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Maior presença dos evangélicos na sociedade desperta-os para a política

Segundo o sociólogo menonita e colunista do influente diário La Jornada, Carlos Martínez García, o despertar político dos evangélicos corresponde ao seu crescimento e considerável peso numérico na sociedade.

O que ocorreu com os evangélicos latino-americanos, que há uma década consideravam mundano tudo o que estava fora do âmbito religioso e que hoje lutam por intervir na política? Segundo o sociólogo menonita e colunista do influente diário La Jornada, Carlos Martínez García, esse despertar político corresponde ao seu crescimento e considerável peso numérico na sociedade.

Mas existem outras razões. Para Martínez, o que está aparecendo “são ambições pessoais que buscam os espaços partidaristas com maior possibilidades de obter prestígio e/ou benefícios materiais”. O sociólogo recorda que, em vários casos, os políticos estão dispostos a negociar apoios, acreditando, equivocadamente, que os líderes protestantes têm poder de influir no voto dos membros de suas igrejas.

“Agora vemos um ativismo político nas filas do protestantismo que, em alguns casos, alcança o mesmo zelo e vitalidade que demonstram em suas campanhas evangelísticas”, afirma Martínez. O pesquisador do Centro de Estudos do Protestantismo Mexicano agrega que no caso do México os três principais candidatos presidenciais, Andrés Manuel López Obrador, Felipe Calderón e Roberto Madrazo estenderam pontes à comunidade evangélica.

“Os políticos sabem que em certas regiões do país, o sul e sudeste, as igrejas evangélicas representam entre 15% e 20% da população”, anota o autor. Ele adverte que a postura atual dos evangélicos não é melhor do que a sua anterior ingenuidade política.

García afirma que diferentes cúpulas evangélicas não resistiram à tentação de “batizar” o seu respectivo candidato, tratando de justificar com linguagem religiosa, e até com as chamadas profecias, seu compromisso particular com algum dos aspirantes à presidência.

Martínez qualifica essa atitude como um tipo de “chantagem pseudo bíblica”, e assegura que, assim como na classe político-eleitoral, “no interior das lideranças evangélicas há reacomodações e todo tipo de saltos”, como o caso de dirigentes evangélicos que vão mudando de um partido a outro.

“Diferente de outros países do nosso continente, nos quais as leis permitem partidos políticos confessionais, e, portanto, os evangélicos trataram de canalizar seu peso populacional nas urnas, no México as preferências dos sufrágios se dispersam nas várias opções existentes”, indica.

O pesquisador em temas religiosos assegura que há dirigentes evangélicos que se atrevem a oferecer o voto evangélico ao seu político favorito. “Tal oferecimento é mero voluntarismo imaginativo, muita vontade de que as coisas sejam como eles gostariam que fossem, mas carece de bases sólidas e quantificáveis”, precisa.

Outro dado relevante na análise do autor é que a porção majoritária e mais pobre dentro do protestantismo está conformada pelas igrejas pentecostais, e as pesquisas indicam que os desfavorecidos economicamente manifestam-se favoráveis ao candidato esquerdista Andrés Manuel López Obrador.

Fonte: ALC

Padre argentino anuncia a fiéis, em missa, que está apaixonado

O padre argentino Delfor Brizuela surpreendeu seus fiéis da cidade de Chamical, na província andina de La Rioja, ao anunciar durante a missa que está apaixonado por uma mulher e que se afastará de suas funções até “decidir o que fazer”.

O anúncio do padre Brizuela, muito popular em La Rioja por seu trabalho pastoral, ocorreu durante a missa de domingo e deixou seus fiéis consternados.

“Estou muito feliz por ser sacerdote, mas agora entrou uma pessoa em meu coração pela qual tenho um sentimento e a quero muito. Como isso não pode ocorrer na Igreja Católica, não posso ficar com um pé lá e outro cá. Quero me afastar de minhas funções paroquiais para decidir o que fazer. Estou passando por turbulências e tenho que ser leal com as pessoas”, disse o religioso, de 46 anos. O padre não revelou o nome da mulher amada.

A igreja argentina, que já havia sido informada pelo padre sobre sua relação sentimental, não divulgou nenhum comunicado sobre o fato.

No jornal argentino “Página 12”, o conhecido jornalista Washington Uranga, especialista em religião, defendeu o fim do celibato para os padres católicos após a revelação de Brizuela.

Fonte: Correio do Estado

Igreja Universal é condenada por danos morais

A Justiça do Trabalho de Piracicaba (SP), decidiu que cabe à igreja indenizar o ofendido pelos danos morais que sofreu, em reclamação ajuizada por ex-bispo contra a Igreja Universal do Reino de Deus.

A Constituição Federal garante os direitos da personalidade, como intimidade, vida privada, honra e imagem. Bispo que dirige palavras ofensivas a colega de trabalho, com intenção de menosprezá-lo e humilhá-lo perante outros participantes da igreja, porque não atingiu metas, causa-lhe constrangimento.

Com base nesse entendimento, a juíza Rosana Alves Siscari, da 2ª Vara do Trabalho de Piracicaba (SP), decidiu que cabe à igreja indenizar o ofendido pelos danos morais que sofreu, em reclamação ajuizada por ex-bispo contra a Igreja Universal do Reino de Deus.

Inicialmente, o autor moveu reclamação trabalhista contra a IURD, perante a 1ª VT de Piracicaba, onde obteve o reconhecimento vínculo empregatício. Ao recorrer, porém, a igreja obteve sucesso e a ação foi julgada improcedente. Emocional e espiritualmente desconsolado, o ex-bispo ajuizou nova ação trabalhista, que foi distribuída para a 2ª VT de Piracicaba, pedindo indenização por danos morais no valor de R$ 200 mil.

Na segunda ação, o ex-bispo alegou que a igreja, por intermédio de seu representante, o teria chamado de “burro”, perturbado, vagabundo, preguiçoso, canalha, endemoninhado, almofadinha, derrotado e acomodado. Segundo o trabalhador, as ofensas foram proferidas em reunião, diante de vários outros bispos, na qual se discutia o faturamento das igrejas.

Ao se defender, a igreja, mediante sua advogada e em razões finais, afirmou que as intenções do ser humano só podem ser conhecidas a partir da exteriorização de seus atos. Segundo a IURD, o ex-bispo aderiu à igreja na condição de fiel, obreiro e posteriormente pastor. “É importante não se perder de vista a máxima de um filósofo alemão que com propriedade dizia ‘num lago de cisnes brancos há um que não é branco’. O próprio Cristo não pôde conhecer as verdadeiras intenções de Judas, somente no final é que ele manifestou a sua não crença no seu mestre; contudo, a história o registra como um de seus discípulos”, filosofou a advogada, que pediu a improcedência da ação.

Após análise das provas, a juíza Rosana Alves Siscari decidiu pelo acolher o pedido do reclamante. Para a magistrada, ficou confirmada, mediante depoimento testemunhal, a agressão verbal sofrida pelo ex-bispo em uma reunião em São Paulo. Segundo a testemunha, a igreja estipula um valor que deve ser angariado por seus pastores, os quais induzem os fiéis a fazerem a doação. Quem não atinge a meta acaba sendo excluído do grupo.

“Ficou comprovado que o agressor dirigiu palavras ofensivas ao ex-bispo, com intenção de menosprezá-lo e humilhá-lo perante outros participantes da igreja, tudo porque não atingiu as metas por ela estipuladas. A conduta da igreja causou-lhe grande constrangimento perante os demais pastores e pessoas presentes à reunião”, fundamentou Rosana, que estipulou o valor da indenização em R$ 50 mil, mais R$ 10 mil de honorários advocatícios. Da sentença cabe recurso ao Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região – Campinas/SP.

Curiosidade

O sobrenome do ex-bispo é Santos, seu advogado chama-se Salmo e a ação foi ajuizada contra a Igreja Universal do Reino de Deus. O debate em audiência não foi nada angelical e o resultado final da ação, por enquanto, só Deus sabe, pois a decisão é de primeira instância e dela cabe recurso.

Fonte: Expresso da Notícia

Monterrey hospedará mega evento cristão em março de 2007

Expoministérios, uma gigantesca exposição do serviço cristão à comunidade, que incluirá a apresentação do famoso pregador argentino Luis Palau, está agendado para os dias 21 a 24 de março de 2007, na cidade de Monterrey, México, segundo anunciou seu diretor, Carlos Barbieri, também membro da Associação Evangelística Luis Palau.

Barbieri destacou que o mega evento promete ser um dos maiores movimentos cristãos continentais da história do evangelho na América Latina. “Esperamos ter o privilégio de juntar sob o mesmo teto os líderes mais representativos do evangelho atual, escritores e pastores de mega igrejas, assim como reconhecidos expositores da Palavra de Deus”, frisou.

A Associação Luis Palau, líder em projetos evangelísticos, apresentará em Monterrey, além do festival do pregador, um Congresso de Liderança sobre Alianças Estratégicas para um Evangelismo Inovador e Eficaz .

A Expoministérios incluirá organizações de serviço cristão da Espanha, Estados Unidos, Brasil e de todos os países da América Latina, e culminará com a apresentação do “Festival com Luis Palau”, uma atividade evangelizadora que tem impactado cidades importantes do mundo de fala hispânica.

Os eventos ocorrerão no Parque Fundidora, dentro do qual se encontra o Cintermex, centro de convenções de Monterrey. A exposição ocupará os salões do piso principal, enquanto que o congresso, para o qual se esperam cerca de dois mil participantes, terá lugar num espaço especialmente acondicionado do terceiro piso.

No Parque Fundidora, onde usualmente ocorrem competições automobilísticas internacionais do “Grand Prix”, será realizado o Festival com Luis Palau, denominado “Monterrey 2007, Boa Música e Boas Noticias”, que receberá milhares de pessoas durante dois dias consecutivos.

A atividade conta com o respaldo das igrejas da cidade, de grandes organizações internacionais e com o convite expresso e escrito do governo do México através do Escritório de Convenções e Visitantes da cidade de Monterrey.

O diretor da Expoministérios adiantou que se espera a chegada de líderes de 1,5 mil congregações mexicanas e outros milhares dos Estados Unidos, América Latina e Europa.

“Será a oportunidade de adquirir bens e serviços dos expositores e de conhecer e relacionar-se com variados e importantíssimos ministérios de distintos lugares e contextos; sem dúvida, um grande desafio proporcional ao tempo de crescimento espiritual e ministerial que vivemos”, agregou Barbieri.

No evento cada ministério exibirá seu trabalho, convertendo as salas de exposição no maior pátio de encontros, alianças e trabalhos conjuntos visto nos últimos tempos, assegurou.

Fonte: ALC

Congregação católica renegada pela igreja cresce em SP

A Congregação dos Humildes Servos da Rainha do Amor, grupo religioso católico que atua no Jardim Peri, Zona Norte da Capital, é desautorizado pela própria Igreja Católica.

Na cadeira de rodas, com a visão bastante prejudicada em decorrência de diabetes, uma ex-professora de 67 anos faz dois pedidos ao receber o DIÁRIO. Pede para não ser fotografada e para ser identificada apenas por madre Maria de Jesus. É assim que gosta de ser chamada desde que fundou, em 1994, a Congregação dos Humildes Servos da Rainha do Amor, grupo religioso católico que atua no Jardim Peri, Zona Norte da Capital, desautorizado pela própria Igreja Católica.

– Somos uma congregação católica que espera o reconhecimento. Não desanimo, mas hoje não estou buscando muito isso (o reconhecimento) não – vai logo avisando madre Maria, que comanda os Humildes Servos sob críticas de fora e dentro da Igreja Católica.

O primeiro a se opor à congregação foi o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Cláudio Hummes, que proibiu as missas na sede da congregação, exigiu que os Humildes Servos deixassem de usar o hábito característico de freiras e frades e abdicassem do Santíssimo Sacramento, representação-mor do catolicismo. Segundo sacerdotes católicos, o arcebispo chegou a escrever uma carta aos representantes da Igreja na região desautorizando o grupo do Jardim Peri.

Nos últimos tempos, a desaprovação partiu de familiares de internos do grupo religioso, que reclamaram de que os filhos romperam com a família depois que entraram para a congregação. No mês passado, duas famílias de Unaí (MG) tentaram retirar os filhos à força da sede religiosa e o caso foi parar na delegacia.

– Já recebi telefonema de um pai do Rio Grande do Sul reclamando. Ele estava desesperado, dizia que não sabia onde o filho estava. Pedi que o avisassem para falar com o pai. Mas a Igreja não pode responder pelo que acontece lá – avisa dom Joaquim Justino Carreira, bispo de Santana, na zona norte.

A despeito do não reconhecimento, a congregação cresceu nos últimos anos sob o sermão católico. A sede na zona norte conta com 34 seguidores, entre homens e mulheres, que convivem no mesmo espaço, mas dormem em recintos distintos. No local, há também uma incipiente escola de ensino fundamental, com cerca de 70 crianças que estudam, comem e passam o dia no lugar.

O grupo religioso presta atendimento a outras 60 pessoas, entre crianças e moradores de rua, que podem tomar banho e comer na congregação. Além da sede no Jardim Peri, os Humildes Servos estão presentes em outras cinco localidades, três delas em outros estados (Ceará, Bahia e Paraná).

– Nossos recursos vêm de doações. Só trabalhamos, rezamos e cuidamos dos pobres – diz a madre superiora, ex-dona de um orfanato e autora de mais de dez livros religiosos.

Quanto às leis que regem a rotina dos Humildes Servos, madre Maria fala pouco, quase nada. Só rebate a acusação de que os internos da congregação vivam enclausurados.

– Eles só não visitam as famílias porque não teríamos dinheiro para pagar as viagens. Nem os telefonemas podemos pagar. Mas os recebemos.

Entre as regras da congregação controladas por madre Maria estão proibições de barba nos homens e cabelos compridos nas mulheres e a obrigatoriedade de sempre andar de hábito e guardar ao menos três horas do dia para orações.

– Recebi uma reclamação e fiz uma visita. É uma congregação fechada e rígida, que está um pouco fora do tempo. Essas são práticas da Idade Média, que a Igreja já deixou para trás – afirma a freira Antônia Dal Mas, coordenadora regional da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB).

Procurado, o cardeal dom Cláudio Hummes limitou-se a dizer, por meio de sua assessoria, que os Humildes Servos não têm aprovação para atuar como congregação católica.

O delegado titular do 38º Distrito Policial da Vila Amália, Jair de Castro Vicente, afirma que já recebeu duas denúncias de familiares de internos contra a congregação do Jardim Peri, mas em nenhum dos casos houve indiciamento dos acusados.

– Foram instaurados dois inquéritos, mas já foram arquivados. Não visualizei crime a se apurar – afirma o delegado.

No último caso, ocorrido no mês passado, a família de Maria Geralda Ferreira Lima, 21 anos, de Minas Gerais, acusava os Humildes Servos de manter a jovem sob cárcere privado. Ouvida pelo delegado, Maria Geralda-que virou irmã Salete Maria de Jesus-desmentiu a história.

– É difícil para a minha família aceitar, mas estou aqui porque quero – disse a irmã, que chegou à congregação há cinco anos, ainda menor de idade.

– Na época, os pais deram autorização. Hoje, é ela quem decide – diz o delegado.

Segundo Eleonora Sartori, de 33 anos, a irmã Isabel, a congregação deixou de acolher menores de idade no ano em que irmã Salete chegou.

Fonte: Globo Online

Idosa morre queimada assistindo missa na televisão

Costumada a assistir a missa através da televisão, com uma vela acesa na mão, Conceição de Jesus, de 83 anos, morreu queimada pela vela que segurava e que lhe consumiu quase 90% do corpo.

Imobilizada numa cadeira de rodas, a idosa vivia em casa de uma filha, na Freixianda, concelho de Ourém, em Portugal. Católica praticante e sem poder deslocar-se à igreja, Conceição assistia todos os domingos à missa através da televisão, sempre de vela acesa na mão, contou uma familiar.

Neste domingo, a vela teria pegado fogo em uma pequena almofada e rapidamente se espalhou pelas roupas da idosa, contou o comandante dos bombeiros, Júlio Henriques, revelando que a idosa teria “queimaduras em quase 90% do corpo”.

A filha, que se encontrava no quintal assando sardinhas, teria passado pela sala quando viu a cadeira de rodas tombada e a mãe no chão ardendo em fogo, contou a fonte policial.

O alerta para os bombeiros foi dado por volta das 13 horas, mas já nada podia se fazer. O corpo da idosa foi transportado, numa ambulância dos Voluntários, para o Centro de Saúde de Ourém e mais tarde encaminhado para o Instituto de Medicina Legal do Hospital de Tomar, onde foi realizada a autópsia.

No local estiveram ainda militares que tomaram conta da ocorrência.

Fonte: Jornal de Notícias – Portugal

Igreja Metodista Central de Piracicaba é reconhecida oficialmente

Os metodistas de Piracicaba, e até mesmo de outras localidades brasileiras, têm bons motivos para celebrar. Em pleno período de homenagens aos 125 anos de vida e missão do metodismo, na cidade, a Igreja Metodista Central é reconhecida oficialmente como a terceira Catedral Metodista do País.

Em todo o Brasil, funcionam aproximadamente mil igrejas metodistas. Os dois templos já elevados ao principal patamar religioso estão situados nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Para comemorar a conquista, que valoriza ainda mais a importância do metodismo em Piracicaba, foi celebrado Culto de Ação de Graças neste domingo (25), na novíssima Catedral, localizada na esquina da rua Governador Pedro de Toledo com a rua Dom Pedro I, no Largo do Mercado Municipal, centro da cidade.

O evento solene, que marca o descerramento da placa comemorativa em homenagem ao feito, contou com a presença do reverendíssimo bispo, João Alves de Oliveira Filho, presidente da 5ª Região Eclesiástica.

Autoridades e até lideranças de outras doutrinas religiosas, como as Igrejas Católica, Evangélica, entre outras, foram convidadas a participar da cerimônia. Cerca de 300 compareceram.

Tombada pelo patrimônio histórico, a Igreja Metodista Central integra o calendário turístico de Piracicaba. Recentemente, passou por um amplo processo de restauro concluído em março deste ano.

A obra, coordenada pelo reverendo Paulo Dias Nogueira, pastor-titular da Igreja Metodista em Piracicaba, com a colaboração ativa da comunidade, resgatou características originais da estrutura. Foi a primeira grande revitalização do templo desde a fundação do imóvel.

O processo que culminou com a transformação da Igreja Metodista em Catedral começou a ser delineado no ano passado. O reverendo Paulo Dias Nogueira explica que, na oportunidade, foi criado um grupo de trabalho denominado de GT Catedral, formado por seis pessoas nomeadas pela liderança da Igreja.

Foi produzido um dossiê composto por dezenas de páginas que relaciona, entre outros pontos, fundamentos históricos, missionários, educacionais e arquitetônicos. A documentação foi apresentada ao Colégio Episcopal, composto por oito bispos, que avaliaram todas as ponderações e decidiram pela elevação.

O pastor-titular observa que o momento é histórico. “É impossível falar em metodismo sem falar em Piracicaba. Os grandes movimentos aconteceram aqui na cidade”, reitera. O reconhecimento inédito, segundo Nogueira, não deve interromper os projetos futuros da Igreja Metodista em Piracicaba. “A hora é de reflexão, de avaliação da trajetória e da nossa missão”, observa. Durante o culto especial, o vereador João Manoel dos Santos (PTB) fará a entrega de uma moção de aplausos aos metodistas.

Fonte: Gazeta de Piracicaba

Assassino diz ter sido entregue ao demônio antes de nascer

Marcos Antônio Jesus Martins, mais conhecido como “Demônio de Delta”, disse à reportagem do Jornal da Manhã que seu pai o havia prometido ao demônio ainda na barriga da mãe.

Em entrevista exclusiva ao JM, ele falou sobre sua origem, como veio parar em Delta e os motivos que o teriam levado a se tornar um assassino em série.

Desde a adolescência, Marcos era adepto a rituais satânicos, realizados com a morte de animais. Filho de mãe católica e pai umbandista, Marcos Antônio Jesus Martins cresceu em uma cidade chamada Santa Inês, no Estado do Maranhão. Ele tem cinco irmãos, uma mulher e quatro homens. Marcos afirmou à reportagem que preteriu o Catolicismo para seguir a linha umbandista do pai.

O homem que assassinou friamente três pessoas, entre elas um padre, não chegou a conhecer o pai, que morreu quinze dias antes do nascimento de Marcos. A reportagem questionou como ele enveredou por esse caminho se o pai morreu antes de ele nascer. A explicação segue a mesma linha dos motivos que o levaram a matar três pessoas. “Eu já fui escolhido. Meu pai me entregou ao demônio antes do meu nascimento”, explica. Marcos começou no mundo da umbanda como “servente”, ajudando os freqüentadores do centro. “Depois, as entidades começaram a trabalhar comigo. A gente orava para que entidades viessem. Eu incorporava homens e mulheres”, explica.

O assassino afirmou que trabalhava com “magia negra”. Marcos recebia pelos seus “trabalhos” no centro, mas não revelou os valor dos seus préstimos espirituais. Nos rituais, animais eram mortos. Ele explicou como alguns rituais eram realizados, relatando alguns fragmentos de sessões Os objetivos dos freqüentadores eram os mais variados. Segundo Marcos, as pessoas o procuravam para reatar namoros, casamentos, ou para separar casais.

Fonte: Jornal da Manhã Online

Castidade divide opiniões até de religiosos

Há séculos religiosos optam pela castidade para se dedicarem completamente a Deus. O celibato até o casamento também não é novo: uma grande variedade de culturas tradicionais e as principais religiões monoteístas – cristianismo, islão, judaismo – prescrevem a virgindade até o matrimônio. Mas a psicologia alerta que tais práticas podem ser prejudiciais, gerando neuroses.

Entretanto, se a decisão for por opção, ao invés de ser por medo de punição, é possível ser casto sem problemas. É o que garante a psicóloga paraense Karina Darwich, 38, mestra em Psicologia: Teoria e Pesquisa do Comportamento Humano. Segundo ela, há como canalizar o desejo sexual para outras atividades. ‘Pela sublimação, a pessoa pode extravasar as energias para a solidariedade e para atividades físicas, por exemplo. Neste caso, diminuem as chances de ocorrer algum problema’, afirma a psicóloga, especialista em Psicodiagnóstico e Terapia Infantil e do Adolescente.

Neuroses podem ocorrer, diz Karina, quando a razão da castidade é o medo de ser reprovado por Deus, de punição. ‘Muitos religiosos se reprimem de maneira que pode vir a ser prejudicial psicologicamente. A pressão de evitar uma atitude pelo medo de ser condenado não é saudável’, explica.

Tal teoria é apoiada no pensamendo do psicanalista Sigmund Freud, que dizia que o sentimento de culpa é problema capital da civilização.

Ciente do que diz a psicologia, o pastor José de Arimatéia afirma não se preocupar com isso e abraça a opinião que tem a maioria dos evangélicos: sexo, apenas depois do casamento. ‘O psicólogo tem a ciência para se apoiar e nós (crentes) nos guiamos por outro parâmetro, pela parte espiritual’, diz. ‘Deus tem suas leis e elas não dependem do que diz a ciência’, afirma o pastor.

Arimatéia reconhece que o ser humano tem cinco instintos: de reprodução, auto-preservação, de possuir, de se alimentar e de dominar. ‘É natural nossa inclinação para estes instintos. A questão é que devemos dominar todos eles e como a ‘Bíblia’ deixa claro que o sexo é para depois do casamento, devemos ter controle sobre isso também’, diz.

O pastor acredita firmemente que Deus não permite que os crentes sofram neuroses por causa da castidade temporária. ‘Isto não acontece, pois é um ato voluntário da pessoa se preservar até o casamento’, fala.

O padre Djalma Lopes da Costa, 53, diretor-geral do Instituto Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, concorda com a opinião da psicóloga Karina Darwich. Para Djalma, se a pessoa decide pelo celibato por motivos errados sofrerá as conseqüências psicológicas da escolha. ‘Há pessoas que se tornam padre por orgulho, sem espiritualidade. A única maneira de conseguir é pelo dom de Deus, pois se a pessoa se dedicar completamente ao sacerdócio, a parte sexual fica em segundo plano’, explica.

‘À luz da fé, é possível ser casto de maneira saudável; de qualquer outra maneira vai ser um peso muito grande para a pessoa’, diz.

Atenções canalizadas para fé

Segundo o padre Djalma Lopes da Costa, 53, diretor-geral do Instituto Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, há pessoas que deixam de ser padre por falta de doação sincera a Deus e por falta de humildade, pois durante todo o tempo os padres são tentados. ‘A gente não deixa de ser homem, mas deve canalizar as atenções para a oração, renovação da fé. Devemos nos relacionar com todos sem nos misturar, sem nos sujar, olhar as demais pessoas como se fossem irmãs e mães’, explica.

O padre Djalma conta que até hoje é virgem. Ingressou no seminário há 30 anos, após completar curso de edificações na Escola Técnica do Pará, hoje Cefet, mas tinha vontade de ser padre desde criança. ‘Minhas brincadeiras eram de fingir missa e procissões’, conta. Após momentos de dúvida sobre o que faria na sua vida, Djalma seguiu a carreira de padre e hoje não se arrepende. ‘Se um dia eu cair, levanto, sabendo que é este o caminho que Deus quer para mim’, completa.

Tabus geram neurose coletiva

Nem todos os pastores defendem que o sexo deve ser consumado apenas depois do casamento. O reverendo Caio Fábio (foto) – famoso nas décadas de 80 e 90 por suas pregações em estádios de futebol e em programas televisivos – acredita que a Igreja Evangélica acaba por produzir milhares de neuróticos ao criar um tabu em torno do assunto. ‘Usar tabus para impedir a sexualidade, é, em si, neurose. Tudo aquilo que acontece em razão de impedimentos vinculados ao medo, vira neurose’, afirma no site www.caiofabio.com, em resposta a um e-mail de um jovem em dúvida sobre o assunto.

A idéia central de Caio Fábio é que cada crente deve seguir as limitações da sua consciência e não de uma lei instituída pela religião. Mas, dentro desta idéia, o reverendo vê como prejudicial as relações sexuais sem sentimento, sem amor. ‘Você pergunta: até onde eu posso ir? Minha resposta é simples: ..’bem-aventurado é todo aquele que não se condena naquilo que aprova’. Ou seja: quem quer que lhe diga faça ou não faça, está pecando contra a sua consciência’, diz.

Origens e comportamento

Segundo o dicionário Aurélio, ser casto é se abster de quaisquer relações sexuais. A castidade na visão religiosa significa não pecar contra o próprio corpo. O voto de celibato é exigido pela Igreja Católica a todas as hierarquias sacerdotais.

A origem da castidade, de acordo com o historiador Fernando Artur, pesquisador de história da religião, é incerta. Professores de história costumam dizer que é uma prática implementada apenas na Idade Média, para evitar que a Igreja perdesse posses em eventuais disputas de herança, mas tal afirmativa, segundo Fernando Artur, não é comprovada. ‘Pode ter sido relacionado com isso, mas foi uma série de fatores que fez a Igreja decidir, por meio de concílios, que os vocacionados para serviço exclusivo na igreja seriam castos’, diz.

Da mesma forma, diz o historiador, o sexo após o casamento tomou força na Idade Média, mas nem em todas as sociedades. ‘Na Palestina, na época de Jesus, uma mulher grávida antes do casamento, como foi o caso de Maria (mãe de Jesus), era passível de apedrejamento’, afirma. ‘Entretanto, no Japão, por exemplo, até o século XVI, a mulher casar após perder a virgindade não era visto de forma negativa pela sociedade’, completa.

Com amor e responsabilidade

O reverendo Caio Fábio acredita que obedecer a Deus em qualquer área da vida não adoece a alma: se as leis da religião estão adoecendo almas, é porque elas nada têm a ver com o espírito do Evangelho.’No amor não existe neurose, porque nele não existe fobia. Pessoas adultas de alma e que se amam responsavelmente nunca se sentem em pecado quando estão livres para fazer amor’, afirma. Assim, o pastor não condena o sexo antes do casamento, desde que seja de forma responsável e com amor.

Histórico

O historiador Fernando Artur afirma que até o início da Idade Média o casamento era uma celebração privada, um acordo entre famílias, sem ingerência da Igreja ou do poder público. ‘Demorou séculos para a Igreja conseguir se impor nesta questão e chegar ao ponto que estamos hoje’, fala. Antes disso, conta, casava-se logo após a puberdade. ‘Com 15 anos a pessoa era considerada adulta, já que a média de idade era pouco maior que 30 anos’, diz. Como hoje a expectativa de vida é mais longa, a fase considerada adulta, quando a maioria dos casamentos ocorrem, é depois do início da puberdade. ‘Este meio tempo que tem feito a sociedade quebrar o tabu de sexo apenas depois do casamento, embora a religião ainda não pense assim’, diz.

Fonte: Jornal Amazônia Hoje

Suíça é “ordenada” sacerdotisa católica em desafio ao Vaticano

Uma mulher suíça, divorciada e com quatro filhos, foi “ordenada” neste sábado, 24, sacerdotisa católica por duas teólogas durante uma cerimônia a bordo de um navio no Lago de Constança, em um desafio à Igreja Católica.

Monica Wyss, tem 46 anos e recebeu os hábitos de outras duas mulheres, uma austríaca e uma americana, informou a imprensa local.

As três mulheres provavelmente serão excomungadas, já que a Igreja Católica romana não permite que as mulheres sejam ordenadas.

Além de Wyss, a primeira suiça a se ordenar em desafio à Igreja, há cerca de 20 mulheres no mundo que tomaram a mesma atitude e se nomearam sacerdotisas, apesar do risco da excomunhão.

Em sua carta “Ordinatio Sacerdotalis” (1994), o ex-papa João Paulo II afirma que “a Igreja não tem de nenhuma maneira o poder para conferir a ordenação sacerdotal às mulheres… Essa posição deve ser definitiva e aceita por todos os fiéis da Igreja”.

O atual Papa Joseph Ratzinger já excomungou em 2002 outras sete mulheres quando chefiava a Congregação para a Doutrina da Fé.

As mulheres sacerdotizas que existem no mundo não quiseram renunciar a sua fé católica e adotar o protestantismo, que autoriza a nomeação, e consideram que a proibição do Vaticano “é um erro da Igreja e não uma regra ditada por Jesus Cristo”.

Elas também afirmam não querer criar uma nova Igreja, mas sim lutar pela igualdade dos sexos dentro da Igreja Católica Romana.

O responsável pela ordenação em 2002 das sete mulheres que foram excomungadas pelo atual Papa Bento XVI foi o argentino Romulo Braschi, um bispo independente pertencente à Igreja Católica Apostólica Carismática de Jesus Rei, que se considera um cisma da católica romana, segundo circulou na imprensa.

Em 2005, uma francesa, sete americanas, uma alemã e uma canadense foram ordenadas, e há outras sessenta recebendo formação para fazê-lo no futuro.

Monika Wyss, que procede de uma família católica praticante da região de Basiléia, no noroeste da Suiça, iniciou seus estudos de teologia na Universidade de Lucerna, mas os interrompeu em 2003 por motivos de saúde e, segundo a imprensa local, pensa em retomá-los ainda este ano.

Fonte: EFE

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