O ano legislativo começou nesta segunda-feira (4) e a Câmara dos Deputados já recebeu centenas de projetos de lei.
No entanto, um deles se destaca por ser o primeiro apresentado.
De autoria do deputado Pastor Sargento Isidorio (Avante-BA), a proposta planeja definir a Bíblia como “Patrimônio Nacional, Cultural e Imaterial do Brasil e da Humanidade”.
Em sua justificativa para o projeto, o parlamentar afirma que a Bíblia é “mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. Para os cristãos, nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral”.
Pastor Sargento Isidorio também aponta que “é correto dizer e já na autoridade do Espírito Santo que o livro que passo a defender como Patrimônio Imaterial Cultural da Nação brasileira e da Humanidade já é reconhecido por seu vasto poder terapêutico, curador, histórico, libertador, restaurador, revelador e principalmente profético, cuja capacidade de milagres comprovados já ganhou legitimidade da ciência”.
Ele disse que “a palavra de Deus” o ajudou a deixar de ser homossexual. “Como ex-gay, posso dizer: eu sou curado”, afirmou.
O parlamentar havia sido o segundo a chegar à seção de protocolo da Câmara nesta segunda-feira (4). A ideia de homenagear a Bíblia sensibilizou a primeira da fila, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que deu a vez ao colega.
Essa não foi a única proposta elaborada pelo deputado, que propôs ainda “proibir o uso do nome e/ou título Bíblia ou Bíblia Sagrada em qualquer publicação impressa e/ou eletrônica com conteúdo (livros, capítulos e versículos) diferente do já consagrado há milênios pelas diversas religiões cristãs”.
Ao todo, 415 propostas foram protocoladas nesta segunda-feira. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Fonte: Pleno News e UOL