Pontífice deve fazer deslocamentos curtos dentro do papamóvel e usar helicópeteros nos mais longos.

A escolta próxima de Francisco será feita por agentes do Núcleo de Segurança de Dignatários da PF. Por causa da magnitude do evento, cujas previsões giram em torno de 2,5 milhões de participantes, ele receberá tratamento de chefe de Estado considerado de alto risco, normalmente dispensado a governantes de países com histórico de guerras, ataques terroristas e/ou instabilidade política.

Cerca de 750 homens da PF participarão do plano de segurança de Francisco e do séquito papal, que deve contar com 15 integrantes, entre ministros de Estado, secretários particulares e agentes do Corpo da Gendarmaria do Estado da Cidade do Vaticano e da Guarda Suíça Pontifícia (responsáveis pelo resguardo do sucessor de São Pedro na chefia da Igreja Católica).

A maior parte dos agentes fará, em esquema de rodízio, o suporte dos locais onde Francisco ficará ou passará, como a residência oficial da Arquidiocese do Rio, no bairro do Sumaré, zona norte do município, lugar em que ele dormirá. A equipe que acompanhará Francisco nos deslocamentos pelo Rio será fixa, com os mesmos 15 homens durante toda a permanência dele na capital fluminense. Um deles será o “sombra”. O guarda-costas deve estar preparado para qualquer tipo de ação hostil, até mesmo para se pôr à frente do pontífice romano e tomar um no lugar dele, como nos filmes.

“O objetivo em manter a equipe fixa é criar uma identidade visual do pontífice com os agentes”, afirma um delegado da PF que acompanha o planejamento. A maioria dos 15 policiais federais já participou da assistência próxima dos papas João Paulo II e Bento XVI, quando eles estiveram no Brasil, em 1997 e 2007, respectivamente. Longos deslocamentos de Francisco pela capital serão feitos de helicóptero. Pequenas distâncias serão percorridas no papamóvel, que é blindado. Caças C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) vão a Roma buscar dois veículos (um ficará de reserva).

[b]Fonte: Estadão[/b]

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