as crenças e práticas religiosas – atingiram um novo pico a nível mundial, de acordo com a análise.

O nível médio global de restrições governamentais à religião aumentou para 3,0 em 2021, contra 2,8 em 2020, indicando um reforço do controle sobre as práticas religiosas. No entanto, o nível médio global de hostilidades sociais envolvendo religião diminuiu ligeiramente, de 1,8 em 2020 para 1,6 em 2021.

Em 2021, 55 países, representando 28% do total, registaram níveis “elevados” ou “muito elevados” de restrições governamentais. Esta foi uma ligeira diminuição em relação aos 57 países, ou 29%, que atingiram este nível em 2020, 2019 e 2012. Apesar desta ligeira diminuição, a pontuação mediana geral do índice para todos os países aumentou devido a um maior número de países mostrando um aumento na pontuações do índice em comparação com aquelas que mostram uma diminuição, disse o estudo.

O estudo também destacou a dupla natureza das ações governamentais em relação à religião. Ao mesmo tempo que impunham restrições e praticavam assédio, os governos de 161 países concederam benefícios a organizações religiosas, tais como financiamento para a educação religiosa e manutenção de edifícios religiosos. Esta situação paradoxal levanta questões sobre as motivações por trás das políticas governamentais em relação aos grupos religiosos.

Folha Gospel com informações de The Christian Post

Missionários americanos presos no Haiti esperam por ajuda

A missionária norte-americana Jill Dolan com algumas crianças de seu orfanato no Haiti. (Foto: Ministério Love A Neighbor)
A missionária norte-americana Jill Dolan com algumas crianças de seu orfanato no Haiti. (Foto: Ministério Love A Neighbor)

Missionários dos EUA presos no Haiti temem não serem resgatados, em meio à escalada da violência de gangues e à desordem que assola o país mais pobre das Américas.

O caos em que está mergulhado o Haiti, com o domínio das gangues, enorme crise de segurança e até a presença de corpos amontoados nas ruas, deve piorar.

Sem capacidade de organizar o país, nesta terça-feira (12), o primeiro-ministro Ariel Henry, renunciou ao cargo. Ele estava na África negociando o envio de uma missão da ONU, liderada pelo Quênia, para combater a violência em seu país.

Sua renúncia foi reconhecida pela Comunidade do Caribe (Caricom).

“Tomamos nota da renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry”, declarou Mohamed Irfaan Ali, presidente da Guiana e da Caricom, anunciando “um acordo de governança de transição que abre caminho para uma transição pacífica de poder”.

‘Os tiros nunca param’

Em meio aos confrontos entre gangues, dezenas de missionários estão retidos no país, como é o caso de Jill Dolan e a sua família, abrigados num hotel improvisado na capital Porto Príncipe – onde a maior parte da violência se concentrou. Eles esperam ser evacuados, enquanto tiros são ouvidos do lado fora dia e noite.

Dolan, que colabora na gestão de um orfanato no Haiti por meio de sua organização Love A Neighbour, relatou que está em contato com a Embaixada dos EUA, porém, até o momento, pouca assistência foi disponibilizada.

“Na verdade, o que eles dizem é algo como, ‘Cuidado’. Eu apenas penso, ‘Ok, bem, isso não é realmente útil’”, disse Dolan.

“Meu medo é que acabemos no meio de algo realmente perigoso. Já estamos na linha de frente disso, estamos em uma área ruim,” disse Dolan, acrescentando: “É meio deprimente. Os tiros nunca param.”

Na capital, a ordem civil desmoronou, com membros armados de gangues e saqueadores percorrendo as ruas em busca de sangue.

Milhares de pessoas já fugiram no meio do caos, e relatos descrevem corpos se acumulando nas ruas, pois não há ninguém para removê-los, resultando em um cheiro intenso de morte pela cidade.

Lynn, que solicitou ao NY Post que a identificasse apenas pelo primeiro nome, e Miriam Cinotti, estão envolvidas em trabalho missionário com Dolan e estão retidas em uma área diferente do Haiti, que foi declarada em estado de emergência.

Violência extrema

A área onde estão ainda não foi invadida, porém estão preocupadas e tentando deixar o local. Entretanto, ambos os aeroportos internacionais do país estão fechados devido à violência e aos ataques.

As forças militares americanas fizeram um transporte aéreo de pessoal da Embaixada dos EUA durante o fim de semana e foram mobilizadas para fornecer segurança adicional na embaixada.

“Ninguém entrou em contato conosco ou algo do tipo. E é claro, quando vimos os trabalhadores não essenciais sendo resgatados, pensamos bem, talvez eles voltem e comecem a evacuar Porto Príncipe e depois tenham um avião para todos os outros,” disse Cinotti, acrescentando que veio ao Haiti para ajudar a resgatar 80 meninas da violência das gangues.

“Estamos preocupados porque estamos num país onde não sabemos o que vai acontecer. É imprevisível o que está acontecendo, não sabemos”, disse Lynn, expressando preocupação com a condição de seu marido como diabético e sua capacidade de obter medicamentos.

Domínio das gangues

A violência eclodiu no Haiti em 29 de fevereiro, quando gangues iniciaram ataques e incêndios em delegacias de polícia e edifícios governamentais, mergulhando o país no caos.

Gangues tentaram assumir o controle do principal Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, que está fechado desde a semana passada.

As prisões foram invadidas, resultando na libertação de cerca de 4.000 detentos, enquanto estradas principais foram fechadas com bloqueios impostos.

O principal porto da capital foi fechado, causando escassez de alimentos e água. Escolas, bancos, órgãos governamentais, postos de gasolina e muitos hospitais também estão fechados. Os poucos hospitais que ainda estão operando enfrentam falta de medicamentos.

Guerra civil

Kim Patterson, que está tentando retirar seu pai, um ex-fuzileiro naval, do Haiti, disse ao NY Post que ela e seus irmãos esgotaram todas as opções disponíveis. Ela afirmou que a Embaixada dos EUA “não ajudou muito” a família.

“Estou chorando todos os dias, nunca na minha vida me senti tão impotente como me sinto agora, porque sou uma mulher do sudeste da Geórgia, apenas tentando tirar meu pai de um país do Terceiro Mundo que está no meio de uma guerra civil”, disse Patterson.

O líder da gangue Jimmy Chérizier, também conhecido como “Barbecue”, assumiu a responsabilidade pelos ataques e prometeu capturar funcionários do governo haitiano.

Fonte: Guia-me com informações de NY Post

Cresce o número de evangélicos que fazem trabalho voluntário em Israel

Voluntários nas ruas de Israel. (Foto: Facebook/International Christian Embassy Jerusalem)
Voluntários nas ruas de Israel. (Foto: Facebook/International Christian Embassy Jerusalem)

O apoio de cristãos evangélicos a Israel é uma realidade, no entanto, devido à guerra contra o Hamas, centenas deles estão chegando ao país para servir como voluntários.

Shawn Landis, evangélico da Pensilvânia, nos EUA, é um desses exemplos. Quando ouviu sobre o ataque do Hamas em solo israelense, em 7 de outubro, ele sabia que assim que fosse possível iria a Israel como voluntário.

Passados, cinco meses, Landis estava cortando legumes numa cozinha de Tel Aviv, preparando refeições para os soldados israelenses.

Por anos, os evangélicos têm sido os mais dedicados apoiadores de Israel, especialmente nos EUA. Sua importante influência política tem contribuído para moldar a política israelense durante as recentes administrações republicanas, diz a AFP.

Chave de profecias

Para os cristãos, Israel é a chave para uma profecia do fim dos tempos que trará o retorno de Jesus, como Messias. Uma grande parte desse apoio é fundamentada em textos do Antigo Testamento, nos quais os judeus são considerados o povo escolhido por Deus e Israel é reconhecido como sua pátria legítima.

“Nas Escrituras, somos instruídos a apoiar Israel, e às vezes o melhor momento para apoiar alguém é quando estão passando por luto”, disse Landis, que já participou de quatro viagens religiosas anteriores a Israel. “Amizade não se limita apenas aos momentos bons, também é sobre os momentos difíceis.”

Landis está envolvido em um movimento de “voluntariado” religioso em Israel, onde viagens organizadas incluem algum tipo de atividade voluntária ligada à guerra em Gaza.

Serviço voluntário

O Ministério do Turismo de Israel estima que entre um terço e metade dos cerca de 3.000 visitantes diários que são esperados para março estão participando de viagens religiosas para serviço voluntário.

Antes dos conflitos, aproximadamente 15 mil visitantes chegavam diariamente a Israel, sendo metade deles cristãos, de acordo com estatísticas do Ministério do Turismo.

Em 2019, cerca de 25% dos visitantes chegaram por meio de viagens organizadas, segundo estatísticas mais recentes disponíveis que não foram afetadas pela COVID-19, de acordo com divulgação do Ministério do Turismo.

Um estudo conduzido pela Universidade Hebraica de Jerusalém revelou que quase metade dos israelenses se voluntariaram de alguma forma durante as primeiras semanas da guerra. No entanto, muitos voluntários israelenses retornaram ao trabalho e à escola, e agora os visitantes internacionais estão preenchendo essas lacunas.

Prioridade máxima

Nos EUA, o apoio a Israel passou a ser uma prioridade máxima para os cristãos evangélicos em ano de eleições presidenciais. Eles estão entre os defensores mais declarados da decisão de Israel à guerra contra os terroristas do Hamas.

Segundo a AP, os republicanos têm enfrentado pressão para não apenas manter o apoio tradicional a Israel, mas também sustentar as crenças fundamentadas na Bíblia.

A guerra é uma resposta de Israel após invasão de terroristas do Hamas no sul do país, que resultou no assassinato de cerca de 1.200 pessoas, além de 250 como reféns levados para a Faixa de Gaza; há informações de que até o momento cerca de 30 mil palestinos morreram em razão dos combates.

Em 11 de outubro, dezenas de líderes evangélicos assinaram uma declaração de apoio a Israel, organizada pela ala de políticas públicas da Convenção Batista do Sul, o maior grupo evangélico nos EUA.

Apoio financeiro

Um dos principais grupos pró-Israel nos EUA é o “Christians United for Israel” (Cristãos Unidos por Israel, em tradução livre), fundado e liderado pelo pastor John Hagee. A CUFI afirma ter arrecadado e distribuído mais de US$ 3 milhões para apoiar os socorristas israelenses, profissionais de saúde e sobreviventes do ataque ocorrido em 7 de outubro.

Landis participou de uma viagem voluntária de duas semanas organizada pela Embaixada Cristã Internacional em Jerusalém (ICEJ). O grupo evangélico já organizou cinco viagens voluntárias desde janeiro e planeja realizar mais meia dúzia no próximo mês. Geralmente, o ICEJ traz cerca de 6.000 visitantes cristãos a Israel anualmente.

O colombiano Claudio Pichardo, de 37 anos, estudante de administração na Holanda, foi inspirado pelas Escrituras a participar da viagem do ICEJ. “Esta é a melhor maneira que posso ajudar, porque postar no Facebook não ajuda”, declarou.

Quando a guerra começou, muitas companhias aéreas internacionais suspenderam os voos e o turismo parou, exceto por algumas missões de solidariedade judaica e cristã. Nas últimas semanas, algumas grandes companhias aéreas retomaram os voos para Israel, e outras planejam fazê-lo em breve.

Missões de solidariedade

Peleg Lewi, conselheiro de relações exteriores do Ministério do Turismo, afirmou que as missões de solidariedade com base na fé elevam o moral e têm o potencial de impulsionar o turismo em Israel após períodos de guerra ou violência.

Com a guerra entrando em seu sexto mês, Israel enfrenta crescente pressão internacional para intensificar seus esforços para mitigar o sofrimento dos civis em Gaza, incluindo a facilitação de mais ajuda humanitária.

Muitos israelenses temem que o mundo esteja se esquecendo do dia 7 de outubro.

Elizabeth Ødegaard, participante da viagem da Noruega, expressou surpresa com a emoção dos israelenses ao encontrar visitantes internacionais que vieram para apoiá-los.

“Muitas pessoas nos dizem: ‘O mundo inteiro nos odeia. Todos estão contra nós’, então quero dizer a eles: ‘Vocês não estão sozinhos’”, disse ela. “Sei que o povo de Israel é importante para Deus. Estes são meus irmãos e irmãs, e quando atacam Israel, atacam a mim também.”

Os participantes da viagem do ICEJ visitaram comunidades fortemente afetadas no sul de Israel, incluindo o local onde estão sendo armazenadas as carcaças de centenas de carros incendiados, muitos deles do festival de música Tribe of Nova, onde 364 pessoas foram mortas.

“Foi humilhante e preocupante estar lá, saber o que aconteceu há alguns meses e ver a resiliência israelense”, disse Landis.

Durante essas viagens, os visitantes participam de iniciativas voluntárias que surgiram em Israel nos últimos cinco meses, oferecendo mão de obra adicional para agricultores que enfrentam dificuldades na colheita, preparando refeições para famílias cujos membros trabalham nas reservas ou organizando doações para pessoas evacuadas que ainda residem em hotéis.

Uma das iniciativas é a Citrus & Salt, que anteriormente organizava aulas de culinária e passeios pelos mercados de Tel Aviv. Com o início da guerra, o foco mudou para a produção de mais de 35 mil refeições doadas.

“Realmente ajuda a elevar o moral das pessoas quando vêm do exterior para Israel em tempos de conflito, para dizer fisicamente: ‘Estou aqui para ajudar. Do que você precisa?'”, disse Aliya Fastman, natural de Berkeley, Califórnia, que mora em Israel há mais de uma década e administra a Citrus & Salt com sua irmã. “Picar cebolas não é algo pequeno quando você atravessa o mundo para fazer isso.”

Fonte: Guia-me com informações de AP

Governo e bancada evangélica fecham acordo para enxugar PEC da redução tributária para igrejas

Câmara dos Deputados (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
Câmara dos Deputados (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Após reunião com o Ministério da Fazenda, deputados vão fazer alterações na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca ampliar a isenção tributária para igrejas do país.

O deputado federal e bispo Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), autor da PEC, disse que considera “plausível” a sugestão da equipe técnica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em retirar a isenção tributária a salários de pastores da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 05/23 que amplia a isenção tributária a templos religiosos.

Crivella se reuniu nesta terça-feira, 12, com o secretário executivo da Fazenda, Dario Durigan, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e técnicos da pasta e representantes de outros ministérios, como Casa Civil e Secretaria de Relações Institucionais, além dos deputados Gilberto Nascimento (PSD-SP), Fernando Máximo (União-RO) e Reginaldo Lopes (PT-MG).

Segundo o parlamentar, também ficou acertado da pasta apresentar, até o fim desta semana, um estudo com impactos e renúncias fiscais que poderão ser gerados com a medida. As alterações devem ser feitas no final de semana para serem votadas na próxima terça-feira (19) no plenário da Câmara dos Deputados.

O deputado disse que a proibição da cobrança dos impostos sobre a geração de renda dos templos abria margem para uma interpretação da legislação que preocupava a Receita Federal.

“A geração de renda poderia ser entendida como a igreja tendo que empreender coisas para gerar renda, como por exemplo, ter uma rede de postos de gasolina, e isso não nos interessa. Essa é a interpretação que a Receita tinha medo”. explicou.

Crivella também destacou que a questão da renda poderia ter outros entendimentos, como a possibilidade das igrejas terem empreendimentos para se sustentarem. Porém, isso não seria vantajoso do ponto de vista dele, pois a igreja já é sustentada por meio de doações de fiéis que já pagam impostos.

“Essa era a interpretação que a Receita tinha medo, mas não nos interessa. As igrejas vivem das doações. São os fiéis que sustentam as igrejas e esses fiéis já pagam impostos. O que sobra (da renda dos fiéis), eles se sustentam e uma parte dão para a igreja. Aquele recurso ali é para o sustento da igreja, para ela prestar serviços. Então, isso, eu digo a vocês, consolidado, sedimentado, o governo aceita. Bom, agora é fazer as contas para verificar qual é o valor desse impacto em termos de renúncia, mas que é constitucional, é direito às igrejas e vai ser implantado no Brasil”, defendeu.

“As alterações que eles propuseram, Gilberto, eu e Fernando, achamos que são plausíveis, achamos que vão ser boas. E isso vai requerer um certo estudo da Fazenda, que eles prometeram concluir entre quinta e na sexta-feira, para que na segunda-feira, às 9h, com o texto finalizado, a gente possa votar na terça-feira da semana que vem. Quem mais vai ter problema será o nosso relator, porque terá que preparar um substitutivo e conseguir a aprovação da Câmara”, disse o deputado a jornalistas após a reunião que ocorreu na sede da Fazenda, em Brasília.

O que é a PEC

O texto da PEC foi aprovado em uma comissão especial destinada a analisar a proposta na Câmara no fim do mês passado. A PEC amplia a imunidade para a aquisição de bens e serviços “necessários à formação” do patrimônio, geração e prestação de serviço.

Na prática, isso significa que a isenção também valeria para tributações indiretas, como o imposto embutido na energia elétrica usada pela igreja ou no material de construção do templo, por exemplo.

São abrangidos os Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

“É uma preocupação enorme nossa restaurar as catedrais que estão caindo e que são históricas no Brasil, mas permanecer também a prestação de serviços, creche, asilo, orfanato, convento, casa de saúde, caridade. É essa imunidade que nós acordamos com a Receita, já é prevista na Constituição desde 1946. Nós não vamos pagar mais impostos sobre o consumo de bens e de serviços quando a igreja for construir seu patrimônio, quer construção, reforma ou restauração, a sua atividade, no seu culto e também na hora de prestar o serviço”, defendeu.

Atualmente a Constituição já garante a isenção da cobrança de impostos de patrimônio, renda e serviços que estejam relacionados a “finalidades essenciais” de templos.

Impacto fiscal

O relator da proposta, deputado Dr. Fernando Máximo, também voltou a dizer que o impacto fiscal da proposta nas contas da União, em torno de R$ 1 bilhão, será zerado com a reforma tributária.

De acordo com ele, a extinção do IPI e criação do imposto seletivo, o chamado imposto do pecado, compensariam a renúncia fiscal para as igrejas.

“Esse imposto seletivo, chamado imposto do pecado, vai incidir sobre aquelas situações que geram problemas para a saúde humana e para o meio ambiente. Obviamente as igrejas, os orfanatos, as creches, os asilos coordenados por essas igrejas, não vão pagar esse imposto. E além disso, as igrejas hoje, os templos, os orfanatos acabam comprando esses materiais de construção. (…) Então, no somatório de tudo isso, o Estado vai arrecadar mais, vai sair um pouco da informalidade de algumas coisas, a sociedade terá muitos benefícios e esse prejuízo estimado, essa perda de arrecadação estimada, deve diminuir ou até zerar com a queda do IPI através da Reforma Tributária”, disse.

Aceno a religiosos

A medida também é uma aposta do governo para estreitar a relação com os religiosos, em especial os evangélicos. Um levantamento feito pela Genial/Quaest mostrou que a avaliação negativa por parte desse público sobre o governo subiu de 46% em agosto de 2023 para 62% em março deste ano.

O governo também sabe que a proposta já tem os 308 votos necessários para aprovação, mesmo sem a adesão da base mais fiel ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Questionados se o avanço da proposta seria uma boa sinalização do governo para a ala evangélica, o deputado Gilberto Nascimento concordou.

“Eu acho que é um gesto que qualquer governo, e o governo anterior deveria ter dado, não é? Ter mostrado isso, até porque, volto a dizer, não tem sentido a igreja que só traz benefícios para a população quando do seu cuidado espiritual de distensionar a sociedade está nas comunidades, está em todo lugar”, disse.

Fonte: CNN e Novo Jornal

Igreja é incendiada na Nigéria

Igreja incendiada na Nigéria
Igreja incendiada na Nigéria

Um grupo de extremistas invadiu a igreja Redeemed Christian Church of God (RCCG, da sigla em inglês), na comunidade Alkaheri, e incendiou o local no dia 5 de março. Antes de começarem as chamas, os radicais defecaram no altar da igreja que fica no estado de Bauchi, Nigéria.

Contatos locais disseram que o incidente aconteceu por volta de meio-dia, quando a igreja estava vazia. O pastor e outros cristãos locais correram para a igreja assim que souberam do ataque. Eles conseguiram apagar o fogo antes que danos sérios fossem causados à estrutura do templo.

O fogo consumiu instrumentos da igreja, decorações do púlpito, hinários e outros documentos que estavam no templo. Esse não foi o primeiro ataque à comunidade cristã. Os moradores da comunidade onde a igreja está localizada, de maioria muçulmana, declararam em palavras e ações que querem que a igreja desapareça da região. Alguns deles já atiraram pedras no telhado da igreja e até mesmo nos cristãos durante os cultos.

A Associação Cristã da Nigéria (CAN, da sigla em inglês) e as autoridades locais receberam as denúncias sobre o ataque, mas nenhuma medida efetiva foi tomada até então. Por favor, ore por nossos irmãos na fé oprimidos pela violência na Nigéria.

Fonte: Portas Abertas

Cada vez menos pessoas frequentam a igreja na Alemanha

Culto na Igreja Evangélica da Alemanha (EKD). (Foto: Reprodução / Facebook)
Culto na Igreja Evangélica da Alemanha (EKD). (Foto: Reprodução / Facebook)

Cada vez menos alemães comparecem aos cultos dominicais. Milhares abandonaram as principais denominações cristãs.

A histórica instituição protestante nacional, a Igreja Evangélica na Alemanha (EKD), anunciou uma perda de 575 mil membros em 2022 (uma queda de 2,9% do total num único ano).

A grande maioria dos 19,1 milhões de membros da Igreja Protestante (que tinha quase 6 milhões a mais em 2007) não participa na vida eclesiástica, e os números mostram que apenas 3% frequentam regularmente um dos seus 13 mil locais de culto em todo o país.

A EKD procurou soluções criativas para a crise. Ela nomeou a mais jovem presidente do sínodo nacional da história, Anne-Nicole Heinrich, uma estudante de teologia de 25 anos. Experimentou novas tecnologias e lançou importantes programas culturais e sociais. A comemoração dos 500 anos da Reforma Protestante em 2017 também foi uma oportunidade de conexão com a sociedade.

Mas o fluxo de informação sobre os abusos sexuais cometidos por líderes espirituais, as posições políticas do EKD sobre questões como a crise climática, a inclusão de LGTBIQ+ ou a sua oposição frontal à extrema direita, não ajudaram a capacidade do EKD de atrair novas pessoas.

A Igreja Católica, também em crise
A Igreja Católica Romana também reconheceu sem hesitação que atravessa “uma crise profunda” no país. Em 2022, a organização perdeu meio milhão de membros, a maior queda em anos.

Os 21,6 milhões de alemães registrados como católicos viram escândalos de abusos, debates internos sobre as posições LGTBIQ+ e divisão teológica sobre a ordenação ministerial de mulheres causaram divisão. Apenas 6% dos católicos vão à missa.

Entretanto, as igrejas evangélicas independentes (com cerca de 5% da população e muito menos presença no terreno) têm experiências diversas. Enquanto os grupos carismáticos ou pentecostais crescem ligeiramente, cerca de 1% ao ano, outros movimentos eclesiais independentes mais tradicionais experimentam estagnação ou ligeiros declínios.

Apesar de mais de metade da população pertencer a uma igreja cristã, na Alemanha apenas 1,6% lê a Bíblia todos os dias.

Pesquisa da Statista Global Consumer Survey, divulgada em janeiro de 2023, mostrou que a Alemanha, país da Reforma Protestante, é um dos menos religiosos do mundo.

Que mudanças são necessárias?
Perante estas dificuldades, a Igreja Protestante da Renânia (na região ocidental que faz fronteira com França) acaba de anunciar mudanças drásticas. Os líderes da igreja local podem optar por mudar o seu culto principal de domingo de manhã para qualquer outro dia ou hora da semana.

Batizados, casamentos e crismas agora também podem ser celebrados “no local desejado” pelos associados. E para facilitar o acesso à Santa Ceia bastará ter sido batizado quando criança; Não será mais necessário ter feito um curso de confirmação (que geralmente é feito aos 14 anos).

As mudanças têm sido criticadas por quem considera que o fim da centralidade do domingo no culto tem importantes conotações teológicas (Cristo ressuscitou no domingo). Há também quem acredite que não pedir uma expressão pública de compromisso com a fé cristã antes de tomar a Ceia do Senhor enfraquece o significado da lembrança da morte e ressurreição de Jesus.

Reinhardt Schink: “A Igreja deve permanecer missionária e relevante”

“A fé cristã deve ser e permanecer relevante para as pessoas. Para conseguir isso, às vezes é necessário adaptar as formas de vida eclesiástica, mas não o conteúdo da fé”, afirma Reinhardt Schink, secretário-geral da Aliança Evangélica Alemã (DEA, na sigla em alemão).

“Tendo em vista os avanços tecnológicos, os novos desafios sociais e as mudanças nas condições de vida, a Aliança Evangélica na Alemanha acolhe todas as iniciativas que ajudam a Igreja a permanecer missionária e a fé cristã a permanecer relevante para o povo”. Segundo ele, “este é o objetivo das propostas da Igreja Evangélica na Renânia”.

“No entanto, duvidamos que estas propostas atinjam este objetivo”, disse Reinhardt Schink. “Pelo contrário, vemos o perigo de a fé se tornar ainda mais individualizada e de a comunidade dos crentes enfraquecer”.

Folha Gospel com informações de Protestante Digital

França quer liderar luta para tornar aborto direito universal

Emmanuel Macron (Foto: Twitter)
Emmanuel Macron (Foto: Twitter)

Pioneira na inscrição do direito ao aborto na Constituição, a França quer liderar a extensão dessa prática a nível universal. Foi o que disse, nesta sexta-feira (8), o presidente do país, Emmanuel Macron.

Ele assegurou que começará lutando para que ele seja inscrito na Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia.

– Só descansaremos quando [o aborto] for reconhecido em todo o mundo – anunciou o presidente.

A fala ocorreu na cerimônia solene que simboliza a inscrição da garantia do direito ao aborto na Carta Magna, adotada por deputados e senadores na última segunda-feira (4).

Em um evento aberto ao público, coincidindo com o Dia Internacional da Mulher, Macron analisou a luta na França pelo direito ao aborto, mas quis ir além.

– Este não é o fim de uma história, é o início de uma luta.

Macron ressaltou que as forças reacionárias estão atacando os direitos das mulheres em todo o mundo, o que, em sua opinião, justifica protegê-los na França para que se tornem irreversíveis.

– Inscrever a liberdade garantida na Constituição poderia ter sido menos necessário há alguns anos, mas agora os retrocessos que estamos experimentando em nosso tempo a tornaram uma necessidade – afirmou Macron.

Sem citar nenhum caso específico, ele assegurou que esse direito está em perigo nas maiores democracias e em alguns vizinhos europeus.

Macron respondeu assim à líder de direita Marine Le Pen, que, embora tenha votado a favor da inclusão do aborto na Constituição, garantiu que não era necessário, porque na França esse direito não está ameaçado.

O presidente francês lançou essa iniciativa depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos retirou sua proteção federal para o aborto, e na França os casos de Polônia, Hungria e, mais recentemente, a Argentina presidida por Javier Milei são frequentemente citados como exemplos de países onde esse direito está em perigo.

Macron prometeu liderar um movimento universal começando na Europa, onde, segundo ele, as forças reacionárias atacam os direitos das mulheres antes de atacar os das minorias.

Às vésperas das eleições europeias de junho, Macron, cujo partido não está liderando as pesquisas, disse que os direitos na Europa não são adquiridos e tudo tem que ser defendido. Mas também ressaltou que seu país quer levar essa luta a todas as mulheres cujos direitos estão ameaçados, porque, “o progresso dos direitos das mulheres é o progresso dos direitos humanos”.

– No dia em que o aborto se tornar um direito universal, lembraremos que tudo começou em 8 de março de 2024, quando a França era grande e queria que fosse assim em nome de todas as mulheres – alegou o presidente francês.

Fonte: Pleno News

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