Papa Francisco
Papa Francisco

No último domingo (19), o papa Francisco participou de um almoço com cerca de 1,2 mil pessoas em situação de dificuldade, incluindo moradores de rua, refugiados e 44 transexuais.

O momento acontece dias após o líder católico ter sinalizado que estuda formas alternativas de bênção a uniões LGBT, e indicar que pessoas trans podem ser batizadas e também apadrinhar.

O almoço ocorreu na Sala Paulo VI, no Vaticano, por ocasião da 7ª Jornada Mundial dos Pobres, data instituída pelo próprio Jorge Bergoglio em 2016.

Andrea Conocchia, pároco que apresentou o grupo ao Papa, disse que Francisco “está sempre muito atento aos problemas e sofrimentos” da comunidade trans.

Segundo informações da agência Associated Press, o papa e esse grupo de homens identificados como mulheres trans se tornaram próximos depois que Francisco ofereceu ajuda humanitária durante a pandemia de covid-19.

“Bênçãos” para uniões homossexuais

No início de outubro, o Papa Francisco expressou abertura à possibilidade de abençoar as uniões entre pessoas do mesmo sexo em resposta às perguntas de cinco cardeais conservadores.

Ele sugeriu que pode ser uma expressão de “caridade pastoral”, mas apenas enquanto não for confundida com o casamento.

Sugeriu também que o que pode ser considerado “prudência pastoral em certas circunstâncias não deve necessariamente tornar-se uma norma”.

O papa Francisco enfatizou, porém, que o posicionamento da igreja é claro em relação ao sacramento do matrimônio, e que esse deve ocorrer apenas entre um homem e uma mulher. Disse ainda que a instituição deve evitar qualquer outro ritual que contrarie esse ensinamento.

Fonte: Fuxico Gospel, The Christian Today, Folha de S. Paulo e Evangélico Digital

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