Grupos de direitos humanos têm apontado que a perseguição religiosa está em elevação em todo o mundo, especialmente nos países islâmicos.

No dia 16 de janeiro último, em que os Estados Unidos comemoraram o Dia da Liberdade Religiosa, o Instituto de Religião e Democracia divulgou uma declaração, indicando que “milhões são discriminados, agredidos, torturados, presos e mortos por seguirem Jesus Cristo ou porque são membros de outras minorias religiosas”.

O presidente dos EUA George Bush, que ano passado determinou que o dia 16 de janeiro passasse a ser o Dia da Liberdade Religiosa, pediu que os americanos “continuem a divulgar a importância da liberdade de religião dentro do país e fora dele”. A data foi escolhida para comemorar o dia em que o estatuto da Virgínia para Liberdade Religiosa, de autoria de Thomas Jefferson, se tornou lei, em 1786.

Perseguição aumenta em 2007

De acordo com um relatório recente da Release International, estima-se que, em 2007, 250 milhões de cristãos serão perseguidos. O grupo, com sede no Reino Unido, afirmou que a maior parte da perseguição acontece em países onde predominam o islamismo, o comunismo, o hinduísmo e o budismo, ressaltando que “a perseguição cresce mais rápido no mundo islâmico”.

“Os governos até dos mais moderados países muçulmanos freqüentemente falham em assegurar os direitos de suas minorias cristãs”, sustenta a Release International. “Os abusos cometidos contra os cristãos incluem seqüestros, conversões forçadas, prisões, destruição de igrejas, torturas, estupros e execuções”.

A Comissão dos EUA para Liberdade Religiosa Internacional foi estabelecida pelo Ato de Liberdade Religiosa Internacional de 1998. A comissão independente apresenta, a cada ano, uma lista de países que violam a liberdade de religião. Aqueles que são designados como “países de preocupação específica” são passíveis de sofrer sanções e outras ações por parte do governo dos EUA.

Atualmente, a lista inclui, entre outros países, Arábia Saudita, China, Irã, Burma, Coréia do Norte, Sudão, Eritréia e Uzbequistão.

Fonte: Porta Abertas

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