Partido busca religiosos para apoiar a candidatura de Fernando Haddad (foto). Líder da Assembleia de Deus que pediu votos para Celso Russomanno no primeiro turno agora apoia petista.

O PT articula um ato com pastores evangélicos para defender o candidato Fernando Haddad das críticas de líderes de igrejas que apoiam seu adversário José Serra, do PSDB, na eleição paulistana.

O principal objetivo é blindar o petista de ataques do pastor Silas Malafaia, que lidera a campanha contra o chamado “kit gay” do Ministério da Educação.

Além do ato, a campanha negocia a divulgação de um manifesto assinado por religiosos dizendo que o candidato não persegue evangélicos e, se eleito, respeitará a liberdade religiosa na cidade.

A estratégia foi discutida nos últimos dias entre dirigentes do comitê petista e pastores que apoiaram Celso Russomanno (PRB) e Gabriel Chalita (PMDB), recebidos em reuniões discretas na sede municipal do PT e em gabinetes de vereadores da sigla.

No grupo, está Marcos Galdino, que comanda a Assembleia de Deus -ministério Santo Amaro, na zona sul- e apoiara Russomanno. Ontem à noite, o pastor Renato Galdino, filho de Marcos, disse que a igreja até agora está “neutra”, mas deve anunciar apoio a um candidato.

Os petistas já contabilizam a adesão do pastor Samuel Câmara, líder da maior dissidência da Convenção Geral das Assembleias de Deus.

O PT ainda negocia o apoio do bispo Robson Rodovalho, líder da igreja Sara Nossa Terra, e da igreja Assembleia de Deus Nipo-Brasileira, que tem um grande templo na Liberdade, região central.

“O Lula e a Dilma já mostraram que o PT não persegue igreja”, diz o pastor Eraldo Silva, que prega na zona sul.

[b]Fonte: Folha de São Paulo[/b]

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