A segurança iraniana prendeu seis cristãos convertidos na cidade de Rasht, no norte do Irã, em fevereiro, segundo informações da Rádio Farda.
A conversão para outra religião é proibida no Islã e em países onde a lei religiosa Sharia se aplica.
O Irã regularmente prende cristãos convertidos, que podem ser processados. Segundo fontes, o número de presos por conversão ao cristianismo tem aumentado nos últimos anos, atingindo dezenas de milhares ou mais, de acordo com algumas estimativas.
Os nomes dos presos foi informado: Khalil Pour-Dehghan, Hossein Kadivar, Abdolreza Ali Haghnezhad, Kamal Nemanian, Mohammad Vafadar e Mohammad Eslamdoost.
Dezenas de outros cristãos convertidos foram presos na última década no Irã, alguns recebendo longas penas de prisão.
Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo geralmente assumem novos nomes, mas não podem fazê-lo de maneira aberta e oficial.
Seus novos nomes cristãos permanecem conhecidos apenas por um círculo próximo de outros convertidos.
O Irã permite que as minorias tradicionais ortodoxas orientais e católicas cristãs pratiquem sua religião, mas persegue as igrejas missionárias, que existem em segredo.
Órgãos e comissões das Nações Unidas, bem como organizações internacionais de direitos humanos, têm repetidamente instado a República Islâmica a respeitar o direito de escolher sua religião e crenças, que devem ser protegidas pelas obrigações internacionais do Irã.
Fonte: Guia-me