Pastor Esney Martins da Costa (Foto: reprodução)
Pastor Esney Martins da Costa (Foto: reprodução)

O pastor Esney Martins da Costa pediu afastamento da Igreja Evangélica Renascendo para Cristo, em Goiânia, enquanto é investigado pela Policia Civil pela suspeita crimes sexuais. Ele foi substituído pelo vice-presidente, pastor Tarcísio.

O afastamento foi para preservar os próprios companheiros, segundo a advogada de Esney, Rosângela Magalhães. Até o momento, seis mulheres procuraram a Defensoria Pública (DPE-GO) para denunciar o religioso, que é alvo de dois inquéritos. Para a Polícia, ele negou os crimes.

Segundo a advogada, o próprio Esney se ofereceu para falar sobre os inquéritos e que foi negado o pedido de prisão preventiva, o que ela vê como ponto positivo. “O juiz disse que não houve fato praticado com violência e os [supostos] fatos não apresenta contemporaneidade, ou seja, não cumprem requisitos da prisão preventiva.”

O caso

A polícia civil abriu dois inquéritos para investigar denúncias de violência sexual contra o pastor Esney Martins da Costa, líder da igreja Renascendo para Cristo, cuja sede fica em um bairro de classe média alta de Goiânia.

São três denúncias recentes e uma pilha de acusações contra o pastor Esney, um dos mais conhecidos líderes religiosos da capital goiana ao longo de vários anos. Uma das vítimas é uma adolescente de 16 anos.

“Crime de estupro, crime de importunação sexual. Tem também a posse sexual mediante fraude, tem crime de ameaça, crime de lesão corporal, porque ele batia nas vítimas”, enumera a defensora pública Gabriela Hamdan.

As denúncias que chegaram à Defensoria Pública foram encaminhadas à Delegacia da Mulher. Para a polícia, a importunação sexual mediante fraude já está comprovada.

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