Garoto vestido de bailarina em “Cocomelon”, na Netflix (Foto: Reprodução)
Garoto vestido de bailarina em “Cocomelon”, na Netflix (Foto: Reprodução)

A Netflix está enfrentando críticas após exibir cena em que pais do mesmo sexo incentivam o filho a vestir saia de bailarina e tiara, no desenho animado “CoComelon Lane”.

A série infantil conta com nove episódios e é popular entre as crianças. Segundo a CBN News, a repercussão ocorreu no final de dezembro, depois que o caso viralizou na internet.

No oitavo episódio, um menino chamado Nico se prepara para tirar uma foto em família. Enquanto brincava com seus amigos, seus “dois pais” o buscam para registrar o momento.

O menino diz que quer ficar “bem bonito” na foto e corre para experimentar alguns figurinos disponíveis no estúdio. A princípio, ele escolhe uma roupa de super-herói e a de um morcego.

No entanto, após ficar na dúvida sobre o que escolher, ele pede ajuda aos dois homossexuais. Nesse momento, incentivado pelos responsáveis, Nico experimenta uma saia de bailarina e uma tiara, e é encorajado a explorar a identidade de gênero.

“Um conselho que eu dou é pensar: ‘Assim é como eu sou’”, diz um dos homens. E o outro acrescentou: “Se precisa escolher, pense: ‘Assim é como eu sou’”.

Na cena seguinte, os amigos de Nico admiram a foto da “família” que foi colocada na parede de casa como “algo engraçado” e um menino incentiva as crianças a dizerem o que elas gostam nelas mesmas, baseadas na experiência de Nico.

Críticas

De acordo com a CBN News, a série infantil foi criticada por comentaristas conservadores e cristãos.

Auron Maclntyre, apresentador e colunista da empresa americana “Blaze Media”, escreveu: “Não se trata de ciência de foguetes. Eles são simplesmente maus”, e afirmou que muitos na indústria do entretenimento têm desejos pedófilos.

Ben Shapiro, um apresentador de rádio conservador e fundador do The Daily Wire, também comentou o caso: “Parem de deixar Hollywood doutrinar seus filhos no lixo de gênero”.

A analista política sênior do Fórum de Mulheres Independentes, Inez Stepman, escreveu no X (antigo Twitter):

“Mesmo fora a questão de gays e transgêneros, ‘apenas seja você’ é um péssimo conselho para uma criança pequena. O ‘você’ que a maioria das crianças de dois anos tem é aquele que grita por sorvete”.

Cocomelon precisa ser ensinado que a maioria das pessoas não suporta esse absurdo, especialmente os pais”, comentou uma norte-americana na publicação feita pelo EndWokeness no X, antigo Twitter.

“Marcando isso para nunca permitir que isso seja assistido em um raio de 30 metros dos meus filhos”, escreveu outro internauta.

No YouTube, o episódio foi visto mais de 165.000 vezes, porém o canal da Netflix Jr. desativou a opção dos comentários.

Fonte: Guia-me com informações de CBN News

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