Um pastor, de 51 anos, foi forçado a comer comida envenenada por extremistas islâmicos após levar um casal muçulmano a Jesus, em Uganda.
De acordo com o Morning Star News, no dia 24 de novembro, Francis Kutekereza foi até a residência do casal recém convertido para orar, no subcondado de Kigorobya, no distrito de Hoima.
Às 18h, sete muçulmanos invadiram a casa e tentaram forçar os três cristãos a comerem bananas cozinhas com um fungicida, que causa envenenamento.
“Foi uma verdadeira luta em casa. Três homens seguraram o pastor e os quatro restantes estavam em nossos pescoços. Comemos uns pedacinhos de banana antes de fugir, mas o pastor não conseguiu fugir”, contou o marido de 27 anos, que não teve o nome revelado por segurança, ao Morning Star News.
Ele disse que, após espancarem o pastor, os radicais fugiram. Em três horas, Francis começou a sofrer náuseas, vômitos, cólicas estomacais e diarreia.
Os três cristãos receberam tratamento em um hospital local. O casal recebeu alta depois de três semanas, mas o pastor foi transferido para outro hospital em Hoima e permanece em estado crítico.
“O pastor ainda está lutando por sua vida na cama do hospital. Ele tem um estômago inchado, pernas inchadas e rosto inchado que afetou sua caminhada e visão”, relatou uma fonte local do Morning Star News.
Casado e pai de cinco filhos, o pastor Francis necessita ser transferido para um hospital com melhores equipamentos, conforme a fonte local.
O líder evangelizou o casal ex-muçulmano em sua casa e eles aceitaram Jesus em outubro.
“O pastor continuou fazendo as orações noturnas conosco todas as quintas-feiras. Os vizinhos que são muçulmanos começaram a nos questionar sobre a frequência das visitas do pastor à nossa casa. Dissemos a eles que ele era um parceiro de negócios”, afirmou o esposo.
Em 10 de novembro, um muçulmano chegou na casa do casal e acabou vendo o pastor guardando a Bíblia em sua pasta.
“Mais tarde, ele nos questionou sobre a Bíblia quando o pastor saiu, mas ficamos calados. Depois disso ele saiu”, comentou o esposo.
Uma semana depois, o líder recebeu uma mensagem com ameaças por levar o casal a Cristo.
“Sabemos que sua missão na casa [do casal] não é de negócios, mas para enganá-los para que se juntem ao seu grupo cristão. Nós o avisamos para parar com efeito imediato”.
Este é mais um dos recentes casos de perseguição a cristãos em Uganda. Embora a Constituição do país garanta a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e se converter a uma nova religião, muitos casos de hostilidade são registrados no país.
Os muçulmanos não representam mais de 12% da população de Uganda, com altas concentrações nas áreas orientais de Uganda.
Fonte: Guia-me com informações de Morning Star News