O pastor não realizou o batismo porque as duas mulheres lésbicas queriam ser chamadas de mãe.

Nesta terça-feira (6) uma polêmica envolveu o reverendo George Gebauer, pastor da Igreja da Inglaterra [anglicana] em Hook e Warshash, que recusou-se a realizar o batismo de uma criança.

O motivo é que o menino era filho de um casal de lésbicas. Aimi Leggett, 25, e sua parceira civil Victoria, 22, queriam que o filho Alfie fosse recebido na igreja com um batismo tradicional.

Como ambas queriam ser chamadas de “mãe”, o pastor disse que não faria o batismo. Declarou que “sentia muito” pelos gays e lésbicas, pois eles são mentalmente desequilibrados e que poderia ser “ilegal” fazer o que elas estavam pedindo.

As duas ouviram isso durante uma conversa com o pastor que deveria discutir os detalhes da cerimônia. No final, ele sugeriu que Victoria poderia, no máximo, ser a madrinha, pois a certidão de batismo só tem espaço para o nome de uma mãe e um pai. Como Aimi gestou a criança poderia ser vista como “mãe solteira”. “A alma da criança é mais importante que tudo, mas temos um impasse aqui”, concluiu.

“Você quer que Alfie tenha vergonha de sua família? Ele não é gay, nós somos, o que fazemos é problema nosso”, foi a resposta das duas. O caso repercutiu na imprensa inglesa como “preconceito” e “homofobia”.

Gebauer que tem 87 anos acabou afastado da igreja, o Arquidiácono Gavin Collins, do distrito de Meon, interveio e o menino foi batizado na igreja por outro pastor, como as mães queriam.

[b]Fonte: Gospel Prime com informações de Daily Mail[/b]

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