A quarentena também foi imposta como medida para impedir a propagação da COVID-19 no Cazaquistão. Porém, ainda há perseguição aos cristãos nesta época. O pastor Jakim* e a família estão presos por terem compartilhado o evangelho durante o isolamento social.
O líder está encarcerado em cela separada da esposa e dos dois filhos pequenos.
O prazo para soltura é de 10 dias, porém, o julgamento do cristão vai acontecer no fim de abril. Jakim é acusado de comprar comida em local distante de casa e de levar alimentos para outras pessoas.
Para as autoridades locais, ele violou a quarentena. Porém, alguns irmãos locais acreditam que a situação foi armada, já que ele foi até o prédio de administração da cidade para uma reunião com o diretor do comitê religioso, que não estava no local marcado. Depois disso, o líder foi ao supermercado mais próximo e lá recebeu a ordem de prisão.
Durante o julgamento, o pastor não terá advogado de defesa. O fato é mais uma prova de que os cristãos no Cazaquistão enfrentam perseguição vinda das autoridades locais.
Desde 2011, o governo trabalha para ampliar o controle sobre a população e, por isso, aumentou a vigilância, ataques a reuniões e prisões de cristãos. O território ocupa o 35º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2020.
Fonte: Portas Abertas