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Vereador defende inclusão de evangélicos no calendário oficial

O vereador de Picos, Zé Luís (PV) eleito este ano disse, que vai apresentar projeto na Câmara Municipal de Picos para incluir eventos evangélicos no calendário oficial das comemorações do município piauiense.

“Uma festa gospel para os evangélicos na cidade de Picos, como acontece no Carnaval e São João, que nós que não participamos delas, tenhamos também a nossa participação fazendo os nossos eventos, envolvendo a sociedade em geral”, comentou.

Caso a proposta do verador seja aprovada a Prefeitura de Picos terá que destinar recursos para a organização e realização do evento.

Zé Luis é membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Ele é o primeiro vereador envangélico eleito em Picos nos últimos quatro anos. Além da inclusão dos eventos evangélicos no calendário oficial da cidade o vereador pretende apresentar da construção de uma “Praça da Bíblia”.

Segundo ele as propostas defendidas não são uma tentativa de ajudar apenas as pessoas que fazem parte da sua religião.

“Eu tentarei expandir meu trabalho para toda a população de Picos, mas na qualidade de evangélico eu estarei apresentando propostas que beneficiem meus irmãos na fé”, comentou. Na primeira vez que concorreu as eleições. em 2004, Zé Luis obteve 500 votos. Este ano ele foi eleito com 896 votos.

Fonte: Fonte: 180 graus/PI

Governo britânico critica transmissão de mensagem natalina de Ahmadinejad

O governo do Reino Unido criticou nesta quinta-feira (25) a decisão da emissora de TV Channel 4 de exibir uma mensagem de Natal do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, dirigida aos britânicos, ao advertir que a iniciativa causa uma “ofensa internacional”.

“Durante o tempo em que está no poder, o presidente Ahmadinejad fez uma série de péssimas declarações anti-semitas”, disse um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores britânico.

“Os meios de comunicação britânicos são livres para tomar suas próprias decisões editoriais, mas isso causa ofensa e surpresa não só no território nacional, mas também em países amigos”, acrescentou o porta-voz.

O vídeo com Ahmadinejad, que faz parte das mensagens natalinas “alternativas” que o canal transmite desde 1993, foi divulgado nesta quinta às 19h15 GMT (17h de Brasília) e não coincidiu, como já ocorreu em outras ocasiões, com a tradicional mensagem do Natal da rainha Elizabeth II, transmitida a toda a nação às 13h do horário de Brasília.

Em discurso de cerca de dez minutos com subtítulos em inglês, o presidente, ao lado da bandeira iraniana e com uma cortina azul ao fundo, felicitou os cristãos britânicos pelo nascimento de Jesus Cristo.

Além disso, Ahmadinejad, vestido com jaqueta cinza e uma camisa de cor clara, criticou a “indiferença de alguns governos e poderes” com relação às doutrinas dos “profetas divinos”.

“Se Cristo estivesse hoje na Terra, não resta dúvida de que apoiaria o povo que se opõe aos poderes expansionistas, mal-humorados e intimidadores”, afirmou, com tom pausado, o presidente iraniano.

O Channel 4 rejeitou as críticas alegando necessidade de oferecer aos telespectadores “uma perspectiva diferente do mundo que nos rodeia”, segundo destacou a responsável pelo setor de jornalismo do canal, Dorothy Byrne.

No entanto, a iniciativa provocou a repulsa de alguns deputados britânicos, ativistas defensores dos direitos humanos e do embaixador de Israel no Reino Unido, Ron Prosor.

O parlamentar trabalhista Louis Ellman, presidente do Movimento Judeu Trabalhista, condenou a decisão do canal por dar um espaço sem réplica a “um fanático perigoso que nega o Holocausto enquanto prepara outro.”

Fonte: G1

Teto de igreja cai e mulher morre em culto de Natal

Uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas após o desabamento do teto de uma igreja durante missa realizada quarta-feira (24), véspera de Natal. O acidente aconteceu em Caatiba (BA), que fica a cerca de 500 quilômetros de Salvador.

A igreja batista do povoado de Icaraí desabou durante o culto especial de Natal. Todas as paredes e telhados cederam.

Segundo a polícia, cerca de 15 pessoas estavam na igreja. Uma mulher de 42 anos morreu. Ela foi levada para o hospital, mas não resistiu às lesões provocadas pelas madeiras de sustentação do telhado. O corpo seria enterrado na tarde desta quinta-feira (25).

Segundo moradores, a igreja passou por uma reforma recentemente e não apresentava rachaduras. O desabamento pode ter sido provocado pelas chuvas, que são muito fortes na região. Uma padaria que fica ao lado da igreja também desabou, mas ninguém ficou ferido.

Fonte: G1

A religião incentiva o comportamento altruísta

Para psicólogo que trabalha sob óptica da evolução, crença em Deus promove ajuda mútua, mas só em certas condições. “Nós descobrimos, de fato, que a religião incentiva o comportamento pró-social, mas não pelas razões que as pessoas religiosas gostariam de acreditar”, afirma o pesquisador.

O grande conflito opondo ideologias laicas e religiosas hoje está na biologia, com o movimento criacionista tentando impor às escolas o ensino de conceitos do Gênesis bíblico como alternativa à teoria de Darwin. Um grupo de psicólogos que trabalha numa frente menos conhecida, enquanto isso, cria controvérsia por outro motivo: eles tentam usar a evolução para explicar por que a religião surgiu. Segundo o canadense Azim Shariff, porém, é justamente porque ela promove o bem.

Em parceira com o psicólogo Ara Norenzayam, Shrarif publicou neste ano um estudo na prestigiosa revista “Science”.

Os dois defendem a teoria de que a religião surgiu em sociedades humanas arcaicas porque promove a cooperação dentro de grupos de pessoas.

Experimentos comportamentais, porém, mostram que isso ocorre mais apenas quando o ato altruísta contribui para a reputação das pessoas. Em entrevista à Folha Shariff falou sobre seu trabalho.

Best-sellers como os do jornalista Christopher Hitchens e do biólogo Richard Dawkins apontam a religião como fonte de conflito. Seus estudos, porém, indicam que a crença religiosa dá vantagem evolutiva a grupos humanos, porque incentiva a cooperação. O que acontece, então, é justamente o oposto?

Eu não diria que é o oposto. Hitchens e Dawkins estão adotando um ângulo uniformemente negativo sobre religião. Se você procura algo mais próximo da verdade, será mais equilibrado. Obviamente, não vai descobrir que a religião é uma coisa totalmente boa, da mesma forma que ela não é totalmente ruim. Nós mostramos que ela promove algum bem, mas apenas quando condições específicas são cumpridas. Nossa pesquisa em geral causa reação de desapontamento tanto entre pessoas contra quanto a favor da religião, porque ela não diz que ela é má, como Hitchens, e não diz que a religião é boa, como aqueles que pregam suas religiões. Nós descobrimos, de fato, que a religião incentiva o comportamento pró-social, mas não pelas razões que as pessoas religiosas gostariam de acreditar.

Vocês citam estudos mostrando que o comportamento cooperativo, pró-social da religião, existe mais quando o altruísmo ajuda a melhorar a reputação da pessoa. Isso revela algo cínico ou egoísta?

Sim, mas as as razões conscientes que temos para nossas ações pró-sociais são muito limitadas. Não temos acesso total às nossas próprias motivações. As pesquisas das ciências cognitivas sobre moral apontam que normalmente agimos por motivos egoístas. Humanos são feitos assim. Normas culturais não existem por motivos egoístas, mas são egoístas da perspectiva do grupo. Qualquer ação nossa é motivada em certa medida por auto-interesse. O fato de a religião cooptar esse auto-interesse não a torna pior do que qualquer outra motivação que tenhamos para fazer o bem.

Seu estudo dá a entender que a crença em um Deus moral e capaz de punir foi boa no passado porque ajudou sociedades com uma espécie de “vigilância” em prol da cooperação. É isso que aconteceu?

Sim, essa é a teoria que estamos trabalhando. Antigamente, nas sociedades humanas, quando não havia grandes sistemas judiciários, a vigilância era limitada. As pessoas tinham que monitorar a reputação de todas as outras, e era muito mais fácil para os trapaceiros evitarem ser pegos. O que a religião fez foi “terceirizar” toda essa vigilância para um ser onisciente, que poderia vigiar e punir todo mundo. A partir de então, as pessoas não trapaceariam, ou seriam incentivadas a não fazê-lo, porque não teriam como escapar de Deus da mesma forma que escondiam suas trapaças das pessoas comuns.

Como a psicologia evolutiva busca evidências para saber o que aconteceu no passado, já que não pode viajar no tempo para saber como as pessoas pensavam?

É verdade que as alegações em psicologia evolutiva são difíceis de comprovar. O que tentamos fazer é usar evidências de diversas outras áreas da ciência. Nós combinamos psicologia social experimental moderna com evidências antropológicas que analisam como os grupos desenvolveram crenças e rituais no passado, e se isso contribuiu para sua durabilidade. Nós argumentamos que sociedades que adotam crenças em deuses poderosos costuma ser maiores, e duram mais, você precisa olhar para a história e ver se ela apóia essa tese. E ela suporta, porque você pode generalizar isso para todos os grupos ao longo do tempo. Um estudo que mencionamos é sobre comunidades laicas e religiosas nos EUA. Descobrimos que em comunidades religiosas, costuma durar mais do que as comunidades laicas.
Olhando o registro histórico, também vemos que grupos que enfrentaram desafios para estabelecer a colaboração próxima são mais propensos a adotar crença religiosa, o que facilita esse tipo de cooperação.

Cristianismo, islamismo e judaísmo cresceram por possuírem essas características?

Absolutamente, sim. Mesmo com a maioria das religiões do mundo não possuindo esses grandes agentes punitivos, as religiões que o possuem têm a maioria dos fiéis. Parte disso é pelo modo como elas funcionam. Há outras coisas sobre o cristianismo e o islamismo, é que são religiões profetizantes, com iniciativas de disseminação missionária que as permitem crescer mais rapidamente do que outras religiões. É um processo de evolução da religião. Hoje nos EUA partes do cristianismo estão mudando de acordo com as novas condições sociais em que se encontram. Veja, por exemplo, o catolicismo, que sempre teve boa parte de sua sustentação em rituais, em um Deus particularmente rigoroso e no medo do inferno. Essas coisas estão mudando na para coisas mais alegres e em um Deus mais amável. A razão para isso acontecer é que os deveres punitivos da religião não pertencem mais ela, devido aos grandes sistemas judiciais seculares que existem hoje. E com as religiões se tornando mais legais com as pessoas, seu poder de disseminação aumenta ainda mais.

Quando vocês explicam religião pela seleção natural, o que está sendo selecionado é o comportamento das pessoas ou as características genéticas que as tornam mais propensas à crença?

Eu não acredito que a seleção genética seja especialmente forte no que se refere à disseminação das religiões. O que acredito é que exista um processo de co-evolução entre genes e cultura. Inicialmente você tem seleção cultural nessas religiões. Alguns estudos argumentam que pessoas religiosas costumam ter mais filhos, mas eu não acredito que haja evidências suficientes favoráveis a isso ao longo da história.

Alguns sociólogos dizem que o cristianismo lançou as bases morais para o capitalismo. O consumismo desenfreado com presentes de Natal é hoje um sinal disso?

Li algumas coisas a esse respeito, mas nunca estudei religiões sob aspecto da economia de mercado. É claro que o Natal é um grande negócio. Se, de fato, ele estimula as pessoas a se tornarem mais ligadas a suas religiões, talvez elas fiquem mais generosas. As pessoas realmente dão presentes às outras no Natal, mas dizer quando isso ocorre por generosidade ou por uma cultura de comercialismo já é mais difícil.

Cientistas têm reagido vigorosamente à intromissão da religião no ensino de biologia, o criacionismo. Religiosos, em contrapartida, podem questionar aquilo que vocês estão fazendo: usar ciência da evolução para explicar a religião?

Sim. A idéia de olhar para a religião com uma óptica científica é uma coisa que deixa iradas muitas pessoas religiosas mais fundamentalistas. E o fato de estarmos usando para isso os processos darwinísticos, em particular, pode torná-las duplamente iradas. É compreensível que elas fiquem assim, mas isso faz parte do fato de que nós, psicólogos, tentamos explicar o comportamento humano para os humanos. É como se disséssemos “nós sabemos por que você está fazendo isso melhor do que você mesmo sabe”. E o fato de que tratamos especificamente de religião certamente incomoda mais. Tornar a religião um objeto das ciências naturais, não é uma coisa com a qual as pessoas religiosas se sentem confortáveis. Mas não podemos deixar isso nos afetar. Temos que tentar nos comprometer com a verdade o máximo possível. Não tentamos suavizar nossa linguagem, mas não temos uma agenda específica de ateísmo a cumprir.

Você tem recebido muitas cartas com ofensas?

Eu não diria que são muitas. Nós recebemos um bocado de reações negativas por parte de pessoas religiosas, mas muitas pessoas não-religiosas reagiram negativamente também. O que achei interessante foi a reação da mídia, que costuma descrever nosso estudo ou como totalmente pró-religião ou como totalmente contrário.

Como surgiu seu próprio interesse em psicologia da religião? Você é religioso ou nasceu eu uma família religiosa?

Fui educado como muçulmano, mas perdi meu interesse em religião quando era adolescente. Quando cursei a graduação é que meu interesse em religião ressurgiu. O que acho que foi bom, e que me permitiu permanecer mais neutro em relação ao assunto, é o fato de que eu não tive um interesse especial em religião antes. Eu não amava religião mas também não a desprezava.

Você acha que a religião serve como parte da explicação para os conflitos no Oriente Médio? Em seu estudo você diz que a religião favorece cooperação dentro de grupos mas não entre um grupo e outro?

O que acontece é que hoje esses grupos de pessoas acabam tendo contato um com outro muito mais freqüentemente. No passado, talvez uma pessoa só encontrasse alguém de uma religião diferente duas ou três vezes na vida. Mas hoje, especialmente em lugares religiosamente diversos como o Oriente Médio, isso ocorre muito mais, o que gera muito mais tensão.

Fonte: Folha de São Paulo

Papa pede paz no Oriente Médio e fim do abuso de crianças

O papa Bento 16 pediu novos esforços para acabar com o ódio e a violência no Oriente Médio, na tradicional Missa do Galo, rezada na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Em mensagem a milhares de peregrinos reunidos no templo, o papa apelou por um novo entendimento entre israelenses e palestinos

“Vamos pensar em um lugar chamado Belém, na terra onde Jesus viveu e que ele amou profundamente”, afirmou Bento 16. “Vamos rezar para que a paz seja estabelecida lá, que o ódio e a violência acabem. Vamos rezar pela compreensão recíproca, que os corações se abram para que as fronteiras se abram.”

O papa, de 81 anos, planeja visitar Jordânia, Israel e os territórios palestinos em maio de 2009.

Abuso de crianças

Durante a missa, o papa pediu ainda que o fim do abuso de crianças.

“Vamos pensar naquelas crianças de rua que não têm a bênção de um lar, naquelas crianças que são exploradas brutalmente como soldados e transformadas em instrumentos da violência, ao invés de mensageiras de reconciliação e de paz”, disse Bento 16.

Ele mencionou ainda as crianças exploradas sexualmente. “Vamos pensar naquelas crianças que são vítimas da indústria da pornografia e de todas as outras abomináveis formas de abuso e têm suas almas profundamente feridas”, afirmou.

A cerimônia foi transmitida por emissoras de TV para mais de 60 países.

Segundo o correspondente da BBC em Roma, David Willey, a basílica no Vaticano ficou lotada e muitos peregrinos que não tinham ingresso para assistir à missa dentro da igreja acompanharam a cerimônia em telões colocados na Praça de São Pedro. No local há uma árvore de natal de 33 metros de altura, doada pela Áustria.

Nesta sexta-feira, Bento 16 deve enviar sua tradicional mensagem de Natal e a bênção “Urbi et Orbi” (para Roma e o mundo).

Fonte: BBC Brasil

Milhares de peregrinos se reúnem em Belém para celebrar o Natal

Milhares de cristãos invadiram nesta quarta-feira as ruas de Belém, desafiando o mau tempo, para festejar o Natal na cidade onde, segundo a tradição cristã, Jesus nasceu.

Belém reencontrou nos últimos dias a alegria de celebrar o Natal graças ao retorno em massa dos peregrinos desde o início do ano.

“Todos os hotéis, todas as categorias de hotéis, estão lotados, com três mil quartos ocupados”, destacou Samir Hazboun, presidente da Câmara de Comércio e da Indústria da região de Belém, na Cisjordânia, que conta 185.000 habitantes, dos quais 20.000 a 25.000 cristãos, segundo estimativas palestinas.

Bonecos de neve e um Papai Noel inflável enfeitam as fachadas das lojas de souvenirs. Em frente a uma delas, o Papai Noel é um gigante de 4 metros de altura. Os hotéis estão decorados com luzes e pinheiros sintéticos cobertos de bolas e falsa neve.

“Este ano é o melhor desde 2000. Em 2008, recolhemos mais de um milhão de turistas apesar das dificuldades políticas que enfrentam”, destacou Hazboun.

“Isto tem um impacto considerável sobre a situação econômica da cidade. O turismo se tornou o primeiro setor econômico de nossa região”, acrescentou. O desemprego que atingia 45% da população ativa em 2002-2003 caiu para 23%.”

“É um momento muito emocionante estar em Belém no dia que se celebra o Natal”, afirma Eduardo Robles Gil, um padre mexicano.

Desde 2007, os turistas estrangeiros reencontraram o caminho para Belém, que registrou baixa dramática depois de outubro de 2000, em razão das violências da segunda Intifada.

Este ano, restaurantes, hotéis, lojas de souvenirs e também empresas de ônibus e guias, ou seja todos os que trabalham no setor turístico, comemoram o bom momento.

Apesar da volta maciça de peregrinos que dá esperanças a essa cidade da Cisjordânia, o conflito religioso e político continua presente. Os visitantes, por exemplo, entram na cidade por uma das passagens do muro de oito metros de altura construído por Israel na Cisjordânia.

O patriarca latino de Jerusalém, Fuad Twal, criticou energicamente a construção do muro da separação, as várias barreiras levantadas na Cisjordânia e a situação na Faixa de Gaza.

“É com dor e profunda tristeza que constatamos quantos civis estão bloqueados, quantos muros e barreiras foram erguidos, criando violência e humilhação, gerando ódio e rancor”, afirmou na véspera, ao ler sua mensagem de Natal em Jerusalém.

As celebrações começam com um desfile com tocadores de flautas, tambores e cornetas a partr da Praça do Presépio, diante da Basílica da Natividade, enquanto que Fuad Twal, que ocupa o cargo desde junho passado, entra solenemente na cidade encabeçando a procissão que partiu de Jerusalém.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e o primeiro-ministro Salam Fayad, se encontram entre as personalidades que foramconvidadas para esses festejos, cujo ponto culminante será a Missa do Galo na Igreja de Santa Catalina.

Os vendedores de recordações, instalados em torno da praça do Presépio, estão maravilhados. Santinhos, rosários, presépios feitos de madeira de oliveira e outros objetos religiosos vendem que nem pão quente.

Elsa Marie Kierkegaard, uma dinamarquesa convertida ao catolicismo há cinco anos, parece algo desconcertada com tanto agito comercial. “Isso parece um grande mercado”, comenta.

As autoridades palestinas esperam cerca de 12.500 visitantes apenas para a noite de Natal. Em todo 2008, o número de turistas em Belém superou um milhão, ou seja, um nível comparável ao de 2000.

Fonte; AFP

Mesquitas em presépios geram polêmica na Itália

Políticos de direita da Itália protestaram contra inclusão de símbolos associados à religião muçulmana em presépios montados no norte da Itália.

Em uma igreja na cidade de Gênova, foram incluídos, além dos elementos tradicionais como o menino Jesus na manjedoura e os três reis magos, também uma mesquita e um minarete. Um outro presépio, montado em uma escola de Veneza, também incluiu uma mesquita.

Reagindo ao presépio em Gênova, montado pelo padre Prospero Bonanzi, o deputado do partido de direita Liga Norte, Mario Borghezio, disse que a idéia tinha sido “o ato de um idiota”.

“A única coisa que ele esqueceu de colocar foi um suicida pronto para explodir a manjedoura de Cristo”, disse.

“Inclusão”

Em Veneza, o detalhe a mais no presépio da escola católica gerou reações adversas de estudantes e professores.

Mas o cardeal Angelo Scola, da cidade italiana, mostrou moderação em seus comentários.

Segundo ele, não há regras rígidas sobre o que se deve e o que não se deve incluir nos presépios.

Já o imã (pregador islâmico) de Milão, Hamid Shari, disse que colocar uma mesquita nos presépios foi uma boa idéia e representou um gesto de inclusão.

Fonte: BBC Brasil

Polícia se mobiliza em igrejas do leste indiano diante do Natal

O ministro do Interior indiano, P. Chidambaram, disse ontem que o Governo mobilizou um grande esquema de segurança diante da chegada do Natal na região leste de Orissa, onde este ano houve distúrbios entre hindus e cristãos.

Em comunicado, Chidambaram pediu que os aldeões mantenham a “paz” durante as celebrações natalinas e detalhou que 49 grupos das forças paramilitares indianas e quatro equipes das Forças de Ação Rápidas (RAF) se mobilizaram para ajudar os agentes de Orissa a conter qualquer foco de violência.

“A situação em Orissa concentrou a atenção do Governo central nas últimas duas semanas”, ressaltou.

Desde que, em 23 de agosto, houve o assassinato do líder hindu Laxmanananda Saraswati, ação que os radicais atribuíram às minorias cristãs da região, os distúrbios entre as duas comunidades – com epicentro no distrito de Kandhamal – causaram a morte de cerca de 40 pessoas.

“Aumentamos a segurança em cerca de 30 igrejas. Estamos realizando patrulhas intensivas”, disse à agência “Ians” o superintendente de Polícia de Kandhamal, S. Praveen Kumar.

“Há algumas pessoas que querem criar problemas e estão espalhando rumores de que a situação é tensa, mas a situação é absolutamente normal” em Kandhamal, disse Kumar.

Em outros distritos de Orissa com população católica, como Sambalpur, Sundergarh, Gajapati, Mayurbhanj e Keonjhar também foi reforçada a presença policial.

Cerca de 2,4 mil casas de cristãos e 120 recintos religiosos ficaram total ou parcialmente destruídos desde agosto, e cerca de 8 mil católicos vivem desde então deslocados em campos de refugiados.

Grupos hinduístas da zona que tinham feito uma chamada para que fossem canceladas as celebrações natalinas até que fossem detidos os responsáveis da morte de Saraswati desconvocaram, no final, seus protestos, após as garantias do Governo de Orissa, que assegurou que sete pessoas já foram detidas.

Orissa, junto com Kerala, é uma das regiões com maior presença católica, mas também há diversos grupos étnicos que professam a fé protestante, principalmente no nordeste do país.

Fonte: EFE

Homem vestido de Papai Noel atira em festa nos EUA

Um homem vestido de Papai Noel deu vários tiros e provocou um incêndio em uma festa de Natal em Covina, a cerca de 40 quilômetros de Los Angeles.

Pelo menos três pessoas foram mortas pelos tiros, mas é provável que haja mais corpos carbonizados na casa onde a festa era realizada.

De acordo com a polícia, o ataque pode ter sido feito por um homem de 45 anos que foi encontrado morto na casa de seu irmão.

Os policiais investigando o caso disseram acreditar que ele tenha se suicidado.

Fonte: Folha Online

Crise deixou o Natal ‘mais sombrio’, diz rainha da Inglaterra

A rainha da Inglaterra, Elizabeth II, disse em seu discurson de natal nesta quinta-feria que “este ano a ocasião é mais sombria para muitos”, por causa da crise econômica.

A rainha mencionou ainda a ação das tropas britânicas no exterior e lamentou a “violência em terras distantes”, relembrado os atentados em Mumbai, na Índia. O discurso representa uma oportunidade para que a monarca expresse suas próprias opiniões sobre assuntos da atualidade, ao invés das de ministros do governo.

“Algumas das coisas que antes eram tidas como certas de repente parecem não ser e, naturalmente, isto gera sentimentos de insegurança”, comentou a rainha.

“As pessoas estão sendo influenciadas por acontecimentos que têm suas raízes do outro lado do mundo”.

“Seja a economia global ou a violência em terras distantes, os efeitos podem ser sentidos em casa”.

O discurso, em que a rainha também falou do recente aniversário de 60 anos do príncipe Charles, também incluiu um filme mostrando a infância de Charles. A família real assistiu junta ao tradicional discurso de Natal da rainha.

Dia de Natal Ao lado dos familiares, a rainha Elizabeth Segunda está passando o dia de Natal na residência real em Sandringham, no condado de Norfolk.

Eles compareceram a um serviço religioso na igreja St Mary Magdalene, que fica dentro da propriedade. A missa incluiu orações para as tropas britânicas no Afeganistão e Iraque.

A maioria dos familiares caminhou cerca de 400 metros entre a residência e a igreja, mas a rainha foi de carro.

Depois da missa, a família cumprimentou muitas das cerca de duas mil pessoas que haviam se reunido para vê-la chegar à igreja.

Como explica o especialista da BBC para assuntos da realeza, Nicholas Witchell, o Natal é uma das raras ocasiões do ano em que os principais membros da família real se reúnem e passam algumas noites sob o mesmo teto na residência real, em Sandringham.

No ano passado, os príncipes William e Harry estavam ausentes. Harry tinha viajado em segredo para o Afeganistão, onde passou dez semanas com tropas de seu regimento.

Neste Natal, no entanto, todos se reuniram. A rainha foi à missa acompanhada pelo duque de Edimburgo (seu marido, Philip), o príncipe de Gales (seu filho, Charles) e a duquesa da Cornualha (a esposa de Charles, Camilla), além dos netos William e Harry.

William, filho mais velho de Charles e da faliecida princesa Diana, surpreendeu ao exibir seu novo visual, com barba.

Também estavam presentes a princesa Real (a filha da rainha, Anne), o duque de York (seu filho, Andrew) acompanhado das filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, o conde e condessa de Wessex (seu filho, Edward, e a esposa, Sophie), entre outros.

Durante a missa, o reverendo Jonathan Riviera fez referências às tropas britânicas servindo atualmente no Iraque e Afeganistão.

Fonte: BBC Brasil

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