O candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, disse neste sábado (15) que a religião não deve ser levada para o lado político.

“Religião é religião e política é política”, disse Russomanno após participar de carreata na zona norte da capital. Ele foi questionado sobre as críticas feitas pela Arquidiocese de São Paulo ao presidente de seu partido, Marcos Pereira. Conforme reportagem publicada sexta-feira (14) no jornal “O Estado de S. Paulo”, em carta da Cúria Metropolitana, Pereira foi acusado de “fomentar a discórdia” em artigo publicado em seu blog.

Também ao “Estado, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno, afirmou que “não se pode instrumentalizar a religião para angariar votos”. “O Brasil é um País de paz e não existe guerra religiosa. Cada um tem a sua religião e eu respeito todas”, respondeu hoje o candidato do PRB.

Russomanno disse ainda que não comentaria sobre críticas pessoais e falaria sobre as suas propostas para São Paulo. Segundo ele, se vencer, sua gestão terá foco na saúde. “Toda eleição é a mesma coisa: ataques pessoais. Não quero falar de ataques pessoais, nem a mim nem aos outros”.

Após insistência de jornalistas para que falasse sobre denúncias que vem sendo veiculadas na imprensa, Russomanno não quis comentar. “Quero falar sobre São Paulo. Vamos parar. Se vocês quiserem falar sobre São Paulo estou à toda disposição, com todo o entusiasmo”, disse. “O papel aceita tudo. Se é verdade ou não são outros quinhentos”, completou.

[b]Pesquisa[/b]

O candidato também disse que não se vence eleição por antecipação, ao comentar sobre a pesquisa Ibope, na qual apareceu com 35% das intenções de voto. “Estou muito feliz e recebo com muita humildade. Vamos continuar o que estamos fazendo, indo às ruas e falando sobre as propostas que temos para resolver os problemas de São Paulo”, disse.

Na última pesquisa Ibope divulgada nesta semana, o candidato do PRB registrou 35% das intenções de voto, quatro pontos porcentuais a mais do que a pesquisa anterior. José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) aparecem tecnicamente empatados, com 19% e 15%, respectivamente.

[b]Fonte: Exame[/b]

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