A 3ª Câmara Criminal do TJ-SC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina) concluiu nesta semana o julgamento da apelação do pastor da Igreja Batista Palavra Viva, acusado de abusar sexualmente de sete jovens, em crimes registrados em Florianópolis.

Tanto o réu quanto o Ministério Público recorreram da sentença de primeira instância que condenou o pastor a 19 anos e seis meses de reclusão. O pastor, na tentativa de obter a absolvição e o MP na busca de majorar a pena aplicada.

Por unanimidade de votos, contudo, a 3ª Câmara rejeitou o apelo do pastor e deu parcial provimento ao recurso do MP para fixar a pena do pastor em 36 anos de reclusão em regime inicialmente fechado.

O relator da matéria foi o desembargador Moacyr de Moraes Lima Filho. Segundo os autos, o religioso utilizava a mesma técnica de convencimento para dissuadir suas vítimas: exibição de vídeos pornográficos, muita conversa e ameaça de desligá-los do grupo de jovens da igreja em caso de resistência ao assédio. Os crimes ocorreram a partir do ano 2000.

Fonte: Última Instância

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