A Polícia Civil prendeu no dia 17 deste mês na cidade de Manoel Ribas, no Paraná, Nilton Robson Benedetti, principal suspeito de ter matado o pastor Eber Castro de Oliveira, em Campo Grande.
A prisão ocorreu dois anos e cinco meses após o crime, que aconteceu dia 19 de abril de 2006. O corpo do pastor foi encontrado amarrado e carbonizado dentro do porta-malas de um veículo Apolo, no Jardim Anache.
A causa da morte apontada no laudo do IML (Instituto Médico Legal) é queimadura de 4º grau, o que segundo a polícia, indica que Eber foi queimado vivo. O suspeito já está preso na Capital.
A DEH (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Homicídios) chegou até Nilton após ele detalhar o crime a diversas pessoas em uma festa na cidade paranaense, onde estava morando.
Uma delas levou o caso até o conhecimento da polícia da cidade, que comunicou o fato à polícia de Campo Grande. Nilton agora nega que tenha matado o pastor.
Segundo o delegado Luís Carlos Rodrigues da Silva, o suspeito contou à testemunha que amarrou o pastor, que estava vestido de calça jeans, o colocou no porta-malas e incendiou o veículo.
Segundo relato de testemunhas à polícia, o motivo do crime teria sido desavenças entre Nilton, a esposa e Eber, que era pastor de uma igreja localizada ao lado da residência do casal.
O casal freqüentava a igreja, de onde a mulher era obreira. Após uma briga entre ela e o pastor, por liderança na igreja, o casal parou de freqüentar os cultos comandados por Eber, em outubro de 2005.
Após uns meses, o pastor decidiu erguer o muro da igreja que fazia divisa com a residência do casal. Houve novamente uma briga e Nilton teria ameaçado matar o pastor.
Em abril de 2006 o pastor foi encontrado morto. De acordo com o delegado responsável pelo caso, o objetivo agora é localizar a mulher que levou o pastor até o local do crime.
Fonte: Anastácio Noticias