Protesto em frente a um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Tomé e Príncipe
Protesto em frente a um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, em São Tomé e Príncipe

Um adolescente morreu nesta quarta-feira, 16, no meio de um tumulto junto da sede da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), onde centenas de pessoas se dirigiram para exigir o repatriamento de um pastor daquela igreja, em São Tomé e Príncipe, país da África Central.

O pastor está detido na Costa do Marfim, acusado supostamente por ter denegrido a imagem da denominação brasileira.

A vítima foi atingida por uma bala da polícia quando os manifestantes tentavam invadir a sede da IURD, depois de terem protestado junto da sede da Assembleia Nacional.

“Queremos o nosso pastor” e “o povo deu, o povo tirou”, gritavam os manifestantes que atiraram pedras contra a polícia e queimaram viaturas e pneus.

Pelo menos sete instalações da IURD foram vandalizadas e a polícia fechou a estrada principal que liga São Tomé ao sul da ilha.

Uidimilo Veloso, pastor da IURD há 14 anos na Costa do Marfim, foi preso por denúncias de alegada difamação e calúnias na rede social Facebook contra a igreja. A sua mulher, grávida, foi deportada para São Tomé e o pastor foi detido na Costa do Marfim, por acusação apresentadas pela Igreja.

Na quarta-feira passada, o parlamento de São Tomé deu o prazo de oito dias ao bispo da IURD em São Tomé, Ranger da Silva, para fazer regressar o cidadão ao país.

Folha Gospel com informações de VOA e Portugal Digital

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