Mantido na presidência da Comissão de Diretos Humanos e Minoria da Câmara, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) retirou ontem da pauta do colegiado projetos polêmicos que deveriam ser discutidos hoje.

Inicialmente estava na pauta a votação de três requerimentos e seis propostas remanescentes de 2012.

Entre os itens constava o projeto que define os crimes resultantes de discriminação e preconceito de raça, cor, etnia e religião.

Outro previa a convocação de plebiscito para decidir sobre a união civil de pessoas do mesmo sexo.

Na tarde de ontem, uma nova pauta foi divulgada com a previsão de serem votados oito requerimentos diferentes do indicado inicialmente no site da Câmara.

A metade deles de autoria do próprio pastor –realização de audiências públicas para debater temas como a situação de moradores de rua, violência exploração sexual de crianças e desafio da inclusão no mercado de trabalho.

A primeira sessão no colegiado deve ocorrer em meio a protesto de ativistas contrários à permanência de Feliciano no comando da Comissão. Em contrapartida também está prevista a presença de apoiadores do pastor.

No final da tarde de ontem, a bancada do PSC reafirmou apoio à manutenção do deputado no cargo.

Antes do encontro, líderes partidários questionaram o líder do PSC, André Moura (SE), sobre a permanência do pastor, mas afirmaram que a decisão final deveria ficar com a legenda.

[b]Fonte: Estadão[/b]

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