A religião segue desempenhando um papel importante para a felicidade dos jovens dos Estados Unidos, segundo pesquisa publicada nesta quarta-feira por vários veículos de comunicação americanos.

O estudo, elaborado pela empresa Knowledge Networks para a rede de televisão “MTV”, mede o grau de felicidade dos jovens de 13 a 24 anos e os fatores, tanto materiais como espirituais, que influenciam seu estado de ânimo.

Segundo a pesquisa, realizada a partir de 1.280 entrevistas, a família é, com 20%, o mais importante para eles, seguida de amigos (15%), namorados (11%) e filhos (6%).

Imediatamente depois aparece a relação dos jovens com Deus (5%).

A vida religiosa ou espiritual torna “muito feliz” 28% dos entrevistados; “feliz”, 23%; e “nem feliz nem infeliz”, 26%.

No lado oposto estão 4% que afirmam que essa relação produz “infelicidade”, e 2% que dizem sentir-se “muito infelizes” com isso.

Do total, 11% dos jovens indicam que a religião e a espiritualidade são a “coisa mais importante em suas vidas”, e 33% comentam que são uma parte “muito significativa”.

Frente a este balanço, 20% reconhecem que é um “fator pequeno” para a felicidade, e 14% afirmam que não é “nada notável” em suas vidas.

Entre os que exaltaram a religião, praticamente todos vão regularmente à missa. De fato, 11% visitam a igreja mais de uma vez por semana, e 25% ao menos um dia.

A enquete revela, além disso, que 69% da juventude americana respeita outras religiões, contra 31% que opinam que outras práticas não são válidas.

Em geral, a enquete indica que 26% dos jovens americanos se sentem muito felizes com sua vida, contra 40% que afirmam ser felizes e 4% que declaram serem infelizes.

Diante dos fatores que proporcionam felicidade, como família, amigos, namorado e filhos, estão os que provocam o efeito contrário.

Nesse grupo incluem-se dinheiro (7%), trabalho (6%) e a escola (5%).

Fonte: EFE

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