O pastor Arlínio postou um vídeo de esclarecimento em sua defesa. Após a postagem o pastor diz ter recebido um telefonema ameaçador.

O pastor Arlínio de Oliveira Rocha, 75 anos, ex-secretário do Presbitério da Igreja Cristã Maranata (ICM) e um dos denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPES) disse que foi ameaçado por um pastor envolvido no esquema de desvio de dinheiro da igreja. A ameça foi feita depois que o ex-secretário divulgou um vídeo na internet, confirmando a prática de crimes dentro da igreja e se dizendo “inescrupulosamente usado”. O vídeo foi divulgado na terça-feira (4)-(veja abaixo), nele Arlínio aparece lendo o que chama de “carta de esclarecimento”.

[img align=left width=300]http://blogs.odiario.com/inforgospel/files/2013/06/caso-maranata-pastor-Arlinio-se-diz-ameaAado.png[/img]Arlínio Rocha é acusado de formação de quadrilha, apropriação indébita e estelionato. Além dele, outros 18 membros da igreja, incluindo pastores, foram denunciados pelo MPES pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada, em maio deste ano. Eles teriam praticado desvio de dízimo da igreja, envolvendo uma movimentação financeira de R$ 24,8 milhões, em benefício próprio, segundo o Ministério Público.

No vídeo divulgado na internet, o pastor Arlínio diz que foi usado por Gedelti Gueiros(f0t0), presidente afastado e líder máximo da Maranata. “Como primeiro secretário, assinava documentos de boa fé, às vezes até sem tomar conhecimento do seu teor total.

Ele diz ainda que apóia o trabalho do Ministério Público e da imprensa. “Gostaria de externar meu total apoio à imprensa e ao Ministério Público em sua busca pela elucidação dos fatos e alertar aos irmãos para não interpretar como sendo perseguição à igreja”, relata.

Nesta sexta-feira (7), o advogado de Arlínio Rocha, José Luiz Rubiale, contou que, horas depois que o vídeo foi divulgado, Arlínio recebeu um telefonema de um pastor membro do grupo que está sendo investigado. O pastor dizia que tinha sonhado com a morte da filha de Arlínio. O ex-secretário da igreja entendeu que essa conversa foi uma ameaça. Depois do telefonema, Arlínio levou a família para um sítio no interior do estado.

Gustavo Varella, um dos advogados da Igreja Maranata, informou que a instituição não vai se pronunciar porque a igreja não foi acusada em nenhum momento. Disse ainda que tudo está sendo investigado e a verdade vai prevalecer. Quanto à declaração do ex-secretário Arlínio sobre o pastor Gedelti Gueiros, o advogado disse que a afirmação é estranha, pois os dois convivem há décadas. Para Varella, parece uma estratégia de Arlínio para não ser transformado em vítima.

[b]Fonte: O Diário – Inforgospel[/b]

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