O projeto teve 17 votos a favor e 51 contra e conseguiu passar por apenas um dos quatro debates.

O Senado da Colômbia, ao contrário do que ocorreu em países como a França e o Uruguai, que aprovaram o casamento gay, rejeitou nesta quarta-feira (24) um projeto de lei que permitiria o casamento entre as pessoas do mesmo sexo, que estava em discussão desde a semana passada no país. O projeto, que foi apresentado pelo congressista Armando Benedetti, teve 17 votos a favor e 51 contra e conseguiu passar por apenas um dos quatro debates que seriam necessários para se tornar lei na Colômbia.

A decisão fará com que a matéria seja arquivada na segunda fase de debates e, para que continuasse a tramitação, o projeto teria que ser aprovado no Senado e em seguida para apreciação da Câmara dos Deputados.

Segundo o jornal Estadão, o projeto de lei que permitiria o casamento gay na Colômbia enfrentou forte oposição da Igreja Católica e de pessoas importantes como a do procurador-geral Alejandro Ordóñez.

Entre os argumentos levantados pelos críticos, está o de que a aprovação do casamento gay seria um duro golpe para a santidade do matrimônio. O senador Carlos Ramiro Chavarro, do Partido Conservador, avalia o casamento como um sacramento envolve entre um homem e uma mulher com o objetivo de procriar.

Carlos Ramiro diz ainda que é um direito dos homossexuais ter as relações que desejam e quer respeitar as escolhas, mas que a decisão é da maioria das pessoas no país que deseja manter a unidade familiar com a união casamento entre as pessoas do sexo oposto.

O senador da bancada conservadora, Roberto Gerlein, também contrário à aprovação, disse que mesmo o estado sendo laico, sem religião, ele representa uma parte da população que não é laica e que não votaria em favor da união que seria contrária aos seus princípios.

Já o senador liberal, Luis Fernando Velasco, a favor do casamento gay na Colômbia, disse que a lei deveria ser aprovada porque a igreja deve fazer suas recomendações no âmbito das denominações e que não deveria servir para toda a população do País.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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