Os anéis olímpicos é um dos símbolo das Olimpíadas
Os anéis olímpicos é um dos símbolo das Olimpíadas

Neste domingo, 8, se encerram os Jogos Olímpicos de Tóquio, que iniciaram no dia 23 de julho e que reuniu países dos 5 continentes, entre eles, alguns onde existe a perseguição aos cristãos. A Missão Portas Abertas apresentou os países que foram convocados e integram a Lista Mundial da Perseguição 2021 com destaque para a China, que é um dos países que mais ganhou medalhas em toda a história das Olimpíadas e também se destaca na perseguição aos seguidores de Cristo.

Para marcar o encerramento dos Jogos Olímpicos, que acontece no dia 8 de agosto, conheça mais sobre a hostilidade aos cristãos nos países da América Latina que estão nas Olimpíadas.

Quais países da América Latina estão presentes nos Jogos Olímpicos?

Os principais países da América Latina que integram a lista de convocados das Olimpíadas são: Brasil, Cuba, Argentina, Colômbia, Venezuela, México, Equador, Chile, Peru, Bolívia, Uruguai e Paraguai. A poucos dias do encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, apenas cinco dos países latino-americanos já conquistaram medalhas de ouro na competição. As delegações de Cuba, Brasil, Equador, Venezuela e Porto Rico lideram, por assim dizer, o quadro de medalhas da América Latina em Tóquio.

A América Latina é uma porção do continente americano localizada a partir da fronteira entre os Estados Unidos e o México e o conjunto de ilhas situado no extremo sul da América do Sul. Os países da América Latina possuem um passado colonial em comum. A colonização de exploração foi a marca do passado desses países e a maioria deles serviu às metrópoles e teve as economias voltadas à exportação, o que impediu a constituição de um mercado interno consolidado e causou prejuízos que permanecem até os dias atuais. Essa característica também diferencia expressivamente a América Latina da América do Norte.

Em quais países da América Latina a perseguição aos cristãos acontece?

Em muitos países, os seguidores de Jesus são perseguidos, pressionados, agredidos e até presos e mortos por não abrirem mão do evangelho e continuarem servindo a Cristo. E essa realidade de perseguição se faz perto de nós ao acontecer em dois países que integram a Lista Mundial da Perseguição 2021: a Colômbia e o México.

A Colômbia ocupa o 30º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021 e está presente no ranking desde a primeira edição, em 1993. Apenas nos anos de 2009, 2010 e 2011 o país ficou de fora da lista de países onde existe grande hostilidade aos seguidores de Jesus. No país, os líderes da igreja são ameaçados, assediados, extorquidos e até assassinados como resultado da violência vinda de grupos criminosos, especialmente nas áreas mais remotas do país.

Em muitos casos, essa violência é resultado das denúncias que os cristãos fazem sobre a corrupção e a violência dos grupos criminosos e autoridades locais. Os cristãos são vistos como impedimento para o recrutamento forçado de pessoas, especialmente jovens, para grupos rebeldes e para o tráfico de drogas e o crime organizado. Nas comunidades indígenas, existe uma oposição significativa em relação aos missionários cristãos e aos indígenas convertidos ao cristianismo, que podem enfrentar prisão, abuso físico e confisco de bens, entre outras formas de punição.

O México está na 37ª posição da LMP 2021 e também aparece no ranking desde 1993, na primeira edição. Entre os anos de 2008 e 2014, o país não obteve pontuação suficiente para integrar a lista, mas a partir de 2015 voltou a estar presente em praticamente todas as edições, exceto pela de 2020. A violência e a perseguição contra os cristãos vem, principalmente, de grupos criminosos e cartéis de droga, e os líderes cristãos enfrentam risco constante de serem alvos dessas hostilidades.

Os cristãos são vistos como uma ameaça às atividades criminosas porque se opõem à corrupção e ao uso de drogas ou porque rejeitam qualquer pedido ou solicitação das organizações criminosas. Os cristãos que falam abertamente sobre a esperança em Jesus são alvos de gangues, que buscam remover qualquer obstáculo na busca pelo controle. Nas comunidades indígenas, quem decide abandonar as crenças religiosas ou práticas da comunidade muitas vezes enfrenta rejeição e punição na forma de multas, prisão e podem até ser expulsos da vila que vivem.

Fonte: Portas Abertas

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