Pastores continuavam presos até a noite desta quarta-feira (20). Eles são suspeitos de coagir e intimidar testemunhas e autoridades.
Uma decisão judicial colocou em liberdade os quatro pastores da Igreja Cristã Maranata presos por suspeita de coagir testemunhas durante investigações sobre desvio do dízimo na instituição. O Tribunal de Justiça do Estado (TJES) confirmou a decisão, que foi assinada pelo juiz Marcelo Loureiro, da Central de Inquéritos da Comarca de Vitória, e informou que ela deveria ter cumprimento imediato, mas os suspeitos ainda permaneciam detidos na noite desta quarta-feira (20).
[img align=left width=300]http://s2.glbimg.com/81oQ4MlZm03O63XT2xa-tc3uJhQuIaBGRg8DQaSrUDVIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/02/06/igreja_maranata_300.jpg[/img]Os pastores da Igreja Maranata começaram a ser interrogados pelo Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), na última terça-feira (19), em Vila Velha. Eles foram detidos há uma semana, em uma operação conjunta entre o MP-ES e a Polícia Federal. Os pastores são investigados por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, falsidade ideológica e desvio de erário. Eles são suspeitos de interferir nas investigações, coagindo e intimidando testemunhas e autoridades. De acordo com o Ministério Público, o desvio pode chegar a R$21 milhões.
De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), o documento de liberação poderia ser cumprido a qualquer momento, bastando sua apresentação pelo advogado dos acusados à direção do complexo prisional.
A Igreja Cristã Maranata foi procurada, mas não quis falar sobre o assunto. O Tribunal de Contas do Estado determinou que a Fundação Manoel dos Passos Barros, da Igreja Maranata, tem 30 dias para esclarecer as irregularidades apontadas pela auditoria feita no repasse de verba pública para a instituição, que pode ter que devolver o montante de R$ 762 mil.
[b]Fonte: G1[/b]