Para o pastor Silas Malafaia (foto), diferentemente do que afirmou a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, não existe no Ocidente (principalmente no Brasil) perseguição aos muçulmanos.
Em seu discurso na ONU, ontem (25), a presidente Dilma Rousseff (foto) deveria criticar a cristofobia que existe em países de cultura islâmica, e não, como fez, se atear à suposta islamofobia do Ocidente.
Esse é o ponto de vista do pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, para quem Dilma fez uma declaração “estúpida”.
“A presidente perdeu a oportunidade de ficar de boca fechada sobre este assunto”, disse. “Não vimos nenhum movimento dela em favor da libertação do pastor Youcef no Irã, preso pelos intolerantes islâmicos.”
Para o pastor, diferentemente do que afirmou Dilma, não existe no Ocidente (principalmente no Brasil) perseguição aos muçulmanos.
Ele fez as seguintes indagações: “Em que nação do Ocidente houve o impedimento para a construção de uma mesquita? Em que nação do Ocidente um islâmico é proibido de praticar a sua fé? Em que nação do ocidente eles são perseguidos, presos, e ateiam fogos em suas mesquitas?”
Malafaia afirmou que a presidente quis fazer uma “média com as nações muçulmanas”, porque “em qualquer país democrático do Ocidente eles [os muçulmanos] são livres para as suas práticas religiosas”.
[b]Filme anti-islã
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O pastor também criticou o juiz da Justiça de São Paulo que mandou o Youtube tirar do ar o vídeo do trailer do filme anti-islã “Inocência dos Muçulmanos”.
Silas Malafaia disse que a decisão do juiz Gilson Delgado Miranda, da 25ª Vara do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo é “uma vergonha” porque contraria a Constituição brasileira.
“O filme é ridículo e repugnante, mas nada está acima da liberdade de expressão”, disse.
A determinação do juiz foi em resposta a um pedido da União Nacional das Entidades Islâmicas, para a qual o filme promove a discriminação contra as religiões.
No entendimento de Malafaia, contudo, “temos de entender que no Estado democrático de Direito estamos sujeitos ao deboche, à crítica, à contradição”. Acrescentou que “também temos o direito, segundo nossas convicções, de utilizarmos os mesmos princípios.”
Para ele, o Brasil não pode se dobrar “a nenhum tipo de radicalismo que fere os princípios democráticos”. Afirmou que no Brasil “não se podia falar contra gay, e agora também contra o islamismo”.
“Nas novelas debocham de evangélicos e pastores, e no cinema mundial existem vários filmes e documentários debochando da fé dos evangélicos e dos católicos”, afirmou. “Ninguém fala nada, ninguém diz nada, e ainda se utilizam do Estado Democrático de Direito, onde a crítica é livre – e eu concordo com isto.”
Fonte: [url=http://www.paulopes.com.br/#ixzz27f6iKf8s]Paulopes[/url]