A Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), por consenso dos seus 193 membros, aprovou, na última terça-feira, 25, uma resolução que condena qualquer violência contra símbolos religiosos, livros sagrados e locais de culto; considerando-o uma violação do direito internacional.
A resolução, elaborada pelo Marrocos, ocorre após várias queimas e profanações do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, em países europeus como Suécia e Dinamarca. Algo que tem provocado a ira do mundo muçulmano, que pede medidas retaliatórias para os autores e patrocinadores desses atos.
Há sempre um certo desconforto devido a um denunciado “duplo padrão” devido à reação aos ataques aos cristãos e aos produzidos após afrontas ao sentimento religioso muçulmano. Embora, sem dúvida, a resolução aprovada beneficie todas as confissões e grupos religiosos.
A ONU expressou veementemente sua rejeição a “todos os atos de violência contra as pessoas por motivos de sua religião ou crença, bem como qualquer ato desse tipo dirigido contra seus símbolos religiosos, livros sagrados, casas, negócios, propriedades, escolas, centros culturais ou locais de culto, bem como todos os ataques contra lugares religiosos, sítios e santuários em violação do direito internacional”.
Por sua vez, em 12 de julho, o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (UNHRC) em Genebra (Suíça) condenou -apesar das negações de vários países ocidentais- os recentes ataques contra o Alcorão, qualificando-os como “atos de ódio religioso”.
Folha Gospel com informações de Evangelical Focus