Estudante de 18 anos disse que foi agredido com uma pistola por um segurança da igreja enquanto usava o banheiro.
A Igreja Universal do Reino de Deus de Taubaté virou caso de polícia.
O estudante M. L. S., 18 anos, disse que foi agredido com uma pistola por um segurança da igreja enquanto usava o banheiro, na tarde de quinta-feira. O estudante e a família são membros da Universal há mais de cinco anos e, por isso, o jovem se sentiu no direito de usar o banheiro enquanto andava pelo centro da cidade.
“O homem chegou e perguntou o que eu estava fazendo no banheiro, quando disse, me chamou de nóia (usuário de crack), tirou o revólver da cintura e começou a bater na minha boca dizendo que não podia e que era para eu ficar calado porque ele era policial; repetiu isso cinco vezes”, afirmou o adolescente.
O estudante conta que ao sair da igreja, ainda machucado, pediu socorro em uma base móvel da Polícia Militar na praça Dom Epaminondas e os policias disseram que era para ele se resolver na igreja. Ele retornou, chamou a polícia e registrou o Boletim de Ocorrência, mas o suposto policial sumiu e nem o pastor da igreja quis assinar a corrência.
Horas depois, o estudante voltou à igreja e encontrou o rapaz na Universal. “Ele tentou me intimidar, perguntou para minha mãe, olhando nos meus olhos, se ele mesmo tinha feito isso, eu disse que ‘sim’, na frente de todo mundo, afinal, quem se esquece de uma pessoa que coloca uma pistola na sua cabeça? Nem louco, né?”, afirmou S.
Segundo o jovem, o suposto policial afirmou por cinco vezes que era da polícia. “Me lembro muito bem disso, ficou repetindo. Ele é meio gordo, alto, olhos claros, tem cabelo ralo e usava blusa amarela. Estão querendo que eu diga outra coisa, que ele era careca, por exemplo, mas não é”, completou.
[b]Investigação
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O BOM DIA falou com o pastor da Universal que não quis assinar a ocorrência (José) e ele disse que prefere não comentar o caso. “Não sei de nada, só vi a polícia aqui e o menino fazendo essas acusações, não tenho nada o que falar”, disse o pastor.
Segundo o Comandante do 5°Batalhão da Polícia Militar de Taubaté, o tenente-coronel Marco Antonio Borges Monteirto, a mãe do menino já esteve na sede da PM e não reconheceu o suposto policial que agrediu o menino na sede. “Abrimos investigações preliminares para investigar nos outros batalhões. Se constatado, o policial identificado pode receber advertência e responder pelo caso”, afirmou.
[b]Fonte: Rede Bom Dia[/b]
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