O cuidado pastoral do fundador do metodismo, João Wesley, foi um dos temas tratados na semana de oficinas de janeiro, ministradas pelo Seminário Metodista Dr. Gonzalo Báez Camargo, e encerrado na sexta-feira, 11.

A reverenda porto-riquenha Carmen Gaud, da Igreja Metodista Unida dos Estados Unidos, editora internacional da publicação “Aposento Alto”, ficou encarregada pelo desenvolvimento da pastoral “ao estilo wesleyano”. Durante sua fala, Gaud deixou claro que João Wesley não foi um teólogo especulativo, mas sim primordialmente pastoral, lembrando que a estrutura do movimento metodista esteve a serviço dessa missão e visão.

O superintendente do Distrito Centro da Conferência Anual Mexicana, Jorge Alberto Ochoa L., enfatizou que a oficina, “além de contribuir com informações sobre a pastoral a partir da perspectiva wesleyana, também nos desafiou a encarná-la no México, na tarefa eclesial e em nossa vida cotidiana”.

Com a participação de pastores, pastoras e leigos, os trabalhos em grupos procuraram refletir sobre os assuntos mais urgentes da sociedade asteca que devem receber atenção pastoral. A homossexualidade, as famílias divorciadas, o alcoolismo e as drogas foram alguns dos assuntos abordados e debatidos nos grupos.

“Cremos que de nenhuma maneira a Igreja deve se afastar da realidade social sobre a violação dos direitos humanos”, disse Ochoa, recordando o caso da jornalista Lydia Cacho, que permanece impune. “Os metodistas no México não devem esquecer de sua tarefa profética”, expressou.

Fonte: ALC

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