Cristãos na província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, precisam de oração. Em 28 de outubro, um ataque de supostos membros das Aliança das Forças Democráticas (ADF-NALU, da sigla em inglês) deixou 18 mortos e uma igreja foi incendiada na vila de Baeti.
Dois dias depois, outro combate, dessa vez na aldeia Lisasa, resultou em 21 mortes, sendo 18 de mulheres. Além da igreja, os agressores destruíram várias casas e uma clínica.
Há muitos grupos rebeldes ativos na República Democrática do Congo e a maioria visa aldeias pacíficas. A ADF, no entanto, se diferencia pela força expansionista islâmica.
O grupo radical queria tomar o poder do governo em Uganda, dominado pelos cristãos, mas foi expulso do país nos anos 1980 e se instalou na República Democrática do Congo.
Desde então, se estabeleceu na província de Kivu do Norte. O grupo evita cidades lotadas, mas tem controle quase total sobre vastas áreas, onde a maioria das pessoas são cristãs.
Os membros da ADF realizam ataques brutais com facões e armamento pesado, esvaziando as aldeias e fazendo com que os moradores fujam para áreas mais seguras perto das cidades.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a ADF matou mais de 1.000 pessoas desde o início de 2019, apesar das campanhas militares para combater os jihadistas.
A República Democrática do Congo é um dos países em observação, ocupando a 57ª posição. O grupo islâmico ADF-NALU é responsável pela perseguição aos cristãos em Kivu do Norte, no leste do país, atacando cristãos e igrejas.
Além disso, os convertidos do islamismo e de religiões indígenas também enfrentam pressão da família e da comunidade para que participem das atividades religiosas e cerimônias não cristãs.
Fonte: Portas Abertas