Estátua representando Lúcifer. (Foto: Frame de vídeo/Mestre Lukas de Bará da Rua)
Estátua representando Lúcifer. (Foto: Frame de vídeo/Mestre Lukas de Bará da Rua)

Uma ordem religiosa do Rio Grande do Sul anunciou a construção de um santuário dedicado a Lúcifer na cidade de Gravataí (RS). A inauguração está marcada para a próxima terça-feira, 13 de agosto, embora o local exato permaneça em segredo.

A estátua de cimento tem mais de cinco metros de altura, pesa cerca de uma tonelada e custou R$ 35 mil. Cabe destacar que, segundo a Bíblia, Lúcifer era um anjo que ao se rebelar contra o Criador foi expulso do céu, tornando-se um demônio (Isaías 14.13,14).

De acordo com Mestre Lukas de Bará da Rua, representante da Nova Ordem de Lúcifer na Terra, este será o maior santuário do Brasil dedicado a Lúcifer. Em suas redes sociais, ele afirmou que o templo contará com uma estátua do anjo caído e será um local para rituais de ‘demonolatria’ e práticas de alta magia negra, conforme os princípios da instituição.

Lukas também está envolvido com um templo de Quimbanda, uma tradição afro-brasileira com raízes na mitologia Bantu e cultos de exus e pombagiras. No entanto, ele decidiu fundar a Nova Ordem de Lúcifer na Terra para trabalhar abertamente com figuras demoníacas.

Lukas destacou que sua religião vê Lúcifer como um “deus portador da luz e do autoconhecimento” que foi “demonizado pela Igreja Católica”, e nega que seus rituais incluam sacrifício humano. Segundo ele, o sacrifício de aves, quando ocorre, está em conformidade com a Constituição, e muitas oferendas são feitas com frutas. “A ritualística, as palavras e invocações são muito mais importantes”, comentou Lukas.

Tatá Hélio de Astaroth, um dos fundadores do santuário, esclareceu que a construção do espaço não utilizou verbas públicas, informação confirmada pela prefeitura de Gravataí. A administração municipal declarou que não tinha conhecimento prévio sobre o santuário e que não há qualquer vínculo com o empreendimento.

De acordo com o portal G1, a ordem possui cerca de 100 membros em todo o Brasil, com 80 no estado gaúcho, e só aceita novos integrantes que sejam indicados por membros atuais. As reuniões ocorrem duas vezes por mês.

Fonte: Comunhão

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