Silas Malafaia, pastor e líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo
Silas Malafaia, pastor e líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo

A Marcha Para Jesus retorna ao Rio de Janeiro depois de quatro anos. No perfil oficial do evento, que reuniu mais de três milhões de pessoas em São Paulo no dia 20 de junho deste ano, a notícia foi bastante comemorada pelo público.

A data escolhida para o evento é o dia 15 de novembro. O bispo Antonio Abbud, da Igreja Renascer em Cristo, se encontrou com o prefeito Marcelo Crivella para acertar os detalhes do projeto.

– Nosso coração está explodindo de alegria e festa! O Rio de Janeiro vai viver, mais uma vez, a maior de todas as festas. Divulgue, compartilhe, convide amigos, faça caravanas e vá para as ruas falar que Jesus é o Senhor dessa cidade – disse Abbud.

Entretanto, a notícia desagradou o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Em seu Twitter, ele acusou os organizadores da Marcha de usurpadores e de quererem “colher onde nunca plantaram”. Durante anos, o evento foi promovido pelo Conselho de Ministros do Estado do Rio de Janeiro (COMERJ).

– Mudo de nome! Se alguém pensa que vai fazer a Marcha para Jesus no Rio que não seja o COMERJ. Usurpadores, aproveitadores, gente que nunca participou e sempre estiveram isolados. A marcha está no calendário oficial da cidade e do estado, no último sábado de maio. Vamos ver! – postou Malafaia.

Nesta quinta-feira (12), ele tuitou que as declarações anteriores não eram direcionadas à liderança da Renascer.

– A postagem que fiz aqui no Twitter sobre a Marcha para Jesus no Rio de Janeiro nada tem a ver com a Igreja Renascer. A Igreja Renascer sempre participou da Marcha junto ao COMERJ. O endereço da crítica é para outro.

Em 2011, Malafaia registrou a marca Marcha Para Jesus em nome da Associação Vitória em Cristo, da qual ele é presidente (foto abaixo). Uma rápida busca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) mostra que a Igreja Renascer em Cristo entrou com um pedido para revogar a marca, mas a mesma ainda pertence a empresa do pastor.

A marca

Fonte: Pleno News

Comentários