Pastor Silas Malafaia Foto: Reprodução/YouTube Silas Malafaia Oficial
Pastor Silas Malafaia Foto: Reprodução/YouTube Silas Malafaia Oficial

O pastor Silas Malafaia usou suas redes sociais, nesta segunda-feira (17), para rebater a TV Globo e o apresentador Luciano Huck, que de acordo com ele, “querem causar comoção na questão do aborto”. Para o líder religioso, “o jornalismo da Globo, o artista Luciano Huck e outros” estão “comendo na mão de abortistas e da esquerda”. A emissora expõe discordância com o Projeto de Lei 1904/2024, que equipara o aborto a partir de 22 semanas ao crime de homicídio.

Malafaia explicou que o Conselho Federal de Medicina (CFM) baixou uma resolução impedindo os médicos de fazerem aborto em mulheres que sofreram estupro a partir de cinco meses e meio de gestação, através de um sistema chamado assistolia.

– É bom lembrar que as mulheres podem fazer aborto, que sofreram estupro, está na lei. O que o Conselho Federal de Medicina fez foi limitar a cinco meses e meio – observou o líder religioso.

O presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo explicou o motivo da regulamentação do CFM que limita a cinco meses e meio.

– Aqui vem a verdade que a Globo, os abortistas e a esquerda escondem de você. Porque o pequeno bebê, a partir de cinco meses e meio, no útero da mãe, está pronto para a vida. E outra: para fazer um aborto numa mulher que está em gestação acima de cinco meses e meio, só existem dois métodos, cruéis. Ou por assistolia, que eu falei, o método é tão cruel que é proibido usar em animais, eutanásia e pena de morte. Uma injeção vai lá no coração do bebê no útero da mãe e causa um infarto, mata, e ele é retirado inteiro, morto.

– A segunda maneira, olha a crueldade. Faz uma cesárea na mulher, tira esse pequeno bebê pronto pra vida, tira ele vivo e, fora do útero materno, mata esse pequeno bebê vivo. É isso que você concorda? Que a Globo concorda? Que o Luciano Huck concorda? – questionou Malafaia.

O pastor adverte que a mulher vítima de estupro não é obrigada a criar, mas pode dar para adoação, preservando a vida.

Quanto aos argumentos apresentados, inclusive por Luciano Huck, de que o PL 1.904/2024 prevê que a mulher que abortar pague uma pena maior do que o estuprador, Malafaia declara:

– Primeiro: o direito à vida é a mãe de todos os direitos. No código penal, matar uma vida, a pena é a maior que tem. Há uma hierarquia de leis. (…) Todos os crimes previstos no Código Penal, a penalidade será menor do que matar uma vida.

Assista:

Fonte: Pleno News

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