A emissora tem buscado essa aproximação com o público cristão desde 2010 com a contratação de artistas evangélicos pela Som Livre.
De acordo com o jornalista Ricardo Feltrin, da Folha de São Paulo, todas as novelas que a Globo produzir terão canções evangélicas como trilha sonora.
A decisão da emissora acontece em momento bem oportuno, uma vez que a empresa tenta se aproximar do público evangélico com a criação do Festival Promessas, Troféu Promessas e da própria Feira Internacional Cristã (FIC) que está acontecendo em São Paulo.
Essa ligação positiva entre as novelas e os evangélicos está sendo feita já em Amor à Vida, a personagem Valdirene, vivida por Tatá Werneck, vai se converter e deixar sua vida de “periguete”.
Em outras novelas os personagens evangélicos que foram criados geraram muitas críticas como no caso de “Avenida Brasil” que a personagem Dolores vivia uma vida dupla. Mesmo sendo evangélica ela ainda se comportava como a stripper Soninha Catatau.
O colunista do F5 comenta que enquanto a Globo está interessada neste público, o bispo Edir Macedo, dono da Rede Record, está cada vez mais distante do segmento. Feltrin afirma que o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus pediu para que os bispos “se livrem” da gravadora Line Records e também da editora que eles mantinham.
[b]Fonte: Gospel Prime[/b]