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Padre queima e rasga dinheiro durante missa

A atitude tomada por um Padre durante uma missa realizada na Igreja Matriz causou mal estar e indignação em parte dos fiéis que acompanhavam a celebração no último sábado (11) em Amambai.

Revoltado, supostamente com o resultado das eleições e principalmente com as declarações do vice-prefeito eleito, José Aguiar, que durante uma entrevista de rádio após as eleições teria chamado alguns eleitores de “papa hóstias” o Padre Feliz Vecka teria desafiado a fé dos fiéis em relação a Nossa Senhora Aparecida e a própria hóstia e queimado no altar, uma cédula, supostamente de R$ 100 reais e rasgado um maço de dinheiro com pelo menos, segundo teria falado o próprio sacerdote aos fiéis, mais R$ 900 reais, supostamente insinuando, no ponto de vista do Padre, que os candidatos, tanto prefeito como vice, teriam comprado votos para se elegerem.

Indignados alguns fiéis procuraram a imprensa para contestar a atitude do Padre. “Fiquei indignada e sem resposta quando meu filho me perguntou se o Padre havia queimado e rasgado o dinheiro”, disse uma fiel que procurou nossa reportagem para reclamar da cena que segundo ela, presenciou dentro da Igreja.

“O Padre duvidou da nossa fé ao insinuar que deixamos de crer em Nossa Senhora Aparecida e na hóstia sagrada por termos exercido nosso livre e constitucional direito de votar em quem quer que seja e olha que não votei nos candidatos insinuados pelo Padre”, disse outro fiel que também se sentiu constrangido com a ação do líder católico.

Panos quentes- Na segunda-feira (13) dois dias após o incidente, o candidato a prefeito eleito, Dirceu Lanzarini manteve uma reunião com o próprio Padre Felix Vecka e membros da Igreja Católica local para colocar “panos quentes” na situação.

“Tive uma longa e produtiva conversa com o Padre e os membros da direção da Igreja e todo esse mal entendido foi desfeito. Para mim esse assunto acabou”, disse o prefeito eleito Dirceu Lanzarini.

“Não quis ofender a igreja ou fiéis”, disse Aguiar

Procurado pela reportagem o vice-prefeito eleito José Aguiar, pivô da crise, confirmou quer proferido a palavra “papa hóstia” durante uma entrevista de rádio, mas o objetivo, segundo ele, não foi ofender a comunidade católica ou a Igreja e sim se referir a alguns membros e freqüentadores assíduos da entidade religiosa que , segundo Aguiar, na calada da noite teriam saído pelas ruas tentando comprar votos dos eleitores e inclusive alguns deles teriam sido flagrados pelas Justiça Eleitoral nas vésperas das eleições, atitudes essas, segundo Aguiar, condenável tanto no aspecto jurídico como no aspecto religioso.

Padre não foi encontrado- Tentamos falar com o Padre Felix Vecka nessa quinta-feira para ouvir sua versão em relação aos fatos e após tempos de espera no escritório da Igreja, não conseguimos ser atendidos pelo sacerdote.

Informações não oficiais apontam que as supostas notas de R$ 100 reais queimadas e rasgadas pelo Padre no altar durante a missa, que em valores reais dariam para comprar pelo menos 20 cestas básicas, eram fictícias.

As informações dão conta também que durante a reunião de segunda-feira com o candidato eleito, o Padre teria relatado que suas conotações durante a missa foram mal interpretadas por algumas das pessoas presentes durante celebração.

Fonte: A Gazeta News

Fome atinge 923 milhões de pessoas no mundo

A fome não pára de crescer e, hoje, afeta 923 milhões de pessoas nos quatro cantos do planeta, após a alta dos preços dos alimentos, decorrente da subida no valor das matérias-primas e do petróleo e da atual crise financeira, que ameaça agravar esse quadro.

Antes do encarecimento dos produtos alimentícios e dos distúrbios de setembro passado, o número de pessoas que passam fome era de 850 milhões, total que, em menos de dois meses, sofreu um forte aumento de mais 75 milhões, informou a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), na véspera do Dia Mundial da Alimentação.

Apenas na Europa e nos Estados Unidos, as autoridades mobilizaram, nos últimos dias, 3,1 trilhões de dólares para resgatar os bancos em risco de quebra e evitar o colapso do sistema financeiro internacional.

Segundo o jornal francês “Le Monde”, que cita uma ONG, seriam necessários 30 bilhões de dólares por ano para erradicar a fome no mundo – “ou seja, menos de 5% do Plano Paulson”, afirma o jornal, referindo-se ao plano de resgate bancário de 700 bilhões de dólares elaborado pelo secretário do Tesouro americano, Henry Paulson.

A América Latina, por exemplo, já retrocedeu em grande parte do que havia avançado em 15 anos de sua luta contra a fome e conta, agora, com 51 milhões de pessoas nessa situação, de acordo com dados divulgados esta semana pela FAO, em Santiago.

Em setembro, o diretor-geral da FAO, o senegalês Jacques Diouf, já falava de cifras alarmantes e acusava os dirigentes do mundo inteiro de terem ignorado as advertências desse órgão da ONU sobre a crise alimentar, avaliando que faltou vontade política e meios para contê-la.

Segundo a FAO, os investimentos em agricultura caíram de 17% para 3% entre 1980 e 2006, enquanto que a população mundial cresceu, nesse período, em 78,9 milhões. Já os biocombustíveis privaram o mundo de 100 milhões de toneladas de cereais de milho, ou de trigo, destacou a FAO.

“Há anos, insistimos na falta de apoio ao desenvolvimento da agricultura do Sul (…) mas os fundos suplementares, se forem finalmente entregues nesse momento de crise financeira, não serão suficientes”, garante a diretora do Comitê Católico contra a Fome e pelo Desenvolvimento da Terra Solidária (CCFD), Catherine Gaudard.

Para Caroline Wilkinson, da Ação contra a Fome, “a urgência hoje em dia é tratar os 55 milhões de crianças desnutridas”.

Em agosto passado, o Programa Alimentar Mundial (PAM) havia anunciado que iniciaria um programa de ajuda contra a crise de alimentos, no valor de 142 milhões de euros, em 16 países particularmente afetados pela fome, como Afeganistão, Haiti, Libéria, Moçambique, Etiópia e Somália.

Segundo essa agência da ONU, em 2008, a ajuda alimentar internacional caiu a seu nível mais baixo em 40 anos.

Fonte: AFP

Papa culpa “consumismo” por fome no mundo

O papa Bento XVI citou ontem “o consumismo”, a “especulação desenfreada”, “a corrupção” e “o investimento em tecnologia militar” como algumas das causas da existência de fome no mundo, em mensagem enviada a Jacques Diouf, diretor-geral da FAO.

Na mensagem, emitida por ocasião do Dia Mundial da Alimentação em 2008, ele ressaltou que há vários motivos para explicar por que coexistem “a abundância e a penúria”.

Entre eles estão “a corrida pelo consumo que não se detém apesar de uma menor disponibilidade de alimentos” ou a falta de determinação “para frear o egoísmo dos Estados e grupos de países para pôr fim à especulação desenfreada que afeta aos mecanismos de preço e consumo”, explicou o papa.

Acrescentou, como fatores secundários para a existência da fome, “a falta de uma adequada administração dos recursos alimentícios causados pela corrupção na vida pública e o investimento crescente em armas sofisticadas e em tecnologia militar, em detrimento das principais necessidades das pessoas”.

Bento XVI atacou “o atual interesse por conseguir bens materiais, esquecendo a verdadeira natureza da pessoa humana e suas aspirações mais profundas”.

“O resultado é, infelizmente, a incapacidade de cumprir com muitas necessidades de apoio dos pobres, e de compreender e não negar sua dignidade inalienável”.

“Uma campanha eficaz contra a fome -continuou- exige muito mais do que um estudo científico para abordar a mudança climática ou os destinados principalmente à produção agrícola”.

Bento XVI defendeu “um compromisso com a promoção da justiça social nas relações entre os povos, que exige a toda pessoa ser consciente de que os bens da criação estão destinados a todos”.

Quanto à comunidade mundial, “a economia deve estar orientada à distribuição desses bens para sua utilização sustentável e distribuição justa dos benefícios”.

“Uma condição essencial para aumentar os níveis de produção e garantir a identidade das comunidades indígenas, e também a paz e a segurança no mundo, é garantir o acesso à terra, e portanto, promover aos trabalhadores agrícolas seus direitos”, alegou.

Fonte: EFE

Boxeador Popó visita a Line Records

Na tarde desta quarta-feira, dia 15/10, o tetracampeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas e seu empresário, Josafá Santos, visitaram as dependências da Line Records, em Benfica, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Em companhia do Superintendente Geral da gravadora, Leandro Oliveira, Popó e Josafá conheceram e aprovaram os produtos da Line.

Fonte: Line Records

Banda Audiolife lança Web Site

[img align=left]http://www.linerecords.com.br/images/Site_Audiolife_not.jpg[/img]Já está no ar o Web Site da Banda Audiolife, formada por Edu Lissi (voz e guitarra), Erick Lima (guitarra) e os irmãos Hugo e Higor Voievitca (baixo e bateria).

Com visual pop rock assinado pela NT Design, o site segue o estilo do CD “Tanto a Dizer” e proporciona interatividade entre a banda e o público. Foram criadas ferramentas que possibilitam comentário das notícias e recebimento de novidades e informações via e-mail ou leitor de feeds.

O WebSite ainda disponibiliza galeria de fotos, letras, arquivos para download, agenda e produtos.

Vale a pena conferir! O endereço é www.bandaaudiolife.com

b>Fonte: Line Records

Igrejas católicas no Brasil vão atuar na prevenção da aids

As mais de 200 mil igrejas católicas de todo o Brasil poderão atuar na prevenção e incentivar o diagnóstico do HIV. Representantes da Pastoral da aids entregaram ao Programa Nacional de DST/Aids, do Ministério da Saúde, um documento com recomendações para o enfrentamento da aids no país.

Entre as sugestões, está a ampliação da divulgação da estratégia “Fique Sabendo”, que incentiva o diagnóstico precoce do vírus: fiéis poderão ser incentivados, inclusive durante as missas, a fazer o teste de HIV.

“Nenhuma porta está fechada. Hoje, temos um problema que é o diagnóstico tardio da doença. Nosso objetivo é dispor das dioceses, paróquias e comunidades para que as informações cheguem às pessoas e que elas se dirijam às unidades de saúde para fazer o teste”, disse o assessor nacional da pastoral, frei Luiz Carlos Lunardi.

O frei afirmou ainda que a polêmica em relação ao uso do preservativo não será impedimento no combate à aids no país.

“Embasamos nossas ações na prevenção. O sonho da Pastoral é que mais nenhuma pessoa se contamine com HIV. Não temos que omitir nenhum aspecto da informação sobre a prevenção. Vamos orientar as pessoas sobre a doença, sobre os métodos de prevenção. No momento do ato sexual, não está nem o governo para dizer ‘use o preservativo’ e nem a Igreja para dizer ‘não use’. A decisão é pessoal. A consciência é o poder último da pessoa”, diz o frei, acrescentando que o secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Dimas Lara, esteve presente na entrega do documento.

Diretor adjunto do Programa nacional, Eduardo Barbosa avaliou como positiva a iniciativa da pastoral. E afirmou que a polêmica sobre o uso ou não do preservativo – que envolve a Igreja e o Ministério da Saúde – não pode inviabilizar o trabalho contra o avanço da aids no país.

“As divergências não pode impedir um trabalho que é mais importante, como o acesso ao diagnóstico e o da assistência de pessoas que vivem com aids. Se puder ter cartazes nas igrejas e o próprio padre indicando o teste, a gente vai atingir um segmento da população importante”, disse Barbosa, acrescentando que está prevista reunião na primeira quinzena de novembro entre a Igreja Católica e o ministério.

Maior fiscalização

Um dos problemas do enfrentamento da aids no Brasil é a dificuldade de fiscalização da aplicação da verba destinada pelo Programa Nacional de DST e Aids nos municípios e estados. Segundo Eduardo Barbosa, uma das propostas incluídas no documento é que representantes da pastoral auxiliem o ministério na fiscalização.

“O mais importante nessa parceria é a possibilidade da Igreja estimular o cumprimento do Plano de Ações e Metas dos estados e dos 450 municípios que recebem recursos diretamente do programa nacional”, afirma.

“Esse ano, destinamos R$ 135 milhões, mas os municípios e estados nem sempre executam os valores de acordo com a metas estabelecidas”, reconhece Barbosa.

O documento elaborado pela Pastoral, que é resultado do VI Seminário Nacional de Prevenção HIV/aids, realizado entre os dias 10 e 12 em Brasília, ressalta ainda a necessidade de campanhas voltadas para as pessoas com deficiência e da inserção do tema DST, HIV e aids nas universidades e escolas por pessoas capacitadas.

Fonte: O Dia

Governo esconde provas para incriminar cristãos

Em 6 de outubro, a polícia do Estado de Orissa, na Índia, confirmou que maoístas (seguidores de uma corrente chinesa de comunismo) mataram o líder nacionalista hindu Laxmanananda Saraswati.

No dia anterior, o chefe da unidade do Partido Comunista da Índia-Maoísta em Orissa, Sabyasachi Panda, afirmou em ao canal de notícias NDTV 24X7 que sua organização estava por trás do assassinato.

Segundo Sabyasachi, os maoístas mataram o swami porque ele era líder-chave do grupo hindu Vishwa Hindu Parishad (VHP). O VHP, conforme Sabyasachi, usava o dinheiro de comerciantes para sustentar sua ala jovem, o Bajrang Dal.

Sabyasachi também afirmou que o VHP dirige uma campanha contra os cristãos, acusando-os falsamente de converter hindus à força e de matar vacas, animais que hindus consideram ser sagrados.

“Isso nos levou a atacá-lo. Deixamos duas cartas alegando a responsabilidade do assassinato. Mas o governo de Patnaik [Ministro Chefe do Estado de Orissa] omitiu essas cartas. O governo é dirigido pelo BJP [o partido nacionalista hindu Bharatiya Janata]; eles apóiam o VHP. O governo do Estado fez parecer que os cristãos eram responsáveis pelo ataque. A comunidade cristã em Orissa não tem nenhuma organização maoísta os apoiando aqui”, disse Sabyasachi.

Igreja incriminada

Depois de a polícia do Estado de Orissa confirmar que grupos maoístas teriam de fato assassinado o líder nacionalista hindu Laxmanananda Saraswati, um grupo extremista hindu publicou documentos que relacionam uma igreja ao assassinato.

Os documentos publicados pelo grupo Hindu Jagaran Samukhya (Sociedade para o Reavivamento Hindu, HJS) afirmam que o plano de matar Saraswati no distrito de Kandhamal foi decidido em uma reunião da Igreja Bethikala, em 25 de maio. Dezessete pessoas teriam participado da reunião, na qual líderes religiosos teriam emitido a ordem.

Essa informação foi veiculada pela Press Trust of India em 9 de outubro.

Líderes cristãos da localidade afirmam que tais documentos são falsos. Eles responderam às acusações, dizendo que iriam processar o grupo hindu por difamação.

Confissão sob tortura

Surgiram também relatos de que a polícia de Orissa havia prendido três cristãos tribais em ligação com o assassinato do líder hindu. O jornal The Indian Express relatou que os três confessaram sua participação no crime.

Um representante da Associação Cristã de Ajuda Legal disse à agência de notícias Compass que, conforme fontes, a polícia teria torturado os três, pressionando-os a confessar um crime que não cometeram.

Segundo o Conselho Geral dos Cristãos da Índia, a violência contra os cristãos já tirou a vida de mais de 60 pessoas. Mais de 18 mil foram feridas; 4.500 casas e igrejas foram destruídas na “vingança” da morte do líder hindu. Duas mulheres cristãs, entre elas uma freira, foram estupradas.

A violência, que se espalhou para 14 distritos de Orissa, deixaram mais de 50 mil pessoas desabrigadas.

Fonte: Portas Abertas

Conselho nacional indiano combate perseguição cristã

A canonização da primeira santa indiana, Afonsa da Imaculada Conceição, no último dia 12, no Vaticano, teve uma ressonância especial na Índia. No mesmo dia, o evento reuniu cristãos, hindus e muçulmanos em torno do seu túmulo em Bharanan-ganam, Kérala.

Apesar do mal tempo, 50 mil pessoas peregrinaram à capela que contém as relíquias da religiosa. A multidão assistiu comovida a transmissão televisiva da sua canonização.

No entanto, no dia da sua canonização, uma igreja foi queimada por hinduístas em Madya Pradesh, enquanto o Papa Bento XVI assegurava aos cristãos da Índia sua comunhão com seus recentes sofrimentos e perseguições.

Neste contexto, a Igreja católica na Índia fez uma solicitação explícita ao governo para que detenha todo tipo de agressão contra as minorias religiosas.

Com efeito, nos dias passados, reuniu-se o Conselho Nacional para a Integração, composto por representantes do mundo político, civil, religioso. O Conselho foi criado para resolver temas e questões delicadas de conflito e violência na sociedade indiana.

O Conselho, que não se reunia há três anos, contou com a presença do arcebispo de Nova Délhi, Dom Vincent Concessao. Os participantes examinaram a fundo o preocupante fenômeno das violências anti-cristãs, e adotou uma medida legislativa para deter a campanha de violência contra a comunidade religiosa cristã.

Assim, o Conselho decidiu acabar com tal campanha de ódio ideológico, condenando os autores dos crimes, segundo as leis vigentes; e garantir às minorias religiosas e culturais os mesmos direitos e deveres.

Fonte: Rádio Vaticano

Igrejas são multadas e investigadas por atividades ilegais

Uma igreja batista na cidade de Tayinsha ,norte do Cazaquistão, está sendo punida por operar sem a permissão do governo.

Em 11 de setembro, o tribunal Administrativo de Tayinsha considerou o pastor batista Aleksandr Kerker culpado de “liderar atividades de associações públicas e religiosas que não tinha permissão adequada, e também de organizações cuja atividade fora banida”.

Ele foi multado em 116.800 tenges (975 dólares). Em 30 de setembro, o Tribunal Administrativo Regional do Norte do Cazaquistão rejeitou o apelo do pastor.

A decisão do tribunal de Tayinsha afirma que Aleksandr “está envolvido desde1985 na organização da comunidade religiosa que opera em Tayinsha”.

A organização batista rejeita essa afirmação, uma vez que Aleksandr se mudou para Tayinsha apenas em1988. O prédio em que a igreja se reúne foi adquirido somente em 1991.

A igreja, no entanto, está na cidade desde a década de 1970.

A multa aplicada foi uma tentativa de o governo forçar a congregação batista de Tayinsha a se registrar. Em 2007, Aleksandr foi multado também, sob as mesmas acusações.

Igreja é investigada

Em outro caso, do outro lado do país, a Igreja Protestante Nova Vida, na cidade de Shymkent, foi revistada pelas autoridades policiais. Representantes do Departamento de Justiça, acompanhados da autoridade executiva da cidade, invadiram a igreja durante um culto, na manhã de 14 de setembro.

Jotis Rauliov, o pastor da igreja, relatou que ele havia sido convocado para comparecer na Divisão de Assuntos Religiosos, em 12 de setembro; e no Departamento Regional de Justiça, em 13 de setembro.

“Fui interrogado pelo chefe do departamento de justiça e pelo seu vice”, Jotis reclamou. Segundo ele, as perguntas feitas eram a respeito de seu passado, da composição étnica de sua igreja – quantos cazaques e a freqüentam e quantas pessoas de outras nacionalidades –, do total de membros da igreja, do número de filiais de sua igreja no país e do total arrecadado nas ofertas.

“Também me pediram para preencher um questionário que tinha as mesmas perguntas”, o pastor comentou.

De acordo com o pastor, o chefe do departamento o acusou de “corromper os cazaques, levando-os a mudar de religião”. Também lhe disse que a igreja deles era “uma organização perigosa para a sociedade cazaque”, e tentou convencer o pastor de que a Bíblia havia sido modificada pelas pessoas, e não representava a verdade.

Fonte: Portas Abertas

Arcebispos brasileiros defendem diálogo inter-religioso, mas temem seitas

Uma das maiores preocupações da XII Assembléia Sinodal de bispos, o diálogo inter-religioso foi defendido, entre outros, pelo cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, para quem é preciso aumentar as relações com os judeus e que os cristãos “não deixem de lado o Antigo Testamento”.

Por sua vez, o arcebispo de Belo Horizonte, Walmor Oliveira de Azevedo, disse que as novas seitas são um desafio e que se um católico abandona a Igreja para entrar em uma seita é “porque não encontra Deus nela”.

O cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé reforçou a posição de Odilo Scherer dizendo hoje que para não cair no fundamentalismo é necessária uma “justa interpretação” das Sagradas Escrituras.

Os bispos também apóiam a criação de um fórum cristão-muçulmano para “encontrar-se, discutir e meditar juntos”, assim como tomar “iniciativas originais”.

A leitura mediada da Bíblia e a relação entre exegese (interpretação profunda de um texto bíblico) e teologia também foram bastante levantadas.

O cardeal Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, defendeu que a “leitura divina” é um “método útil para o encontro com a Palavra de Deus”.

Levada comentou no Vaticano a Relatio Post Disceptationem (Relação posterior à discussão), documento com os discursos dos 253 participantes da XII Assembléia Sinodal.

Há dez dias da conclusão do Sínodo, com uma missa solene celebrada pelo papa no dia 26, o relator Marc Ouellet cardeal de Québec (Canadá), recolheu as preocupações dos religiosos, entre elas a importância da homilia (leitura da bíblia pelos padres) nas missas.

Ainda sobre a leitura da Bíblia, os padres sinodais assinalaram, segundo o documento de Ouellet, a necessidade de traduzi-la a todas as línguas do mundo, “inclusive as não escritas”.

Segundo o bispo Vincenzo Paglia, presidente da Federação Bíblica Católica, a Bíblia foi traduzida até agora em 2.454 idiomas, faltando outras 4.500 línguas.

Fonte: EFE

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