Acusado de atuar como lobista e ter se beneficiado de recursos do Ministério da Educação (MEC), o pastor Gilmar Santos foi preso na última quarta-feira (22), mas foi liberado no dia seguinte.
Também detidos por um dia, o pastor Arilton Moura e o ex-ministro da Educação e pastor presbiteriano Milton Ribeiro são alvos da mesma investigação por desvio de dinheiro público.
Os religiosos foram liberados a partir da ordem de soltura dada pelo desembargador Ney Bello, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), na quinta-feira.
Gilmar Santos é presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil e atua como pastor na denominação há mais de 40 anos.
“Carta ao povo de Deus”
Em texto publicado no Instagram, o líder religioso afirma que “não há julgamento ou veredicto sob o meu nome, o que mostra a ilegalidade desta prisão, sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional”.
Gilmar direciona a “carta” aos seus “irmãos” e conta que escreve de casa “em profunda reflexão e com o coração quebrantado”. O pastor da Assembleia de Deus descreve a sua prisão como parte de “uma luta incansável para enfraquecer o governo eleito”.
“Nosso país está tomado pelo ódio e fome ao poder, com interesses políticos manipulando a verdade e a transparência dos fatos”, declara o assembleiano. E finaliza: “meu compromisso segue o mesmo desde o momento em que Deus me chamou para ser parte de Sua grande obra”.
Fonte: TV Jornal