Uma restritiva lei religiosa do Quirguistão foi aprovada unanimemente pelos 79 parlamentares do país, em 6 de novembro. Agora que a segunda e última leitura da lei foi completada, ela será encaminhada ao presidente Kurmanbek Bakiev, para ser assinada.

Segundo essa lei, o pedido de uma organização religiosa para ser reconhecida oficialmente pelo governo deverá ser apresentado por 200 pessoas – chamadas de “fundadoras”.

Para validar o pedido, a identidade de todos os fundadores deve ser confirmada pela administração regional (keneshes).

Acredita-se que esse empecilho foi propositalmente colocado pelos parlamentares que participaram da votação.

Um grupo religioso não-cristão comentou: “Como poderemos reunir 200 pessoas para assinar documentos para a Agência Estadual de Assuntos Religiosos, e depois levá-las para o keneshes, com seus passaportes, para serem identificadas? As pessoas aqui são muito desconfiadas em relação a assinar documentos para o governo”.

Alexander Schanz, da Igreja Luterana, disse ao Forum 18 que está preocupado com a nova lei. “A esse ponto, só podemos orar pela situação, e muitas igrejas estão orando neste momento”.

Outros líderes cristãos têm a mesma preocupação que Alexander, no entanto, eles não quiseram comentar publicamente o fato.

Fonte: Portas Abertas

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