Um grupo de nove senadores deve ser recebido pelo Papa Francisco na visita do Sumo Pontífice ao Brasil, em julho, quando será realizada a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

No comando da sessão plenária desta sexta-feira (31), o senador Paulo Paim (PT-RS) informou que o grupo será formado por ele, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), Pedro Simon (PMDB-RS), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Francisco Dornelles (PP-RJ), Lindbergh Farias (PT-RJ), Ruben Figueiró (PSDB-MS), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Inácio Arruda (PCdoB-CE).

Ao comentar a visita do chefe da Igreja Católica, Pedro Simon afirmou que nunca o mundo esteve tão vazio de grandes lideranças como atualmente. Ele disse crer que algo de impacto vai sair do encontro do Papa com a juventude mundial na capital fluminense.

– Minha intuição me diz que pode nascer algo de uma grande ideia que começa no Rio de Janeiro a ser aceita pelo mundo. O Papa pode iniciar uma movimentação não no sentido apenas de aumentar o número de cristãos ou de se preocupar com a redução do catolicismo -opinou.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), por sua vez, lembrou que, pela escolha do nome, o papa demonstrou que está ao lado dos pobres. Em sua opinião, cada político deveria ser “um Francisco”.

– Mas a gente está mais para Rockefeller ou para Eike Batista do que para Francisco. Estamos muito mais orientados para a ideia de riqueza e com a promessa de riqueza para todos para todos, o que é uma demagogia, do que para um mundo cristão, onde o amor ao próximo prevaleça, onde o bem estar prevaleça sobre a ideia de progresso -opinou.

[b]Fonte: Agência Senado[/b]

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