Com a polêmica da eleição do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC) à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, com muitos opondo-se a ele, o pastor Silas Malafaia decidiu “entrar” na discussão e mostrar o que está por trás da campanha contra Feliciano.

Silas Malafaia revelou, em um texto comentando sobre uma carta, na qual um grupo de pastores evangélicos pede a saída de Marcos Feliciano da presidência da CDHM, as razões das manifestações contra o pastor deputado.

O popular televangelista apontou que ao mesmo tempo em que Marco era empossado na CDHM, dois deputados do PT, José Genoíno e João Paulo Cunha, envolvidos no mensalão, foram empossados na comissão da Câmara dos Deputados.

“Eles precisavam desviar da sociedade o foco deste fato, e como têm poder na mídia, e como todo mundo sabe que a mídia não é a nosso favor, juntou a fome com a vontade de comer para que a sociedade não perceba que dois condenados do PT participam da mais importante Comissão da Câmara.”

Outro fator da campanha de oposição apontado por ele é o fato de Marco Feliciano ser opositor dos privilégios, que segundo Malafaia, é o que os ativistas gays querem.

E como outro fator seria a questão ideológica. “Os humanistas, ateístas que compõem os partidos de esquerda no Brasil não querem que a ideologia judaico-cristã permaneça como paradigma na sociedade”.

Silas Malafaia ressalta que tem divergências com Marco Feliciano. Entretanto, explica que a questão não é ele. “Vamos assinar documento para favorecer gays, lésbicas, anarquistas, humanistas, ateístas? ISTO É UMA VERGONHA!!”

Malafaia se disse de “boca aberta de ver pastores a serviço da ideologia esquerda que nos odeia”.

Além disso, o pastor afirma que durante 16 anos o Partido dos Trabalhadores (PT) presidiu a CDHM e que esse período foi usado “tremendamente” para apoiar a causa do ativismo gay. Segundo ele, por motivos inconfessáveis, eles não a quiseram mais e a comissão ficou com o Partido Social Cristão (PSC).

“Pastores não podemos ser inocentes e cairmos no jogo da pressão da mídia, e daqueles que nos odeiam para parecermos segundo a sociedade como ‘politicamente corretos’. Que Deus abra os olhos da liderança evangélica no Brasil”, exortou o pastor Silas.

Marco Feliciano vem sofrendo críticas e manifestações depois de assumir o novo posto na CDHM. As manifestações são baseadas em declarações que o deputado fez sobre os homossexuais e os negros e que foram entendidas como de cunho homofóbico e racista.

Marco Feliciano tem se defendido, afirmando não ser nem racista, sendo filho de uma mulher negra, e não ser homofóbico, por ser contra o homossexualismo, seguindo os ensinamentos bíblicos.

Em entrevista, o deputado ressaltou ainda que não fará diferença entre as pessoas, e que tudo ocorrerá de maneira democrática nos processos da comissão. Ele quis deixar claro sobre a diferença de seu cargo e suas posições religiosas.

Em seu Twitter, nesta terça-feira, Silas Malafaia prometeu, “A chapa vai esquentar no próximo sábado. Falarei em meu programa o q está por trás da campanha contra Marcos Feliciano.”

Silas Malafaia falou também sobre a perseguição do PT ao pastor e que por causa disso começou a mudar sua atitude com relação ao partido. “Sempre votei em pessoas, não em partidos, inclusive em gente do PT. Depois da perseguição ao pastor, começo mudar de ideia”, escreveu ele, em seu Twitter.

“Mas que perseguição é essa do PT a um pastor?! Será que a Dilma está abrindo mão dos evangélicos em 2014?” questionou em referência à corrida pelo voto evangélico pelo PT, nas eleições na qual Dilma foi eleita presidente do Brasil.

[b]Font: The Christian Post[/b]

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