Em defesa de André Valadão, o pastor Silas Malafaia postou nas redes sociais um vídeo intitulado “Homossexuais, Pastores e a Lei”, na última sexta-feira (7). O líder da Lagoinha Church tem sido alvo do Ministério Público Federal (MPF) por pregar contra a homossexualidade em culto na igreja da denominação em Orlando, nos Estados Unidos.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) chama de “palhaçada” a mobilização contra Valadão. Malafaia também destacou que a fala do pastor Valadão foi distorcida.
“A palhaçada contra o pastor André Valadão, que estava pregando lá nos Estados Unidos, nem no Brasil. Tiraram a palavra dele de contexto para incriminar. Isso é uma vergonha, minha gente! Não vão nos calar. Estamos garantidos pela Constituição, e eu vou falar, segundo a minha fé”, enfatizou e continuou: “A prática homossexual é pecado. Adultério é pecado. Prostituição é pecado. Sexo com crianças e animais é pecado. Você discorda de mim? É um direito seu”.
De acordo com Silas Malafaia, as pessoas têm o direito de praticar a homossexualidade. No entanto, o pastor foi taxativo ao deixar claro ser contrário ao ativismo homossexual, como também que Deus julga as atitudes do ser humano.
“Eles estão sustentados pela ideologia do marxismo cultural, têm o apoio de toda a esquerda e, principalmente, do PT e do PSOL, e o apoio de toda a imprensa. […] O ativismo gay não suporta o debate e a crítica. Rotulam logo de homofóbicos para fugir do debate, intimidar, incriminar seus opositores. Eu não tenho medo deles”, declarou.
O pastor considerou que a liberdade de expressão é garantida pela Constituição Federal do Brasil e citou o artigo 5. Por isso, as pessoas podem expressar aquilo que pensam. No entanto, Malafaia avaliou que esse direito não se aplica à prática homossexual.
“Quer criticar os evangélicos? É um direito seu. Nesse país, se critica padres, pastores, políticos, membros das mais altas Cortes, Deus e o diabo, não tem problema, mas criticou a prática homossexual é homofóbico”, analisou.
Para finalizar, Malafaia destacou: “Não estou aqui para favorecer ou apoiar violência contra gay, negros, destruição de tempos afros. Não estamos aqui para apoiar essas coisas, mas temos o direito de criticar e expor nossas convicções religiosas, segundo a lei. Ninguém vai nos calar. Ninguém vai transformar o Brasil numa ditadura de opinião”.
Fonte: Comunhão