Foto montagem com Charles Darwin e o cientista David Gelernter
Foto montagem com Charles Darwin e o cientista David Gelernter

Um renomado escritor e professor de Ciência da Computação da Universidade de Yale nos EUA denunciou a teoria da evolução de Charles Darwin, argumentando que ela tem muitos buracos e está arcaica demais para ser uma teoria científica provável.

David Gelernter, chamado pelo New York Times de “estrela do rock”, também argumenta que o Design Inteligente é uma teoria genuína que não pode ser ignorada por pesquisadores com sentimento antirreligioso.

Gelernter diz que a falta de liberdade de expressão dentro da comunidade científica é abundante em relação a quaisquer teorias não relacionadas ao darwinismo.

“Infelizmente, o evolucionismo se tornou uma ‘religião’ para muitos acadêmicos”,apontou Gelernter.

O professor explicou em uma publicação recente da Claremont Review of Books por que ele não acredita mais na teoria de Darwin.

“Principalmente, pela a falta de fósseis no registro fóssil. Não há fósseis suficientes para sustentar a teoria”, disse o professor de Yale. A falta de fósseis também incomodou o próprio Darwin.

A teoria de Darwin prevê que novas formas de vida evoluam gradualmente das antigas, em uma árvore de vida que se ramifica constantemente e se espalha”, escreveu Gelernter.

Gelernter também observa que o desenvolvimento adicional de novas espécies não é realmente presente.

“A maioria das espécies entra na ordem evolutiva completamente formada e depois sai inalterada”, escreveu Gelernter.

Ativismo Darwinista

Embora o professor da Yale não concorde pessoalmente com a Teoria do Design Inteligente, ele disse que é um “argumento absolutamente sério”, observando que é a “primeira e obviamente mais intuitiva teoria que vem à mente”, disse ele ao jornal The Stream.

Durante uma entrevista concedida ao Instituto Hoover em junho deste ano na Itália e disponível no YouTube, Gelernter falou sobre o vento predominante nos círculos acadêmicos que golpeia qualquer um que tenta desafiar a teoria de Darwin.

“Eu tenho que distinguir entre a maneira como eu fui tratado pessoalmente, o que tem sido uma maneira muito cortês e colegial dos meus colegas em Yale, eles são legais e gosto deles. São meus amigos. Por outro lado, quando olho para o comportamento intelectual deles, o que eles publicam e, muito mais importante, o que eles dizem aos seus alunos, o darwinismo realmente passa longe de um argumento científico. No que lhes diz respeito, eles destruirão sua vida se tentar desafiá-los”, disse Gelernter.

“O que eu vi, no comportamento intelectual deles e em faculdades em todo o Ocidente, não é nada que se aproxima da liberdade de expressão quando se trata deste tema. Não é apenas uma espécie de rejeição, mas é uma rejeição amarga, fundamentalista, raivosa, indignada e violenta, que não chega nem perto da discussão científica e intelectual”, disse o professor.

Gelernter, já presenciou repetidamente darwinistas rejeitarem diferentes opiniões com a frase: “Sou darwinista, não fale uma palavra contra isso, não quero ouvir e ponto final!”

“Sei que estou atacando a religião deles. É um grande problema para eles”, conclui o professor da Yale, David Gelernter.

Raízes judaicas

O eminente cientista da computação tem raízes judaicas e é um membro sênior do pensamento judaico no Shalem Center (agora Shalem College).

Ele admite que a religião bíblica abre caminho para a discussão das origens – mesmo que não seja convidada. “Alguns sempre se incomodaram com o dano que se diz que Darwin causou na religião. Sua teoria foi considerada por alguns ingênuos (fundamentalistas e intelectuais) como tendo demonstrado ou alegado que a Bíblia está errada, e a religião judaico-cristã é um beliche”, diz.

“Mas essa visão pressupõe uma leitura infantilmente primitiva das Escrituras. Qualquer um pode ver que há duas histórias de criação diferentes em Gênesis, uma baseada em sete dias, a outra no Jardim do Éden. Quando a Bíblia nos dá duas versões diferentes de uma história, é lógico que os fatos sobre os quais discordam não têm significado religioso básico”, esclarece.

“Os fatos sobre os quais eles concordam são os que importam: Deus criou o universo e colocou o homem lá por uma razão. Darwin não tem nada a dizer sobre essas ou outras questões religiosas importantes.”

Fonte: Conexão Política e Guia-me

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