O suicídio assistido de doentes terminais é apoiado por 73% dos britânicos, segundo uma pesquisa da rede “BBC”.

Quase três de cada quatro entrevistados acham aceitável que um parente ou amigo ajude um ente querido em estado terminal a se suicidar.

No entanto, o apoio à prática caiu para 48% quando se perguntou às mesmas pessoas se esse tipo de eutanásia era aceitável caso a pessoa não estivesse em fase terminal.

Os resultados da pesquisa foram divulgados em um programa da “BBC” no qual foi entrevistada uma britânica recém-absolvida da acusação de assassinato por ter ajudado a filha a morrer.

Kay Gilderdale admitiu no tribunal que ajudou no suicídio assistido da filha, Lynn, de 31 anos. Diagnosticada com encefalomielite miálgica, a mulher vivia na cama desde os 15, fora hospitalizada mais de 50 vezes devido a vários problemas de saúde e tinha comunicado expressamente à mãe o desejo de morrer.

“Sei que fiz o que tinha que fazer por Lynn. Finalmente, ela está livre e em paz, que é o que queria. Faria tudo de nove, fossem quais fossem as consequências”, disse Gilderdale quando perguntada a respeito.

Ao contrário do ocorrido com essa mãe, outra britânica, chamada Francis Inglis, de 57 anos, foi condenada este mês a nove anos de prisão por ter matado o filho com uma dose letal de heroína.

Nesse caso, o paciente teve traumatismo craniano ao pular de uma ambulância e estava em estado vegetativo havia mais de um ano.

Fonte: EFE

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