Com o pagamento, o Ministério Público desistiria de propor uma ação solicitando que a Justiça determine a demolição do templo.
A Igreja Universal poderá pagar até R$ 96 milhões ao município de São Paulo como contrapartida pela construção irregular de seu templo na região do Brás, batizado de Templo de Salomão.
Essa é uma das possibilidade apresentadas pelo Ministério Público à igreja para que um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) seja firmado. Com um acordo assinado, a Promotoria desistiria de propor uma ação solicitando que a Justiça determine a demolição do templo.
Outra opção apresentada à igreja é a doação de um terreno que comporte 60 mil m² de construção para moradia popular. A terceira possibilidade seria um misto: parte em dinheiro, parte em imóvel. A obra, segundo a igreja, custou R$ 680 milhões.
Conforme a Folha revelou, a Universal usou informações falsas para aprovar as obras do templo: a igreja apresentou, em 2006, um pedido de reforma de prédio que havia sido demolido ao menos dois anos antes. A aprovação teve a participação de Hussain Aref Saab, suspeito de comandar esquema de corrupção na aprovação de obras na gestão Gilberto Kassab (PSD).
O templo vem funcionando com uma licença provisória. A autorização foi renovada pela gestão Fernando Haddad (PT), com o aval do Ministério Público Estadual.
[b]Fonte: Folha de São Paulo[/b]
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