Ter a presença divina próxima nos momentos mais importantes, nos bons ou ruins é fundamental para qualquer pessoa. Na seleção brasileira não é diferente. O pastro da Igreja Batista de Curitiba, Anselmo Alves, acompanha a delegação do Brasil desde a Copa do Mundo de 2002, disputada na Coréia do Sul e no Japão.

Disposto a ajudar os jogadores, independentemente da opção religiosa de cada um, Anselmo viaja sem ajuda da CBF, apenas com auxílio de sua congregração ou de atletas que queiram a sua presença.

– Fico à disposição de qualquer um. Os torcedores ficam no hotel tentando pegar autógrafo, eu fico tentando ajudar da melhor maneira – diz o pastor, que em suas viagens costuma ficar na casa de pessoas da mesma congregração.

No atual elenco da seleção, apenas o auxiliar Jorginho, o volante Mineiro, o lateral-esquerdo Gilberto e o atacante Fred, cortado por causa de uma lesão no dedo mínimo do pé direito, são evangélicos. Anselmo conta uma passagem marcante dos seus cinco anos acompanhando a seleção brasileira.

– Em 2002, quando o Lúcio teve aquele lance que resultou no gol da Inglaterra, marcado por Owen, ele ficou muito abalado com as críticas. Fizemos um encontro e ele, arrasado, chorou muito. Aquilo mexeu muito comigo – diz Anselmo.

Fonte: Globo Esporte

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