Entidades federativas de umbanda e candomblé do Rio vão solicitar uma audiência urgente com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, pedindo providências para garantir o livre exercício do culto religioso nas comunidades carentes da cidade.

Traficantes que freqüentam igrejas independentes vêm proibindo manifestações de umbanda e candomblé nas favelas cariocas, e expulsando donos de terreiros

O vereador Átila Nunes Neto, diretor institucional da Federação Brasileira de Umbanda, afirmou que o governo precisa oferecer algum tipo de proteção às pessoas que queiram denunciar a proibição: “É obrigação do Estado garantir os direitos do cidadão. Quem decide quem vai ficar ou não numa comunidade? A Secretaria estadual de Justiça tem que dar uma garantia para os que sofrerem este tipo de violência poderem falar”.

Um adepto da umbanda, conhecido como Paulo de Oxalá, a discriminação com as religiões de cultos afro sempre existiu, mas agora estaria ainda pior, por conta dos traficantes de drogas que se dizem convertidos: É um momento difícil. Estamos sendo massacrados. Tenho uma lista de babalorixás que já sofreram este tipo de violência religiosa. E é uma perseguição armada.

Fonte: Elnet

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